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Para quem gosta de ler, ambientes de leitura é mais do que uma loja, é um local de convivência, uma oportunidade de exploração e reflexão. Por isso, a falência de um modelo de negócios com esses parâmetros é um péssimo indicativo. A Livraria Leitura tem um outro conceito. Em Portugal até bibliotecas públicas se assemelham a Livraria Cultura e ficam sempre cheias. O que está em jogo não é o consumo de livros, mas a cultura de apreço pelo conhecimento. É sintomático o que está acontecendo.
Oi, Cristiano. Gosto de sua opinião, mas discordo em parte. Ambiente de leitura como a Cultura cravou não se paga por uma questão de mercado - espaço é caro, melhor ter estante com livros no lugar para expandir acervo e por aà vai. Acho que a Leitura tem ampliado a rede não só por preencher o espaço das redes com dificuldade, mas porque é enxuta e foca no acervo, venda e o funcionário lê, sempre com uma postura de auxiliar o cliente. De quebra, reveem decisões, como mudança para lojas menores.
Tá aà um segmento que deveria ter toda a benevolência tributária do poder público, tal como têm as franquias evangélicas neopentecostais. Comércio por comércio o de livros traz uma verdadeira elevação espiritual. Um paÃs em que livrarias fecham e franquias religiosas abrem em cada esquina é um paÃs fadado ao fracasso cultural, social e, não se espantem, espiritual. Quem não exercita a leitura e a reflexão vive de modismos e clichês pseudo-teológicos e não pode crescer espiritualmente.
Os livros são imunes. Não se paga imposto.
Que situação complicada para essas livrarias. Pior que até no ambiente virtual tem deficiência, como comprar e ultrapassar constantemente prazo limite de entrega e vender sem ter no estoque, além de outros problemas e consequentemente, isso afasta muitos potenciais compradores.
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