Conrado Hübner Mendes > O juiz virtuoso não sai eticamente ileso Voltar
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Celso Augusto , nos paises da OCDE (onde o bolsonarismo almeja ingressar) no Estado -financiado pelos impostos - a diferença entre o menor e o maior salario nao supera 20 vezes (nos paises nordicos nao chega a 16) Obvio que na iniciativa privada esta diferença e´maior mas ela e´mitigada pela tributaçao progressiva
Qual a solução, em busca da remuneração adequada para os magistrados? Qual o parâmetro? O do subempregado ou do executivo bem sucedido? A rigor a imparcialidade está ligada à independência econômica de quem julga. Será que há franciscanos em número suficiente para abastecer a magistratura? ... ai, como criticar é fácil... sem nenhuma sugestão construtiva!
Parabéns, professor! Não perco nenhuma das suas colunas: verdadeiras lições de pedagogia para uma cidadania.
Parabéns ao colunista pela coragem. A Magistocracia precisa de um choque de realidade, e basta fazer uma comparação simples: qual parâmetro de justiça admite que um auxilio moradia, também chamado penduricalho pela categoria, seja mais de 4 vezes maior que um salário mÃnimo dito constitucional. Certamente o salário mÃnimo não cumpre o texto constitucional, mas não vemos ninguém nas nossas cortes preocupados com essa interpretação equivocada.
Parabéns ao colunista pela coragem. A Magistocracia precisa de um choque de realidade, e basta fazer uma comparação simples: qual parâmetro de justiça admite que um auxilio moradia, também chamado penduricalho pela categoria, seja mais de 4 vezes maior que um salário mÃnimo dito constitucional. Certamente o salário mÃnimo não cumpre o texto constitucional, mas não vemos ninguém nas nossas cortes
Mais um diretaço na aristocracia jurÃdica. Lembrei-me do professor Jessé Souza que critica o fato de que a ladainha da corrupção dos polÃticos no Brasil é, amiúde, entoada como cortina de fumaça para encobrir a "corrupção real": a privada das corporações, aà incluÃda a corporação dos magistocratas. Resgatar o republicanismo substancial, se é que já houve por aqui, demandará muita luta e debate.
Prezado Prof. Dr. Hüebner, muito esclarecedoras as suas palavras. É pouco comum atos de coragem dentro de uma corporação tão sinistra. Porém, quando acontece, aparecem muitos "puros" exaltando. Por isso, além de parabeniza-lo, quero me disponibilizar, enquanto cidadão, a atuar em favor dessa causa. Como leigo, não vejo uma iniciativa que me coubesse. Mas, reitero, lembre-se que existe esse cidadão disposto a agir, dentro de critérios honestos e consequentes. Este brasileiro agradece!
Estou adorando os artigos do Professor Conrado, expondo de forma clara e corajosa os descalabros dos Srs. JuÃzes. Aliás, mesmo que jogadores ganhem fortunas, a população não tem nada com isso, não é ela que paga, já os salários e penduricalhos dessa casta sai do nosso bolso!
RaciocÃnio perfeito, mas vale lembrar que entre milhares de jogadores de futebol no PaÃs é uma minoria, bem menos que 1%, os que recebem salários milionários. Mais de 50% deles passa a vida atuando em cidades e clubes pequenos, recebendo menos de dois salários mÃnimos. Já no judiciário mesmo quem ganha pouco ganha muito mais que a média dos trabalhadores.
Muito bom.
Uma das mais lúcidas corajosas e justas colunas que li neste jornal. Parabéns. De quebra, ninguém se esquece que o ex-juiz Moro, tido por muitos como o paladino da moralidade, ganhou auxÃlio moradia por anos (tendo casa própria em Curitiba), sem sequer corar, sob os mesmos casuÃsmos e falácias descritas pelo professor.
Se tem casa no local da Judicatura, tem que devolver o percebido indevidamente. Parece-me,s.m.j não ser o caso de Moro. Pior são brasileiros que apoiam piratas que fizeram butim no erário.
Coluna magistral!
Bravo!
Excelente crÃtica!
Correto em todos os aspectos. Nossa magistratura se equipara ao funcionamento de algumas Universidade no Brasil, onde "os professores fingem que ensinam e os alunos fingem que aprendem". Na alta justiça brasileira "mutatis mutandis", o mesmo se aplica.
Quando tempos atrás um certo presidente pretendeu abrir a caixa preta do judiciário e implantar o controle externo da magistratura o máximo que conseguiu foi o inoperante CNJ, mas a sociedade civil fez o que a respeito?
faltou dizer que tudo isso ocorre com a conivência das corregedorias e conselho nacional de justiça.
Sensacional, parabéns! O colunista vai muito bem quando argumenta de forma clara. É muito melhor do que quando exagera na ironia e nos neologismos.
Ótimos artigos do colunista. Deveriam ser do conhecimento de todos os contribuintes. O Brasil é um paÃs pobre com servidores públicos que querem ser ricos (os juÃzes conseguem). Alguns podem achar que os salários da magistratura não são tão altos, mas são provenientes de escassos recursos públicos, em que a austeridade deve ser sempre a regra.
Parabéns pela lucidez do texto. Há muito o que fazer para melhorarmos a moralidade no Brasil.
Antes de mais nada, parabéns pela coragem de encarar esse debate. Sabemos que a intimidação dessa guilda que é a alta cúpula do judiciário é enorme e efetiva. O senhor está prestando um grande serviço ao paÃs, descerrando esse tema mais que urgente.
Taà um assunto que merece ser discutido. Parabéns.
O professor esvurmou a mal cheirosa ferida , a bicheira que infecta o Brasil desde o descobrimento.
Parabéns Conrado! sua análise do "poder judiciário" foi brilhante nessas duas últimas colunas. Como eu gostaria que uma boa parte da população tivesse o conhecimento disso. Mas enquanto todos ignoram, "eles" aproveitam para continuar saqueando os cofres públicos.
Pergunta: para modificar toda essa estrutura de benesses do Judiciário e implantar um orgão de controle externo que não permita a criação de novas 'maracutaias' jurÃdicas, precisarÃamos de uma Assembleia Constiuinte ou o Congresso seria capaz? Em caso da segunda, precisamos pressionar o Congresso para tal
Como sempre o prof. Conrado foi direto ao ponto. Com os artigos das quartas feiras podemos ter uma exata ideia da magistocracia. Infelizmente, justiça social não é o forte da nosso judiciário e MP.
Outro exemplo: juÃzes têm 60 dias de férias e o recesso de final de ano, usufruÃdo por todos, não entra na conta. Na verdade, portanto, são quase 80 dias de descanso remunerado e ninguém faz nada a respeito. Parabéns ao autor pela eloquência do texto e por tocar em tema tão delicado.
Sou servidor de carreira do Poder Judiciário desde 2008 e atesto que a mentalidade é essa mesmo, exatamente como o professor Conrado Hübner Mendes explicitou. É inacreditável. Nem precisa fazer um estudo antropológico deste segmento da população para perceber, bastando, por exemplo, consultar os vergonhosos arts. 103 e 105, XII, da "proposta" da Associação dos Magistrados do Brasil para projeto de estatuto da magistratura. Propõe-se o parasitismo. Não querem mais nada!...
Sim, Ayer. De fato, as regalias absurdas dos magistrados (que me deixam com vergonha, quando vejo um magistrado defender, com os argumentos mais defeituosos, do ponto de vista lógico) são exploradas pelos agentes polÃticos dos outros Poderes, pela imprensa e pelos empresários com trânsito nos corredores das nossas corporações legislativas para difamar o servidor público efetivo, que é quem faz o Estado funcionar. (Porque, a depender dos agentes polÃticos, o serviço público não seria prestado.)
Ayer campos Esse "ajuste"de contas só virá qdo o grosso da sociedade se esclarecer e organizar. Educação é o caminho
Além da "corrupção institucional", infame em si, os excessos que beneficiam a magistratura contaminam a opinião pública sobre a remuneração dos servidores em geral. Não é preciso ser contra 'férias de 60 dias' para reconhecer a 'corrupção' da venda de férias (conversão em pecúnia) e outros penduricalhos ultrajantes. Essas 'espertezas' , assim como as verbas de gabinete dos parlamentares, têm encontro marcado com o severo 'ajuste de contas' da sociedade organizada, mais cedo ou mais tarde.
"Trabalhar no seu canto enquanto penduricalhos ilegais caem na conta bancária e colegas da cúpula fazem o jogo sujo que favorece a todos (como a liminar monocrática do auxÃlio-moradia, que nunca foi ao plenário do STF e custou em torno de R$ 5 bilhões), não bastará"- É lamentável ter essa clareza do texto coerente escrito e ficarmos imobilizados por pessoas que interpretam a lei, que julgam ser importantÃssimos, que acrescentam muito pouco numa sociedade carente e miserável
O autor é uma fresta de luz por debaixo da porta fechada que é o Judiciário brasileiro. É interessante vê-los tentando justificar as mordomias, como forma de aplacar até mesmo o que resta de ética pessoal: "ah, mas eu fiz concurso concorrido; ah, mas é muito trabalho... O que vai acontecer com a instituição é que vai chegar num ponto, daqui a 1,5 ou 10 anos, que a "devida arrumação" virá de fora, e aà toda a democracia estará mais uma vez em jogo
A "devida arrumação" que virá de fora... Muito boa (embora ominosa) sacada, Ian. Chamei esse 'juÃzo final' de 'ajuste de contas' com a sociedade organizada, mas sua expressão é muito mais cogente - e pungente.
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