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  1. Luiz Candido Borges

    A posição da FSP me parece demasiadamente "dentro da caixa", em última análise nivelando em termos fiscais a produção centralizada de energia a partir dos combustíveis fósseis e a produção descentralizada por meios renováveis e não poluentes. Esta segunda opção é preferível, prioritária, é o futuro e merece ser incentivada. Isto contribuirá decisivamente para que o "número reduzido de produtores de energia solar" se torne um "grande número". Há várias maneiras de "defender os pobres"...

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    1. Paulo Roberto Schlichting

      O editorial é claro e correto. Ultrapassado o período de implantação e consolidação dos projetos, o que se propõe é a revisão do grau e da forma como o incentivo é concedido. Racionalidade. Da forma como está há uma iníqua transferência de renda em favor de grupos organizados para tal (lobby) bancado pelo conjunto dos consumidores.

  2. EDUARDO BASTOS

    Governo algum deve dar subsídio a qualquer área produtiva. Só serve para aumentar a corrupção e gerar desalocação de recursos.

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  3. beatriz rosenberg

    Fato é que o cidadão comum conhece muito pouco sobre a estrutura dos custos de geração/distribuição de energia elétrica. Entendo, por exemplo que o aumento da produção de geração distribuída (painéis solares domésticos, por exemplo), implica menores investimentos em estações distribuidoras por parte das concessionárias. Quanto isso impacta nas contas dessas empresas? Em um país "solar" como o nosso, esse desenvolvimento é inevitável e necessário. Por que não planejar desde já?

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  4. beatriz rosenberg

    Fato é que o cidadão comum conhece muito pouco sobre a estrutura dos custos de geração/distribuição de energia elétrica. Entendo, por exemplo que o aumento da produção de geração distribuída (painéis solares domésticos, por exemplo), implica menores investimentos em estações distribuidoras por parte das concessionárias. Quanto isso impacta nas contas dessas empresas? Em um país "solar" como o nosso, esse desenvolvimento é inevitável e necessário. Por que não planejar desde já?

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  5. Ney Fernando

    O Elio Gaspari afirmou o contrário em recente coluna aqui mesmo na FSP. O jornal deveria esclarecer quem realmente é o soldado no passo certo nessa história.

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  6. Sergio K Rodrigues

    Está história de subsídio é algo plantado pelas concessionárias de energia que querem uma fatia do valor gerado através do investimento privado. Na geração distribuída nunca a conta fica zerada, pois a concessionária já cobra pelo valor da utilização da rede para armazenar a energia. E mesmo se houvesse subsídio, a pergunta é sobre quanto é o subsídio sobre a utilização das termoelétricas frente ao que seria o subsídio sobre uma energia limpa.

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  7. José Francisco

    Uma "intervenção" do governo ( executivo, legislativo) na economia - dispensar a taxação da energia solar, não é o mesmo que aumentar despesas - para favorecer uma região pobre como o Nordeste, parece-me uma atitude sensata, num esforço a mais para combater as gritantes desigualdades sociais de um país gigante que a cada dia revela-se incapaz (desinteressado?) de governar-se a si mesmo. A atitude do presidente, apoiada pelo legislativo, não foi uma atitude irresponsável.

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  8. EDUARDO BASTOS

    Com esse Editorial histórico, parece que FSP acordou de um sono profundo em que estava por quase 20 anos e passou a perceber que subsídios são ruins e que o estado interventor também. E notem que nem houve contextualização, mostrando que subsídios foram usados de modo irresponsável pelos governos Lula e Dilma. A FSP prefere ser pontual quando lhe convém. Pelo menos, a FSP mostra que é contra os subsídios e contra o intervencionismo. Ficava quietinha nos governos petistas.

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    1. EDUARDO BASTOS

      Ressalto o que falei acima e reafirmo minha posição. Ao contrário das focas adestradas petistas (como o leitor abaixo), eu faço pesquisas antes de publicar. Tem gente aqui que dói, tamanha a igno/rância. É típico de progressistas.

    2. Eduardo Rocha

      Faça uma busca no site da FSP com palavras-chave "subsídios" e "tarifa", que é possível verificar que o que você disse é falso como nota de três reais. Não sei se você é só um igno.rante pregui.çoso ou é um mentir.oso mal-intencionado. Como a norma do governo Bozo e seus mínions é divulgar notícias falsas, tenho minhas suspeitas.

  9. Peter Janos Wechsler

    Depois da coluna de ontem de Gaspari, fica difícil engolir os argumentos apresentados neste artigo.

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  10. Paulo Roberto Schlichting

    Mais uma demonstração de despreparo e autoritarismo presidenciais. Muito pertinentes as considerações do editorial em relação aos presidentes das casas legislativas: o lobby do setor tem padrinhos influentes!

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    1. Paulo Roberto Schlichting

      Concordo, Eduardo.Dilma foi um desastre de mandonismo na condução da economia. Quanto a Lula, é possível e honesto reconhecer seus êxitos e condená-lo pelos descaminhos pelos quais deve ser responsabilizado. Há uma distinção fundamental a ser considerada: o atual governo toca uma agenda gradual de afronta às instituições da democracia pari passu à outra, regressista-obscurantista, cujos estragos se espalham na educação, cultura, política externa, ambiental, reconhecimento de minorias...é longo..

    2. EDUARDO BASTOS

      Dilma e Lula também eram autoritários e despreparados? Lembra que a rainha louca baixou as tarifas /na canetada/? Isso não é populismo econômico?

  11. EDUARDO BASTOS

    Eu adoro quando a FSP crítica o populismo interventor de Bolsonaro hoje e ficava calada nos governos Lula e Dilma, que ajudavam empresários e reduziam tarifas de luz /na canetada/. Só mesmo Bolsonaro para inverter o sinal da FSP que, agora, crítica o subsídio (algo certo de um ponto de vista liberal). Basta ser Bolsonaro, que a FSP é contra. E, sendo contra, começa a defender o capitalismo sem subsídios. Valeu Bolsonaro!

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  12. JEFFERSON DE AQUINO GUATURA

    Esses subsídios foram criados pelo Partido dos Trabalhadores: populismo petista.

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    1. EDUARDO BASTOS

      Exatamente, mas a FSP esconde isso sutilmente e não crítica seus efeitos malignos no setor. Subsídios nunca são válidos e sempre gerarão distorção has alocações e privilégios. Mas o melhor é ler a FSP criticar a manutenção deles. Fazer com que a FSP critique subsídios e fale em estado interventor já ganhou meu dia. Mostra que ela está preocupada em atacar o governo, mesmo que isso contraste com anos de silêncio de crítica econômica à Lula e Dilma. Temos que guardar esse Editorial.

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