Opinião > Desserviço público Voltar
Comente este texto
Leia Mais
O artigo é infeliz ao não informar que o "esfolamento" do OGU é dado pelas despesas financeiras, que são os juros que a União deve aos bancos.
O que existe de fato, com a complacência de grande parte da imprensa, é uma tentativa de se acabar com os servidores concursados pra dar lugar aos comissionados, que além de não terem que passar pelos filtros do concurso público, ainda terão que prestar continência aos seus padrinhos polÃticos, se é que me entendem.
O que li nesse editorial "Desserviço Público", a velha máxima: Quem paga a banda escolhe a música. A Folha ainda tem tempo para se redimir da falácia da reforma da previdência e dispor o outro lado da moeda, sobre a reforma administrativa, a reforma da previdência e de outras. Vender a morte do trabalhador brasileiro, servidores públicos, sem se quer ler o que o outro lado tem para mostrar é na verdade pura maldade com os leitores.
O editorial da folha ataca a serviço de quem os minguados servidores públicos deste paÃs. Colocar na conta de funcionários públicos, terceirizados, trabalhadores das OS, os Comissionados é apenas levar a falência os servidores sérios concursados deste paÃs. Dizer que salários de servidores públicos são maiores do que na iniciativa privada é outra mentira. A Folha nunca trouxe aos seus leitores o outro lado da moeda, assim foi com o fim da previdência dos trabalhadores brasileiros.
Guedes e Bozo tentam desmantelar o serviço público, e eu espero há 3 anos que o INSS libere a minha aposentadoria. O processo já está na justiça. Foi a opção que a advogada escolheu para ver se a coisa anda. Ou seja, enquanto o cidadão aguarda pelos seus direitos, os atuais dirigentes do governo federal só pensam em cortar servidores que estão lá para servir ao povo. O servidor tem de ser treinado e valorizado e não virar carta fora do baralho.
o artigo parte do pressuposto de que as pessoas que vão decidir quem tem bom ou mau desempenho irão agir de forma imparcial e estão qualificadas para isso. ora, o exercicio do poder na administração pública está submetido ao interesse de quem as nomeia. por que existem fraudes em licitação? por que quem nomeia pessoas para as comissões de licitação já sabe de antemão com quem pode contar.
O poder Executivo é a bola da vez, toda vez... Acabar com a estabilidade e oferecer FGTS ao servidor? Demitir o funcionário de carreira, concursado, e empregar os “peixes” dos polÃticos da ocasião? Sério que os funcionários-fantasmas são os concursados e não os indicados por polÃticos de todos os partidos??? E, numa análise rasa, a Folha reitera a sua posição pró-Guedes: menos Estado provedor para o cidadão, mais Estado provedor para as empresas.
Serviço público não é uma fábrica de tecidos da UK da época da revolução industrial. Ninguém mais trabalha mecanicamente 8 horas por dia. Nem os jornalistas de hoje; que até choram quando ficam de fora de uma licitaçãozinha. Nos EUA os orçamentos do setor público (municipal, estadual e federal) ultrapassam 8 trilhões de dólares. Claro que há distorções. Até a toyota faz recall. Tudo precisa melhorar, sempre.
E daÃ? MAM
"Os gastos excessivos com o funcionalismo —estes, sim, uma anomalia global— devem-se a privilégios salariais e previdenciários". Exato, Folha, a sociedade não pode mais aceitar privilégios imorais que agraciam diversos servidores públicos: férias de 60 dias, penduricalhos que levam a remunerações superiores ao teto, vencimentos iniciais (e finais) totalmente descolados da nossa realidade. Só poderemos pleotear ser uma sociedade decente quando extiparmos essas benesses descabidas e imorais.
Texto equivocado ou no mÃnimo com um ponto de vista distorcido. A estabilidade no serviço público, conseguida após aprovação em concurso público, evita que os funcionários públicos passem a servir a um governo A ou B e que sofram pressões polÃticas igual aos contratados ou comissionados que em tempo de eleição fazem campanha para quem os contratou. A estabilidade é uma maneira de tornar o servidor empregado do povo e não de polÃticos.
E o povo deve manter o eterno emprego daquele que não produz, pois o improdutivo se torna mais importante do que o interesse do povo ?
Em ano de reforma administrativa anunciada, cabe à grande imprensa ecoar o governo? O texto se "esquece" que servidores não têm fundo de garantia. São concursados, isto é, há competência reconhecida. É fácil culpar médicos e enfermeiros pela falta de equipamentos ou demonizar professores que lecionam em salas superlotadas. Enfim, pressões polÃticas sobre a estabilidade podem gerar um estado apropriado por grupos (ex: o outro editorial). A Folha gritou quando quase excluÃda de licitação pública.
Caro Ricardo. Não servidores, com ajuda da imprensa, tendem a perceber servidores como incompetentes e privilegiados. Em época de desmonte de direitos trabalhistas (modelo Chile e EUA), isto tende a se agravar. Mas, já há mecanismos de avaliação de desempenho, ainda que a Folha ache que poucos servidores sejam demitidos. Por outro lado, não há dispositivo legal de FGTS para servidores e é nestas condições que o Estado convoca o cidadão ao concurso. Haverá perseguição legalmente sancionada.
Não sou contra a demissão de servidor por insuficiência de desempenho. O grande desafio é montar um mecanismo que evite a demissão por mera perseguição, polÃtica inclusive, coisa que no atual desgoverno cairia como uma luva. Outra questão importante é, se o servidor não possui FGTS, em caso de demissão, este deveria então fazer jus a mecanismo equivalente. Prega-se a igualdade entre servidores e trabalhadores privados, e isso não pode significar menos direitos a um ou outro.
Texto simplista e que não menciona o outro lado da moeda. Com o fim da estabilidade, haverá uma verdadeira caça à s bruxas. Basta eu não ir com a cara do sujeito e ponho ele pra fora. Essa matéria da Folha presta um desserviço, a não ser que consigam criar critérios objetivos, isso é uma leviandade. Claro que existem funcionários públicos ruins, mas essa avaliação tem que ser objetiva. Os empregos públicos servem o Estado e não a polÃticos.
Inclua na estabilidade os fiscais do meio ambiente. E tambem manter o poder de policia deles para evitar a famigerda ingerencia politica q pode desfazer qualquer administrativo liquido e certo.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Você me lembra o conto da raposa que queria comer maçãs, mas não tinha competência para subir nas árvores e buscá-las. Passou a odiar maçãs.
Há um idiota também.
Do ponto de vista da produtividade, o maior imperativo para o setor público não são necessariamente custos, mas a qualidade e a quantidade do serviço que ele entrega para a população. Em alguns casos como Rreceita na declaração de impostos e o TSE na organização das eleições, estamos entre os melhores do mundo, mas o mesmo não acontece na educação e saúde. Cabe aos lÃderes do governo usar a experiência da Receita e TSE em outros setores cujo desempenho deixa a desejar.
Nunc pensei que pudesse concordar com o senhor Cloves.
Ricardo, já morei em paÃses diferentes como EUA, Holanda e México onde tive que fazer declaração de renda e posso garantir que a nossa receita dá de goleada em todos eles. É preciso parar com a ideia de que tudo no Brasil é ruim. Existem núcleos de excelência no serviço público que precisam ser reconhecidas e usadas como exemplos para outros setores. Quem não se lembra da eleição entre o Bush e o Al Gore que terminou em briga com funcionários do TSE deles tentando ler os votos em papel?
Receita entre os melhores do mundo? Só se for em perseguição a assalariados né, pois profissionais liberais, comerciantes, empresários etc, pagam o quanto querem, na cara dura, e não vejo esforço algum deste órgão para combater tamanha sonegação.
No atual governo não é improvável que competência fosse ser terrivelmente cristão.
O problema não será o mau desempenho, mas quem avaliará o desempenho. Não há dúvidas de que panelinhas pra lá de improdutivas se formarão e se protegerão. Esse risco é tão certo quanto 2 + 2 = 4.
Verdade. O maior ponto fraco destas propostas de avaliação é: quem avaliará? O chefe indicado por conveniências polÃticas?
Texto confuso, que mais demonstra, da parte de quem o escreveu, indignação fundada em senso-comum e idéias apriorÃsticas. A estabilidade de fato traz problemas que causam ineficiência para a máquina pública. E, sim, há privilégios e altos salários para alguns. Entretanto, isto está longe de ser a realidade para a maioria de servidores públicos, principalmente do Executivo. Porém, a Folha propõe justamente manter o privilégio das carreiras que estão no topo, entre elas, juÃzes. Contraditório.
A estabilidade necessária para proteger o serviço público contra pressões polÃticas indevidas....como a reportagem mostrou se o servidor cometer ilegalidades poderá ser demitido
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Opinião > Desserviço público Voltar
Comente este texto