Enquanto um dos três Ps era condenado(preto, pobre e prostituta), não apareceu nenhum Político para aduzir sobre a "parcialidade" do Juiz. Bastou o Judiciário condenar um outro P , Político digo o Pirata que fez butim no erário, aparecer Alguém e fazer a exclusão e com isso o outro P, não ser atingido. Se a Esquerda é favorável:sou contra. Se bolsonaro é a favor? Sou contra! Ah, o aumento do custo de onde vai tirar o dinheiro?

Curioso. Nesta mesma data, este mesmo jornal apresenta manifesto de 50 juízes, 11 deles que atuaram em processos da Lavajato, ao contrário de você, Hélio, e diversos leitores, defendendo a figura do juiz de garantias!!! São mal informados? Estão investidos de má fé? Não. Como boa parte do País, e do Mundo, estão horrorizados com os desvios cometidos pela 13ª Vara de Curitiba, descumprindo a Lei, para fazer cumprir a lei.

Lei de abuso de autoridade( mordaça), crimes de corrupção encaminhados para a Justiça Eleitoral, Juiz de Garantia ( da impunidade?), nada disto era ao menos ventilado antes da Operação Lava Jato, onde bravos, honestos, corajosos funcionários da Lei passaram a fazer o que qualquer País decente faz, prender criminosos independente do status social. Vide questões judiciais envolvendo o ex-político Paulo Maluf

Vejo com muita desconfiança o Juiz de Garantia. Acho que precisamos fazer o "para casa" para depois pensarmos em evolução. País fraco, país sem educação e sem cultura. É muita confiança em quem não pode passar a referida responsabilidade

Vejo com muita desconfiança o Juiz de Garantia. Acho que precisamos fazer o "para casa" para depois pensarmos em evolução. País fraco, país sem educação e sem cultura. É muita confiança em quem não pode passar a referida responsabilidade

Caro Hélio. Quais a semelhanças e diferenças entre Juiz de Garantias do Brasil e Juiz de Instrução de França. Ambos sob a égide do Direito Romano-Germânico. Uma curiosidade. Quando mudei com a família de São Paulo para Belo Horizonte em 1964, votamos em Juiz de Paz! Mas, a finalidade era outra.

Uma discussão séria passaria pela redução no número de instâncias para recursos a duas como em qualquer país civilizado. Como foi implementada, a simples introdução do juiz das garantias será apenas mais um remendo na justiça mais cara e lenta do mundo.

Agora, criaram mais esses divercionismo chamado de juízes de garantias para render matérias, manchetes e artigos. Nenhum estudo é feito para apontar quantos processos seriam julgados se os juízes do Brasil inteiro tivessem só um mês de férias e não 60 dias (Lei Complementar 35/79, art. 66). E os recessos que paralisam até os próprios servidores. Isso, nem os próprios jornalistas mencionam. Aí, vem essa discussão inútil que não ajuda em nada a Justiça, sob nenhum sob nenhum aspecto.

Os problemas do Poder Judiciário brasileiro se assemelham às mortes por armas de fogo. "Armas não matam. Pessoas matam pessoas". Sempre se inventam soluções, que nunca solucionam. Desde a criação das diversas justiças especiais, Eleitoral, do Trabalho, Militar, Federal, que aumentaram a morosidade na busca da definição da competência para uma causa até os juizados de pequenas causas. Varas especializadas disso e daquilo. E em 2019 o STF julgou um processo iniciado em 1956...

Dr. Hélio é, como sempre, cirurgico vai no ponto. Sua coluna até parece um soneto. Dodecassilabicamente perfeito!