Vinícius Torres Freire > Sobrevida do governo Bolsonaro depende de arrochão de gasto em 2020 Voltar
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O articulista agora virou economista e futurólogo da catástrofe. Faltou dizer que o Déficit Público deste ano estava autorizado até R$ 139 bilhões e só atingiu R$ 48 Bi ou seja , quase R$ 100 Bilhões abaixo do permitido pelo congresso. O melhor resultado dos últimos anos! Como sempre é mais um desejo de que as coisas andem mal do que a realidade de que o Brasil esta crescendo e , principalmente : Um Ano sem corrupução de forma quase institucional como havia nos governos Lula e Dilma.
O arrocho salarial dos servidores públicos, embora diminua os gastos, reduz a arrecadação de impostos de renda e arrefece o consumo, este com efeito dominó, com consequente queda também dos tributos recebidos, inclusive contribuições previdenciárias! O efeito pode ser ao contrário.
Que bom. Pelo menos teremos condições de mexer no funcionalismo público, afinal o Brasil se transformou numa República Federativa dos Funcionários Públicos. RFFP. Todos trabalhando duro somente para sustentar esta República.
É. Você não está acompanhando o que está acontecendo no INSS? Evidente que há poucos funcionários públicos. Espero que quando for se aposentar, precisar da receita federal, de médico do SUS, de professor na escola pública, de defensor público ,de promotor de justiça, de juÃz, etc. Ainda haja gente suficiente e competente.
o governo precisa de um arrocho em suas despesas ou custeios operacionais, mas jamais reduzir seus gastos. os gastos geram benefÃcios e criam um efeito multiplicativo na economia. Os deficits gerado por gastos beneficiam a todos. Os deficit gerados por despesas e pagamentos de juros aos bancos arrebentam a nação e não trazem benefÃcios senão a poucos. India e China trabalham com deficits há anos crescendo entre 6 % a 9 %, mas deficits com gastos mas não com despesas de juros ou funcionalismo.
A avaliação do cenário à frente é razoável e representa um importante teste de estresse para a governança da economia e humores presidenciais!
Arrocho não sai da boca dos economistas que não o vivem. BNDES pagar o que deve significa investimento zerado e crescimento medÃocre. Na minha visão qualquer governo tem uns 6 meses de tolerância. Esse já ganhou 1 ano. Se gastar o segundo no arrocho, sabe-se lá como vai acabar a tolerância de quem recebe o arrocho.
Enquanto isso, o Judiciário mantém seus 60+20 dias de férias remuneradas e as falsas indenizações fura-teto, os militares ganham sua bilionária reestruturação de carreira mal disfarçada de reforminha previdenciária (e os da reserva recebendo um adicional de 30% para fingir que estão ajudando os civis), o Congresso mantém os milhares de assessores fontes de rachadinhas inúmeras e o fundão eleitoral engordando, o empresariado aumenta seus múltiplos subsÃdios e desonerações...
O arrochão proposto na pec emergencial é um arrochinho. Apenas alguns servidores do executivo serão atingidos e não equilibrara a relação divida pib. Faltou ler a emenda e fazer as contas.
A avaliação do IFI é exatamente a insuficiência do arrochinho. O arrochão é necessário.
O jornalista, sempre afinado com as demandas do capital, vê a solução para a crise do capitalismo na expropriação das conquistas obtidas com luta e sangue pelos trabalhadores, não fala que a dÃvida pública é o ancoradouro da finança, que não encontra espaço na produção, exatamente pela recessão/depressão do sistema, é muito fácil defender quem julgamos mais forte!
Sobrevida depende de emprego e renda como pode ser muito observada a correlação com a popularidade dos mandatários. Para melhorar emprego e renda basta continuar reduzindo o juro buscando uma taxa de 1% e tributar as exportações de commodities agrÃcolas e minerais para desvalorizar o câmbio. Duas medidas simples que a Argentina está implementando e servirão de exemplo para os ineptos e desonestos da equipe econômica: os Macri brasileiros. Em 2-3 meses a evidência ficará clara.
Sem aumento da produtividade, esqueça. Teremos mais um vôo da galinha. A matemática não mente: ou se arrecada mais ou se gasta menos. A duas coisas tem custo polÃtico elevado. É por isto que não saÃmos do lugar.
O arrochão defendido pelo jornalista significa piorar ainda mais os serviços de educação, saúde, segurança, meio ambiente...enfim, aumentar a miséria. O velho receituário ultra liberal que não separa o joio do trigo. E o mesmo jogo cÃ.nico da mÃdia que ataca o lado tos.co e rea.cionário do governo bozo mas defende a selvageria privatista do Guedes. E o texto tem ainda uma ameaça nas entrelinhas: se bozo não fizer o "dever de casa" liberal, as elites vão derrubá-lo pois ele não será mais útil.
Pertinente o comentário. A solução (aspas) dada pelo teto dos gastos obriga que o executivo promova o arrocho, dada a conjuntura desenhada no artigo. É daà que saem as gambiarras tipo nova cpmf...etc. Laura Carvalho era voz no deserto neste espaço na defesa da revisão do instrumento.
Normalmente, gosto muito das análises do VinÃcius, mas dessa vez ele me decepcionou. Matéria rasa, o que não é comum neste profissional. Inicialmente, alguns conceitos equivocados, não existe despesas de investimento, ambos são gastos, investimentos são os gastos que trarão benefÃcios (receitas) por vários anos, despesas contribuem para as receitas apenas do ano em que são incorridas, este é o princÃpio contábil da competência. Em segundo lugar, fala do arrochão da de forma simplista como ...
Sr. Jo, o problema é o teto dos gastos. A amarração legal subjacente é draconiana. Fiz comentário acima.
..o próprio governo o trata. Passar a tesoura de forma indiscriminada geraria o caos no PaÃs. Vamos imaginar servidores nomeados por meio de concursos públicos, como médicos e os demais necessários ao atendimento à população, de uma hora para outra, terem cortados um quarto de seus rendimentos. Não se pode generalizar dessa forma, órgãos desnecessários devem ser extintos ou privatizados, servidores ineficientes devem ser demitidos. Soluções simples para problemas complexos estão sempre erradas.
Se o articulista acredita em arrochão em ano de eleição deve acreditar também que em uma queda de braço com Bozo o Guedes sairia vencedor. Sinto informar que papai Noel não existe.
Esses são os terraplanistas neo-liberais! A economia do paÃs destruÃda e eles querem mais arrocho! Nos funcionários públicos classe-média, claro... Agora cortar cargos nomeados e taxar os mais ricos em patrimônio, renda e herança nem pensar! Destroem a renda das famÃlias, querem que a economia melhore?
Prezado Vinicius vc com certeza tem visto o caos no atendimento do INSS. Imagine agora cortar 25% das horas trabalhadas dos 5 mil servidores desse órgão. O que acha que vai acontecer? Chamar o exército pra resolver? Conta outra. Esse é o efeito prático da tal PEC Emergencial.
Realmente, a situação da contas públicas é falimentar. Há, nessa história, um pequeno detalhe: o atual governo, e já se sabia muito bem disso, não veio para investir. Herdou um paÃs quebrado, com desemprego elevadÃssimo e dÃvida pública em ascensão por conta da incompetência, descaso e hipocrisia das gestões anteriores. O minimamente honesto é admitir isso. A melhoria da nossa situação ficará restrita ao equilÃbrio das contas e redução da dÃvida pública. Se obtido, já será um enorme avanço.
Enorme avanço de 1% do PIB, menor que o do Temer, a base de saque do fgts... O equilÃbrio das contas só virá quando os mais ricos finalmente pagarem impostos equivalentes aos dos paÃses da OCDE. Brasil é um paraÃso fiscal para os mais ricos, não vai equilibrar nunca!
Para o mercado parece necessário. Mas, por exemplo, o arrochão iria reduzir a jornada e os salários no INSS, aumentando a fila que está no noticiário do andar de baixo.
O "arrochão" só será tolerável se, e somente se: (1) for precedido de drástico saneamento de despesas despudoradas como as verbas de gabinete do Legislativo, os cartões corporativos e os 'penduricalhos' salariais' paralegais; (2) corte profundo nos cargos em comissão de livre provimento e nas funções comissionadas fajutas (inclusive no CN); (3) enxugamento das mamatas paralegais que beneficiam categorias de empresários, como o sistema "S" (e seu sistema de prebendas). Sem isso, é predação pura.
E sejamos minimamente honestos, enquanto o Estado, como arena de competição por recursos, não convencer quanto ao que entende por 'interesse público', enquanto se deixar embalar por preconceitos contra uns para favorecer os de sempre, sem medidas como essas o poder desnudo e arbitrário se credencia ao nosso mais profundo desrespeito - e à utópica desobediência civil. Dada a correlação de forças, nada disso resolve; mas dá um respiro interior danado...
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