Conrado Hübner Mendes > A corrupção do Judiciário é institucional e não se confunde com corrupção do juiz Voltar
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Sou professora de dir constiticional na Universidade Federal em Sergipe, estado que foi noticia recentemente exatamente pela folha de pagamento dos desembargadores locais, alguns dos quais contemporaneos de faculdade. Estado pequeno, pronvinciano e pobre, segundo os dados oficiais. Sinto me absolutamente aliviada ( ha esperanca , meu Deus??) quando leio reflexao sobre este tema, especialmente em um contexto mais amplo da corrupcao institucional. Compartilhei o texto para discussao em sala.
Que mais pessoas leiam esse texto! Continue com o bom trabalho. Aguardo as próximas colunas.
Conrado foi na mosca! A mim também causa espécie a legitimação social de tais privilégios, resumÃvel na fórmula "juiz tem que ganhar muito porque estudou/porque é uma profissão de risco". É razoável que, num paÃs de proverbial desigualdade como o Brasil, um agente público ganhe 40 salários-mÃnimos? Que tenha o dobro de férias do trabalhador ordinário? Que receba "auxÃlios" para engordar sua renda para além do já vultoso subsÃdio? Todo penduricalho é antirrepublicano na origem!
pela 1ª vez li neste jornal um esquerdista falando mal do serviço público brasileiro... vai levar um puxão de orelhas dos cumpanhêros... vai perder a coluna... Ele não entendeu que as bases da seita, digo, do partido estão no serviço público...
Esse cara tá brincando!
pela 1ª vez um esquerdista escreve contra o serviço público.... vai levar uns puxões de orelha dos cumpanhêros... vai perder a coluna do jornal... Ele não entende que a área pública é a grande base polÃtica da seita, digo, do partido... A área pública corrupta é que garante a existência de partidos de esquerda, cumpanhêro.... vai se dar mal, talkêi?
Já que "Reforma" é a palavra da moda, fica a pergunta: quando será feita a Reforma do Judiciário?
O assunto é dos mais relevantes e o autor aponta para setores realmente privilegiados da população. Mas não é tudo. Existe uma diferença básica entre as duas formas de "desvios" de recursos públicos: uma delas não está publicamente exposta e portanto não pode ser descartada. O fato de praticar uma das formas não implica que a outra seja pouco praticada. E mais, o incentivo para investigar polÃticos é maior em função da própria luta polÃtica.
Perfeito. Direto ao ponto. O artigo exprime o pensamento dos brasileiros e expõe um dos pilares a desigualdade social do paÃs. Pior que isso, ao criar mecanismos de auto proteção a margem da constituição, o judiciário acaba sedo fiador da corrupção. Parabéns Professor Conrado.
Parabéns Professor por expor essa vergonha que é nosso Poder Judiciário. Nenhum paÃs que se preze e seja digno de ser considerado uma Nação deveria admitir essa podridão institucionalizada.
O professor foi claro, objetivo, colocando em palavras toda a nossa indignação pelos privilégios dessa casta que tem um lobby imbatÃvel!
Maravilhosa coluna. Poucos têm a coragem e a clareza de colocar o dedo na ferida dessas castas que são as carreiras jurÃdicas do Estado brasileiro. Reforma administrativa? Estão fora. Só para o pessoal da educação e da saúde públicas, que ganham em média 3 mil reais, mas o governo joga para o povo que são os culpados do déficit do governo.
Professor Conrado, artigo maravilhoso e esclarecedor! Neste paÃs tão desigual, é sempre oportuno compreender as causas perversas da nossa miserável e histórica realidade!
Professor, o senhor foi brilhante. Parabéns.
O melhor artigo sobre o judiciário já lido por mim. Parabéns ao autor, pois é totalmente irracional aceitar tantas regalias face a um PaÃs tão desigual. Espero o surgimento de mais artigos desse nÃvel, pois devemos , como cidadãos, exigir moralidade nos salários públicos. Todos os poderes são importantes na Democracia, não compactuo com os insurgentes desmiolados favoráveis ao fim do judiciário, porém uma restruturação na carreira seria importante. Principalmente no quesito salário e benefÃcios.
Reportagem perfeita. Parabéns ao Sr. Conrado.
A fala da juÃza sei lá o que Gil é sintomática: está criada, definitivamente, a casta do judiciário. Pior que as castas na Ãndia. Lá, pelo menos, estão tentando acabar. Dos três poderes o judiciário ganha longe em corrupção.
Quase perfeito! O Judiciário é apenas um dos focos metastáticos desse câncer chamado corrupção que dá ao paciente chamado Brasil um prognóstico sombrio, infelizmente.
Excelente reportagem, o judiciário brasileiro é caro, lento, ineficiente, cheio de recursos e com boa parte dos juÃzes presos a ideologias que usam ao dar sentenças estranhas. Passou da hora do paÃs acabar com isso e a única forma é tirar a autonomia financeira do judiciário porque eles se acham merecedores de toda sorte de absurdos, privilégios e sinecuras. Um poder indecente, desonesto e pior, inimputável.
É uma abominação. Há algo que possamos fazer, professor? Nós, os cidadãos que pagamos por esse escárnio, dispomos de algum mecanismo para coibir esse absurdo?
O pior judiciário do mundo dos regimes democráticos, e se fosse de uma ditadura, seria bem avaliado, pelo exclusão que faz dos pobres, pretos e putas.
Parabéns pela reportagem!!
Excelente Reportagem! Parabéns! Duas Dimensões claras das ilicitudes do Judiciário. Por outro lado é lá de dentro que está saindo esta revolução tirando o paÃs da Lei de Gerson para a Lei de Moro. Já está na hora de começar também a Lava Toga.
Até que enfim apareceu alguém com coragem suficiente pra botar o dedo na ferida. Vamos ver por quanto tempo.
Uma terra que vive de injustiças não pode prescindir de uma casta com pedigree questionável... Essa abominação é de embrulhar o estômago, mas faz parte da funcionalidade de nossa sociedade. Afinal de contas, já ficou demonstrado que essa terra de espalhafatos, governada por milicianos, o andar de cima acha chic viver no meio de Milhões de Miseráveis.
Oque você quer ser quando crescer? Filho de Juiz ou de dono de cartório.
Caro, não existe dono de cartório. O cartório é do Estado. Se quiser ser titular da delegação, preste um concurso e seja feliz. https://www.vunesp.com.br/TJSP1703
Tem de ser ignorante (no sentido literal de ignorar) para fazer a afirmação de que o Pode Judiciário brasileiro é o mais caro do mundo. Há uma diferença basica e elementar na comparação, que um professor não poderia desconhecer. Nos demais paises a estrutura do Judiciário não lhe pertence. Na grande maioria predios, servidores, mobiliario e a manutenção da máquina estatal integra orçamento do Poder Executivo.
Há vários levantamentos que apontam o Judiciário Brasileiro como um dos mais caros do mundo em relação ao PIB. Logo, ignorante é o comentarista.
Agradeço ao autor. Parabéns à FSP por tê-lo contratado.
Além disso, é ineficiente, uma vergonha
Grande colunista, dá nome aos bois e à s boiadas. Coisa rara neste paÃs de pizzaiolos e lambe botas. E ainda por cima escreve bem. Aleluia. Parabéns à Folha também.
O Judiciário não faz leis (é o Legislativo).
Alheio a isso, lobby e troca de favores não existem.
Disse tudo. Parabéns pelo texto corajoso e verdadeiro, dando nome aos bois. Aguardo as próximas colunas e a análise do autoritarismo e comportamento autocrático da magistratura.
Falou tudo. É isso mesmo. Roubo legalizado.
E os de legatário de cartórios? Não fazem parte desta corrupção institucional do judiciário? Estão ligados à ele! Ganham muito , mas muito mais que um juiz...
De fato, verdadeiros feudos concedidos na República, cujos titulares cobram corveia, talha, etc, sob a roupagem de emolumentos e outras taxas. Mas não tira o peso da crÃtica do autor à formatação dos poderes/cargos/remunerações dos magistrados.
O salário mÃnimo no Brasil é de R$ 1.039,00. Considerando que uma "pessoa comum" trabalhe por 35 anos sem ficar desempregada, ela ganhará impressionantes R$ 470.000,00. Considerando que A Exma Sra. JuÃza de Direito de Pernambuco recebeu o valor de R$ 1.200.000,00 em um mês, a nossa "pessoa comum" teria que reencarnar 3 vezes para receber o mesmo valor. É isso justo para um paÃs que possui uma das maiores desigualdades do mundo?
O salário mÃnimo no Brasil é de R$ 1.039,00. Considerando que uma "pessoa comum" trabalhe por 35 anos sem ficar desempregada, ela ganhará impressionantes R$ 470.000,00. Considerando que A Exma Sra. JuÃza de Direito de Pernambuco recebeu o valor de R$ 1.200.000,00 em um mês, a nossa "pessoa comum" teria que reencarnar 3 vezes para receber o mesmo valor. Podemos considerar isso justo para um paÃs que possui uma das maiores desigualdades do mundo?
Obrigado por mais esta brilhante análise.
Parabéns, Conrado, siga em frente na denúncia da imoralidade do Judiciário, Ministério Público, TCU, AGU e DPU, e que chegue aos ouvidos e sensibilize os nossos parlamentares. O povo brasileiro não pode mais aceitar privilégios imorais que agraciam diversos servidores públicos: férias de 60 dias, penduricalhos que levam a remunerações superiores ao teto, vencimentos iniciais (e finais) totalmente descolados da nossa realidade. Isso tem que acabar, já!
Corajosa matéria. Disse tudo que gostarÃamos de dizer. Parabéns ao articulista. Temos um câncer arraigado no Brasil. É institucional.
Impressionante como o judiciário conta com defensores. Salários como os que são pagos a está juÃza de Pernambuco são um total escárnio.
Excelente. Já passou da hora de mexermos nesse feudo que é o Judiciário. Continue com artigos assim, essa casta corporativa, perdulária, insensÃvel, arrogante em grande parte é um acinte mesmo. E quando são pegos roubando são aposentados com todos os rendimentos!
Esse ressentido foi contratado pela FSP com a única finalidade de atacar o judiciário. Ele se acha o último gênio da raça, mas está mais para um menino mimado cujo pensamento intelectual tem a profundidade de um pires.
Pelo visto, a carapuça serviu e ainda propõe censura. Só faltava essa.
Atacando o mensageiro e não a mensagem? Diz aÃ, você é juiz de qual vara?
Ao Sr. Matos faltaram argumentos, então resolveu fazer molecagem aqui nos comentários. Que vergonha defender o que a matéria questiona!
Aimar, apresente argumentos contrários ao que foi dito no artigo. Atacar a pessoa é atitude miúda.
Concordo com vc, Aimar. Afinal, como o seu, meu pai também é juiz.
É tão bom quando o autor se dedica ao tema em que é especialista. (Dica: deixe economia para o Marcos Lisboa, o Marcos Mendes e a CecÃlia Machado. Não que você já não saiba tudo, mas talvez você poderia até aprender algo com eles...)
Ou seja, fique com as ciências do Direito e da PolÃtica e deixe as profecias e pajelanças para os economistas...
Conrado Hubner foi uma grande aquisição para a FSP, nosso novo Ruy Barbosa.
O erudição de Ruy, a dialética de Nabuco e o faro e descortino de Jânio de Freitas. Salve nosso grande tribuno!
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