Opinião > Abstinência religiosa Voltar
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Não é questão religiosa, é cultural. E a Foice N Ã O pensa, reverbera narrativas.
Não é questão religiosa, é cultural. E a Foice pensa, reverbera narrativas.
É isso aÃ. Carnaval chegando. Muito sexo, muita criança nascendo em novembro. Depois vem o mimimi, nhenenhém, mimimi, nhenhenhén. “Não fiz sozinha. Na hora de fazer, ele achou bom. Agora não quer assumir”. Nhenheném, mimimi, nhenhenhém, mimimi. É isso aà mulherada! Quem tem o ônus de carregar a cria no bucho são vocês. Se entrarem nessa, novembro está chegando. Eu avisei!
O que faz com que a taxa de gravidez precoce tupiniquim e' superior a taxas europeias e americanas?
Eu acho que poderÃamos também esperar pela religião. Não ir à igreja até os 21 anos.
Ou nunca
"...cabe ao poder público promover campanhas de esclarecimento e facilitar o acesso a meios contraceptivos". Acrescentaria: inclusive a abstinência sexual. Quer método contraceptivo mais seguro que a abstinência. O jornal peca a não incluir essa opção. "A opção pela abstinência é direito de cada um —mas não comportamento a ser prescrito a todos". Da mesma forma, os métodos contraceptivos, que não incluem a abstinência sexual, também não podem ser prescrição generalizada.
Acho que não entendeu a proposta do texto. Leia novamente umas duas vezes.
Acho que ser for um pouco menos dislexo vai enteder que a reportagem, ou opnião do jornal, fica clara no seu último parágrafo: "A opção pela abstinência é direito de cada um —mas não comportamento a ser prescrito a todos." Ou seja, deixa claro que o programa tende a obscurecer todos os demais, embasados em estudos sérios e mundiais, onde métodos contraceptivos são os mais adequados para resolver os problemas de gravidez precoce, e suas mazelas. Estamos sim regredindo nesse desgoverno...
O histórico da ministra não deixa dúvidas de que o projeto é embalado por suas convicções religiosas. O editorial reivindica uma abordagem baseada na experiencia e em evidências cientÃficas para o tema da gravidez precoce. Não há ali qualquer apelo no sentido de deturpar a proposta do governo. Há sim um chamado à razão, artigo sabidamente escasso entre os inquilinos do poder.
Damares que ser major que Deus, não foi na criação do mundo que devia haver abstinência? Não era ordem de Deus? E Deus não controlou? Isso é ilegal, proselitismo religioso na função pública, rompe o preceito da impessoalidade na administração pública.
Afirmar que os chamados programas AOUM (Abstinence-Only-Until-Marriage) não funcionaram nos EUA é uma simplificação, pois não explica os motivos e omite o fato de que esses programas têm outras finalidades que é a prevenção de doenças sexualmente transmissÃveis. O erro foi que os idealizadores dos AOUMs eliminaram programas abrangentes de educação sexual por algo focado apenas na abstinência quando o ideal teria sido manter os dois. Precisamos aprender dos erros; fazer nada não é opção.
A atividade sexual faz parte do corpo, mas pode ser enobrecida. As religiões dogmáticas mais confundiram do que ajudaram por se oporem ás leis da natureza e tinham de gerar revolta. O embrutecimento sexual teve inÃcio quando o ser humano deixou de ouvir o espÃrito e se entregou a cultos que enalteciam as orgias sexuais, uso de drogas, desvalorização da mulher, a mãe. Isso continuou no teatro, no cinema, até nos filmes de Cowboy.
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