João Pereira Coutinho > A indignação súbita com a pedofilia do Gabriel Matzneff é de uma hipocrisia absurda Voltar
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Adultos não sabem o que é moral e ético? Não. Que as crianças e adolescentes lutem. Simples assim. Não é de hoje que o mundo adulto justifica toda forma de abuso e saciedade de seus apetites sejam estes sexuais, por poder ou dinheiro. Isto não tem relação com direita ou esquerda. Tem relação com empatia.
- ‘O Consentimento’, livro de Vanessa Springora : https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=184434876038813&id=100034169055484&hc_location=ufi
Isso é coisa do modismo da hipocrisia do politicamente correto. Se assim crer-se que o que foi escrito é verdade, aquele cidadão que disse vinde a mim as criancinhas por isso foi crucificado. E tal não lhe foi ensinado pelos essênios.
Sexo é bom em qualquer idade, colunista. Cada idade faz sexo a seu jeito, com parceiro de qualquer idade. Sexo com gosto, delicadeza, expressão especÃfica em cada idade! "Menor" é categoria pra tirar carteira de motorista e fazer transações imobiliárias. Viva a liberdade sexual, e compreendamos os "traumatizados" que se juntam aos realmente traumatizados, porque desejam ter uma tribo. Os traumatizados são em número muito menor que os pânicos morais e moralistas difundem.
Nada a ver. O autor critica a hipocrisia do status quo intelectualoide, que aplaudia o escritor que fazia apologia e praticava abertamente a pedofilia. Não o está julgando, por mais que, dependendo das circunstâncias, sua conduta sexual poderia ser considerada abusiva.
Fico sabendo, pelos comentarios, que o colunista é homem de direita. Não importa. Gostei de sua crônica, que respeita a história. Mas fica uma dúvida: transar com 14, 15, 16, 17 anos é "ser abusado"? E porque a hipótese que é "quase sempre com adultos", e que "adultos " fariam sexo abusivo com esses "menores"? Não é a minha experiência, nem de meus filhos, que transaram nestas idades com muito gosto. Quanto preconceito,quanto estereótipo! Quanta afirmação que só tem fundamento em pseudo teoria
A direita conservadora brasileira devia ler mais João Pereira Coutinho. Um jornalista de direita, que consegue, sem argumentos extremistas ou reacionários, desmascarar a incoerência e a falácia natural da esquerda, sendo realmente democrata. Textos precisos e cirúrgicos.
A direita conservadora brasileira devia ler mais João Pereira Coutinho. Um jornalista de direita, que consegue, sem argumentos extremistas, desmascarar a incoerência e a falácia da esquerda, sendo realmente democrata. Textos precisos e cirúrgicos.
Lógica absolutamente correta, parabéns uma vez mais ao brilhante João P. Coutinho. A desconstrução da liberdade de expressão através de uma hipocrisia anacrônica... triste momento das sociedades modernas pondo suas consciências em depositários medÃocres ... mais preocupante é o fato de elementos das classes intelectual e artÃstica patrocinando o policiamento ideológico...
Hipocrisia absurda que resvala para a censura dos 'livros problemáticos' e de seus autores. A transferência do que se considera errado moralmente (e o que não era e é agora) serve para a velha caça às bruxas, o novo Malleus Maleficarum- o martelo do politicamente correto. .../Claudia F.
Surpreendente! Na França?
É a estupidez da patrulha do "politicamente correto". Sem talento não conseguem contribuir positivamente para a sociedade e buscam destruir a vida dos outros para dar algum significado a suas vidinhas medÃocres.
... e Marquês de Sade. Deveriam reencenar "Marat, Sade".
Terá sido esse o entendimento da juÃza no caso Caetano Veloso, que abertamente deflorou a mãe de seus filhos quando ela tinha 14 anos?
Denunciar a hipocrisia dá um trabalho... Mas boa sorte na sua empreitada.
Esse foi “na veia”, João! Um dos melhores libelos contra a censura e a favor da liberdade que já vi. Defender a liberdade não se confunde com endossar o abominável, pois o remédio para este, nas sociedades livre, é a crÃtica, o constrangimento epistemológico e a relegação à lata de lixo da história.
Acabo de reler um livro "imoralÃssimo": Dom Casmurro, do velho Machado. A história de um casalzinho de crianças -- a sensualidade da menina é descrita "abertamente" -- que passa o tempo fazendo "coisas" escondidinhas dos adultos. Antes dos quinze anos (naquela época ainda considerados criançolas...) se dão as mãos e se beijam, horror!... E o "imoral" autor ainda mantém em todas as páginas o suspense: será a mulherzinha adúltera e o herói, corno? É porque o Waintraub ainda não leu, senão...
Texto ótimo. Logo, logo vão patrulhar Lolita de Nabokov e vão quebrar a cara, porque o livro tá mais próximo da Metamorfose de Kafka do que perversão. É um livro terrivel sobre a existência humana. AÃ, vão pra cima de Inocência, de Taunay e a lista só tem a aumentar, pois a estupidez humana só não é mais vasta que o universo.
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