Ilustríssima > Ditadura não é saída para gerar desenvolvimento econômico Voltar

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  1. Marcelo Silva Teixeira

    A economia apenas se desenvolve quando o pobre tem dinheiro no bolso, quem faz a roda girar é o pobre, pobre come, pobre compra, pobre faz festa, pobre gasta, pobre movimenta a economia enquanto os ricos, apenas guardam dinheiro e normalmente fora do Brasil. O que precisamos é de renda para o pobre, pobre com renda rapidamente coloca o dinheiro no mercado e faz a economia girar...

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  2. MARCELLO CAMPOS

    Costuma-se medir o nível democrático dos países por meio de diversas variáveis e indicadores. Estranhamente, o nível de desigualdade (medido por um índice qualquer como o de Gini) nunca é levado em consideração quando se mede o nível de democracia dos países. Me parece um grave erro já que um estado verdadeiramente democrático (ou seja, comandado pela maioria do povo e limitado pelo estado de direito) jamais permitiria q a existência de uma abissal desigualdade social.

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  3. José Cardoso

    O desenvolvimento econômico é um processo de várias décadas, em que se atravessa vários desafios. A vantagem das democracias é corrigir o caminho mais facilmente quando necessaUio. O governo Geisel não conseguiu corrigir o rumo após a crise do petróleo, apesar das tentativas de ajuste do Simonsen. Já a Dilma chamou o Levy e começou o ajuste ainda no seu governo. O PT se opôs e acabou varrido pelo congresso e depois pelas urnas.

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  4. ricardo fernandes

    o texto é discriminatório, ao afirmar que sociedades tribais não se desenvolvem porque inexiste idéia de Estado. ora, desde os anos 70 existe um livro chamado sociedade sem classes, de pierre clastres, que desmistifica essa papagaiada.

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  5. Eduardo Giuliani

    Livro parece ideológico sem evidência empírica consistente. O principal fator para o desenvolvimento econômico é a execução de um bom planejamento. Se os líderes tiverem interesses alinhados com os da população (Singapura, China, Brasil Militar do Milagre etc.) o resultado é claramente positivo. Se os líderes forem ditadores ilícitos (Rússia, Cuba, Venezuela, Arábia Saudita, vários países da Ãfrica etc.) o resultado é meia boca ou pode até ser catastrófico. Bozo não é bom líder.

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    1. Eduardo Giuliani

      Só planejar?? Planejamento exige Inteligência e conhecimento das ferramentas deixadas por Smith e Keynes. Democracia Efetiva, na qual elege-se o candidato q efetivamente faz o melhor p a maioria é muito boa, usa o princípio da meritocracia. Visa crescimento inclusivo. Nunca tivemos isto no Brasil desde 1985. Tivemos uma democracia Imperial c crescimento pífio, igual ao do Brasil Império.

    2. Adriana Maccacchero

      Acho que o livro aponta que justamente que a sua afirmação "desenvolvimento é só planejar" é simplista. Seria "ideológico" em que sentido? Eles fazem uma análise em relação do papel da democracia, estado e desenvolvimento econômico. Quem diria que chegaríamos ao ponto de discutir se é preciso ter "democracia", se é boa, ou se é uma opinião pessoal!

  6. Ed Filho

    O livro parece ser bom, pois teorica e empiricamente embasado, e a tese é original. Trata-se de uma bem-vinda leitura em tempos de autoritarismo. Contudo, parece padecer de um mal crônico da Economia e da Ciência Política americanas: o etnocentrismo, e a sua visão, tal como um "corredor estreito", acerca dos modos de vida que se recusam a adotar o leviatã como alternativa de organização sociopolítica, taxando-os de "pobres".

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  7. EDUARDO BASTOS

    E assim, o corredor estreito do pensamento de esquerda vai corroendo e corrompendo a inteligência nacional, batendo palmas e ficando calado ou acrítico para a ditadura da China, Venezuela e Cuba e demonizando (sempre o mesmo script) os EUA e o Brasil. Olavo de Carvalho tem razão: nossos supostos intelectuais caíram (ou entraram de propósito) na vala da propaganda ideológica e não conseguem mais separar a realidade de seus enviesados esquemas mentais.

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    1. EDUARDO BASTOS

      O comentário abaixo dá mais razão para Olavo de Carvalho. A esquerda nunca soube governar nada, só destruir.

    2. Hernandez Piras Batista

      O discurso recente, que demoniza a esquerda, precisa dissimular o fato de que a direita governou o Brasil na maior parte de sua história e que raras vezes a esquerda foi uma força política relevante. O sujeito diz que a esquerda não enxerga os seus erros, mas o que ele faz é a mesmíssima coisa e, como confissão final da indigência intelectual, aliada com desonestidade, diz qual é sua fonte de saber: Olavo de Carvalho, o Canastrão-Geral da República.

  8. EDUARDO BASTOS

    Não li nada sobre Venezuela, Cuba... Será que o resenhista esqueceu de Maduro e os Castros ou fingiu que não viu? A esquerda está ficando muito previsível em suas /peças culturais/. Mas estamos de olhos abertos.

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  9. EDUARDO BASTOS

    Estava indo tão bem até que o resenhista começou a pagar o pedágio ideológico da FSP e descambou para a panfletagem contra a desigualdade. Sempre o mesmo disco. Não é contra a desigualdade que temos que brigar, é contra a pobreza. E o capitalismo tem efeitos milagrosos contra ela. A esquerda tem que mudar o disco, e a FSP deve contratar resenhistas mais isentos e menos vermelhos.

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  10. reinaldo senna

    o cidadão aproveitou a análise do livro para destilar veneno ideológico... Não há ameaças às instituições no Brasil e as liberdades individuais estão asseguradas... Apesar disso, é nítida a intenção de demonizar Bolsonaro, que sequer é mencionado no livro... E fica clara também sua intenção em focar ditaduras de direita como más, enquanto as ditaduras de esquerda são tratadas de forma condescedente... Péssimo texto, completamente contaminado pelo viés ideológico do indivíduo...

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    1. EDUARDO BASTOS

      Sempre assim. Mas temos que ficar de olhos abertos. Se ficarmos calados, eles tomam conta com este pseudointelectualismo jornalístico. A guerra cultural é exatamente isso. E eles estão infiltrados em vários geradores de conteúdo.

  11. Vladimir Micheletti

    Escrever ou falar sobre desenvolvimento socioeconômico sem se referir às teses do Ruy Mauro Marini (superexploração do trabalho, o subimperialismo brasileiro, e outras), sem salientar a fuleira crítica que FHC e Serra fizeram à teoria da Dependência (à Dialética da Dependência), é fabricar tolices pra alegrar a elite pouco esclarecida (pra não dizer b.).

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