Djamila Ribeiro > Uma grata novidade Voltar

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  1. Rodolfo Maia

    A primeira edição original em inglês do livro é de 1984. A primeira tradução no Brasil é de 2019, 35 anos depois. O mesmo ocorreu com o excelente "Mulheres, raça e gênero", de Angela Davis, publicado originalmente em 1981 nos EUA e só recebendo a primeira tradução no Brasil em 2016, tb 35 anos depois. São dois pequenos exemplos de um silêncio imposto que foram rompidos graças à luta do feminismo negro no Brasil. Viva!

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  2. José Oliveira

    eu comprei este livro e queria presentear uma amiga que há três anos assumiu, mais ou menos, no Brasil e em outros lugares isso não é fácil, que é lésbica ou sei lá o quê e levou uma amiga para morar com ela, entretanto, parece que não se aceita parda, lésbica e suburbana e fica na moita, e perguntei se ela queria esse livro de presente mas ela não respondeu nada. eu compreendo e acho que fui mais uma vez inconveniente, e ela é uma pessoa maravilhosa, linda e tem dois cursos universitários, mas

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  3. José Oliveira

    Além destes textos de Audre Lorde que cita, gostei muito de “Idade, raça, classe e sexo: as mulheres redefinem a diferença” e a perturbadora, luminosa e necessária entrevista concedida a Adrienne Rich, outra escritora e poeta branca, também lésbica e feminista das mais importantes de sua geração. Mas resta saber se todas as lésbicas, negras, pardas ou brancas, o que dá quase no mesmo, querem ser instigadas ou mesmo agir, ainda que contra o seu passado e o seu presente! Uma ou outra sei que não!

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