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A posição da FSP me parece demasiadamente "dentro da caixa", em última análise nivelando em termos fiscais a produção centralizada de energia a partir dos combustÃveis fósseis e a produção descentralizada por meios renováveis e não poluentes. Esta segunda opção é preferÃvel, prioritária, é o futuro e merece ser incentivada. Isto contribuirá decisivamente para que o "número reduzido de produtores de energia solar" se torne um "grande número". Há várias maneiras de "defender os pobres"...
O editorial é claro e correto. Ultrapassado o perÃodo de implantação e consolidação dos projetos, o que se propõe é a revisão do grau e da forma como o incentivo é concedido. Racionalidade. Da forma como está há uma inÃqua transferência de renda em favor de grupos organizados para tal (lobby) bancado pelo conjunto dos consumidores.
Governo algum deve dar subsÃdio a qualquer área produtiva. Só serve para aumentar a corrupção e gerar desalocação de recursos.
Fato é que o cidadão comum conhece muito pouco sobre a estrutura dos custos de geração/distribuição de energia elétrica. Entendo, por exemplo que o aumento da produção de geração distribuÃda (painéis solares domésticos, por exemplo), implica menores investimentos em estações distribuidoras por parte das concessionárias. Quanto isso impacta nas contas dessas empresas? Em um paÃs "solar" como o nosso, esse desenvolvimento é inevitável e necessário. Por que não planejar desde já?
O Elio Gaspari afirmou o contrário em recente coluna aqui mesmo na FSP. O jornal deveria esclarecer quem realmente é o soldado no passo certo nessa história.
Está história de subsÃdio é algo plantado pelas concessionárias de energia que querem uma fatia do valor gerado através do investimento privado. Na geração distribuÃda nunca a conta fica zerada, pois a concessionária já cobra pelo valor da utilização da rede para armazenar a energia. E mesmo se houvesse subsÃdio, a pergunta é sobre quanto é o subsÃdio sobre a utilização das termoelétricas frente ao que seria o subsÃdio sobre uma energia limpa.
Uma "intervenção" do governo ( executivo, legislativo) na economia - dispensar a taxação da energia solar, não é o mesmo que aumentar despesas - para favorecer uma região pobre como o Nordeste, parece-me uma atitude sensata, num esforço a mais para combater as gritantes desigualdades sociais de um paÃs gigante que a cada dia revela-se incapaz (desinteressado?) de governar-se a si mesmo. A atitude do presidente, apoiada pelo legislativo, não foi uma atitude irresponsável.
Com esse Editorial histórico, parece que FSP acordou de um sono profundo em que estava por quase 20 anos e passou a perceber que subsÃdios são ruins e que o estado interventor também. E notem que nem houve contextualização, mostrando que subsÃdios foram usados de modo irresponsável pelos governos Lula e Dilma. A FSP prefere ser pontual quando lhe convém. Pelo menos, a FSP mostra que é contra os subsÃdios e contra o intervencionismo. Ficava quietinha nos governos petistas.
Ressalto o que falei acima e reafirmo minha posição. Ao contrário das focas adestradas petistas (como o leitor abaixo), eu faço pesquisas antes de publicar. Tem gente aqui que dói, tamanha a igno/rância. É tÃpico de progressistas.
Faça uma busca no site da FSP com palavras-chave "subsÃdios" e "tarifa", que é possÃvel verificar que o que você disse é falso como nota de três reais. Não sei se você é só um igno.rante pregui.çoso ou é um mentir.oso mal-intencionado. Como a norma do governo Bozo e seus mÃnions é divulgar notÃcias falsas, tenho minhas suspeitas.
Depois da coluna de ontem de Gaspari, fica difÃcil engolir os argumentos apresentados neste artigo.
Mais uma demonstração de despreparo e autoritarismo presidenciais. Muito pertinentes as considerações do editorial em relação aos presidentes das casas legislativas: o lobby do setor tem padrinhos influentes!
Concordo, Eduardo.Dilma foi um desastre de mandonismo na condução da economia. Quanto a Lula, é possÃvel e honesto reconhecer seus êxitos e condená-lo pelos descaminhos pelos quais deve ser responsabilizado. Há uma distinção fundamental a ser considerada: o atual governo toca uma agenda gradual de afronta à s instituições da democracia pari passu à outra, regressista-obscurantista, cujos estragos se espalham na educação, cultura, polÃtica externa, ambiental, reconhecimento de minorias...é longo..
Dilma e Lula também eram autoritários e despreparados? Lembra que a rainha louca baixou as tarifas /na canetada/? Isso não é populismo econômico?
Eu adoro quando a FSP crÃtica o populismo interventor de Bolsonaro hoje e ficava calada nos governos Lula e Dilma, que ajudavam empresários e reduziam tarifas de luz /na canetada/. Só mesmo Bolsonaro para inverter o sinal da FSP que, agora, crÃtica o subsÃdio (algo certo de um ponto de vista liberal). Basta ser Bolsonaro, que a FSP é contra. E, sendo contra, começa a defender o capitalismo sem subsÃdios. Valeu Bolsonaro!
Esses subsÃdios foram criados pelo Partido dos Trabalhadores: populismo petista.
Exatamente, mas a FSP esconde isso sutilmente e não crÃtica seus efeitos malignos no setor. SubsÃdios nunca são válidos e sempre gerarão distorção has alocações e privilégios. Mas o melhor é ler a FSP criticar a manutenção deles. Fazer com que a FSP critique subsÃdios e fale em estado interventor já ganhou meu dia. Mostra que ela está preocupada em atacar o governo, mesmo que isso contraste com anos de silêncio de crÃtica econômica à Lula e Dilma. Temos que guardar esse Editorial.
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