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Jesus é uma lenda.
este colunista consegue ser ainda pior do que quando fala sobre economia. Os caras da porta do fundo apelaram falando sobre valores que são caros a alguns. Foram ao extremos provocando os que estavam do outro lado do extremo. Fosse humor trabalhado, focado coisas situacionais e contemporâneas não teria este problema. Deviam usar Abraão, Gandi, Buda, em vez de Cristo para repetirem o de sempre.
Vc é daqueles q acha q é vÃtima é o culpado. Nada justifica o ataque violento ao Porta dos Fundos. A situação é simples: os comediantes atuaram dentro da lei (quem acha q não, q apele ao judiciário), quem jogou as bombas incendiárias praticou um crime, punÃvel dentro da lei contra o terrorismo. Quem não admite isso, e justifica o terrorismo como resposta natural a uma suposta provocação, pouco acredita nas leis e na democracia.
Sendo assim, tentando seguir a sugestão e Moliere, pode-se dizer que se um grupo, mesmo apelando para o atalho fácil trilhado pelos incapazes que no desespero de serem notados pegam carona em referências expostas construÃdas com sangue numa Cruz, não é capaz de fazer um filme bom, deveria discretamente, não entrar, mas sair de cena pela porta dos fundos.
Prefiro a opinião do Marcos Lisboa, que o filme não é bom. Também há bons crÃticos qualificados para opinar. Filmes bons despertam paixões por méritos próprios e não fazendo cortesia com o chapéu alheio.
O filme parece que foi bom ou não teria despertado tantas paixões.
Os Romanos costumavam chamar de bárbaros todos os povos que possuÃam costumes diferentes e que não faziam parte do império. Já os colonizadores Europeus taxavam de bárbaros os habitantes nativos como uma maneira de justificar as conquistas e a escravização dos povos. É uma palavra muito pesada para se referir ao episódio do Porta dos Fundos que foi o produto da estupidez e ignorância de desocupados. Incapazes do pensamento crÃtico, provavelmente nem sabem o que é liberdade de expressão.
Há vários tipos de barbárie no paÃs. Um deles é praticado por especialistas, pessoas da Academia, q usam seu conhecimento para trair a opinião pública, mentindo sobre temas de difÃcil compreensão. Traem aqueles q acreditam na honestidade dessa gente, abusam de seu conhecimento para engana-los. O debate sobre a reforma do RGPS foi dos mais desonestos de nossa história, e poucos apunhalaram a verdade factual mais intensamente q o colunista. Lisboa é um homem honrado, diria Marco Antonio.
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