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A contundência do racismo é apanágio de quem o sofre. Só não sei se delimitar o "povo negro" como um corpo estranho dentro do paÃs, se falar em luta, como se essa devesse ocorrer contra outro "povo", se lamentar falta de "apadrinhamento", contribui para o almejado destaque social, quando falta equanimidade na educação para todos. Nos EUA o racismo nunca deixou de existir mas, com o fim da segregação, deu-se o acesso de negros à capacitação e a posições de liderança, nada barra o bom saber.
Acho que urge colocar pessoas mais capacitadas , visionárias , empreendedores , etc como autoridades institucionais , independente de sua raça .
Bobagens ditas por primeiras damas continuam sendo bobagens. "Xô"... A posição de alguns leitores a respeito do preconceito racial equivale a dizer que pobreza é problema dos pobres; eles é que tem que cuidar de resolver. O pensamento do século XIX continua vivo, quando a segurança no trabalho era considerada "problema dos trabalhadores".
Anseio por liberdade, por visibilidade e poder de decisão independe de raça ou cor e se realiza como conquista, nunca como dádiva de grup social supostamente superior. O viés da articulista só fomenta o conflito social e a vitimização de negros desprovidos dos bens reclamados, como se brancos também não padecessem das mesmas carências. Esquece-se de que as parcerias também são meios de superar carências e conquistar mais espaço social. Não é gritando "Xô" que se atrai galinhas....
A ex primeira dama dos EUA, Eleanor Roosevelt costumava dizer que você só é desrespeitado com o seu consentimento. Creio que a estratégia que a colunista propõem nunca funcionou e nem vai funcionar. Basicamente está colocando o ônus da solução do racismo justamente na mão de quem o pratica. Assim como aconteceu nos EUA, são os negros que têm a responsabilidade de resolver o problema, organizando-se, educando-se e principalmente fortalecendo a auto estima das pessoas desde a infância.
Volta lá no artigo. Leia-o de novo. Você é branco, mas tem capacidade para interpretá-lo corretamente. É só se esforçar um pouquinho. Custa tentar?
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