O douto Cloves ataca outra vez ; 'colunista sofre de ilusão de discernimento assimétrico, a crença de que ela entende melhor o ponto de vista dos outros do que os outros entendem o dela" - exatamente o que ele faz ! em seguida sua ilusao assimetrica de discernimento indica o caminho de luz : as universidades formam burocratas para a iniciativa privada - que tambem sofre a tal ilusao Cale-se Cloves

lendo alguns comentários dos cupinchas da velhinha vermelhinha, só dá vontade de rir.... Fica claro que não estão querendo "ligar o nome à pessoa"... Depois procurem no dicionário o que significa a "autonomia administrativa e acadêmica" que a velhinha corporativista quer... mas, não vai conseguir! É o desejo ardiloso de usar o dinheiro dos brasileiros de bem para finalidades inconfessáveis, sem prestar satisfações aos donos do dinheiro...

É um texto razoável. É uma constatação sim, entretanto o pano de fundo da precariedade do financiamento de pesquisa e pesquisadores tem um leque maior de prejuízos ao desenvolvimento da sociedade brasileira.

As Universidades eram o orgulho do sistema público, pois sempre foram um motor da inovação. Como a professora bem apontou, em todo o planeta funciona dessa forma. Há 5 ou 6 anos, ler estes comentários abaixo, de pessoas mal informadas, mal intencionadas e ignorantes, era até divertido. Mas atualmente virou uma catástrofe: uma epidemia de crendices, asneiras e estupidez estão tomando conta do mundo acadêmico. Basta ler algumas mal traçadas linhas do próprio ministro da Educação. Vergonhoso.

deixa eu ver se entendi... o dinheiro dos cidadãos de bem financia as universidades públicas... então, esse dinheiro passaria a ser propriedade dos empregados das universidades públicas, que o utilizariam como bem entendessem... É isso? vá se catar, tia....

É verdade que a pesquisa básica é financiada com impostos compusoriamente retirados dos cidadãos na maior parte do mundo. Mas tenho dúvidas de que esse seja o caminho de uma sociedade que se pretenda democrática. Acho que o financiamento devia ser voluntário, e as universidades fazerem campanhas públicas de arrecadação de recursos. Se os pastores conseguem para a religião, os reitores conseguirão para a ciência.

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Herminia, voce vinha vindo bem, porem no ultimo parágrafo, nao deu para segurar, não é? Pau no Bolsonaro (o qual no momento está botando fogo na Austrália). Primeiro, produzimos pouco, segundo, (com exceções) baixa qualidade cientifica. Essa dissociação universidades/ empresas explica em parte poucas pesquisas de ponta ou que resultam em patentes. Miramos muito em Cuba, esquecendo de mirar a Coréia....

Mais uma valiosa colaboração de Maria Hermínia para o debate informado sobre a importância e a realidade da universidade pública, e sobejamente ilustrativa do descalabro intelectual e da ma-fé de propósitos do atual governo em relação à produção do conhecimento no país.

A colunista sofre de ilusão de discernimento assimétrico, ou seja, a crença de que ela entende melhor o ponto de vista dos outros do que os outros entendem o dela. O problema das universidades públicas é que elas ainda adotam um modelo do Século 20 ou de antes. Em vez de formar pessoas que resolvam os problemas críticos do país continuam formando burocratas para a iniciativa privada e governo cuja preocupação é manter o status quo enquanto o país precisa de pessoas que mudem o status quo.