Hélio Schwartsman > Delícias do pecado Voltar
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O imposto seletivo é tecnicamente bom e já estava incluÃdo nas duas propostas de reforma tributária que tramitam no congresso. O Guedes é uma an.ta, foi querer fazer graça de chamar de "imposto do pecado", moralizou um tema que é técnico e implodiu a proposta. A incompetência desse governo é tanta que consegue destruir até o que propõe de bom. O Guedes não é exceção.
A diminuição do consumo de tabaco ocorreu devido à maior conscientização da população em relação ao mal que é causado pelo cigarro e não por um aumento na tributação.
É muita vontade de bajular o medÃocre Guedes. ICMS e IPI são impostos que podem ser utilizados, conforme a CF, como tributos seletivos. Não precisa criar mais um...Em alguns casos, já são utilizados assim.
...À semelhança dos cigarros, os preços das bebidas (também muito tributadas!) sempre sobem, embora a redução no consumo seja baixa. Por aqui, as campanhas públicas antialcool são tÃmidas e pouco eficazes; já os anúncios “glamorosos” de cervejas sofrem poucas restrições, com grande presença na midia (poucos paÃses permitem isso). De novo, vale indagar: será que não há uma profunda relação entre publicidade massiva, apelo publicitário e consumo, com discreta influência da tributação e preços?
Muito barulho por nada! Parece mais um “factóide” p/ gerar notÃcias e artigos favoráveis. O velho IPI sempre previu taxar pesadamente produtos menos essenciais ou "maléficos" (alÃquota atual dos cigarros é de imensos 300%!). O colunista afirma que os preços explicam grande parte da queda no consumo; antes, porém, deve-se pesar bem todos os fatores, pois as campanhas/medidas antitabagismo mostraram-se mais eficazes e efetivas, contribuindo bem mais para a redução do consumo observada no paÃs.
O aumento da taxação de cigarros já foi feito e cumpre seus efeitos. O problema de aumentar o preço de bebidas alcoólicas e doces é que nesse nicho estão as maiores empresas do setor. Quanto ao álcool, o Brasil tem destilados de cana tão baratos que mesmo que triplique o preço, ainda será barato demais. Vá saber o que é "Corote", uma pinga com sabores variados e embalada em Pet, que é o que a molecada toma em festas, já que a cerveja é cara. Não dá para tornar isso caro o suficiente,
Acompanho a análise do brilhante articulista mas não as crÃticas de alguns comentaristas à Bolsonaro. Melhor do que ele até agora,embora muito melhores,só Getúlio,Juscelino e Pedro II.Lamentável para nós, mas,por enquanto,permanece sendo isto.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
"Melhor do que ele até agora..." Eu li isso mesmo? Sua noção do risÃvel, inexiste! Francamente!
Ainda bem" que é o Bolsonaro falando isso. Se fosse o Lula, que estava "proibido de gostar de bebidas alcoólicas por causa da seriedade do cargo que ocupa", já iam chamar de pin-guço. Aliás, vocês que se sentiam constrangidos com a baixa instrução do Lula estão bem quietinhos com um Bolsonaro que não sabe como se calcula porcentagem e acha normal ter como Ministro da Educação um senhor que desconhece nossa ortografia... Lulismo e bolsonarismo = fundo do poço.
O comentário do Presidente de q as pessoas já têm pouco prazer, e aumentar impostos sobre o q faz mal à saúde o retirará ainda mais, demonstra quão limitado intelectual e mentalmente ele é. As funções elementares de um governo incluem planejar como atenuar despesas com doenças evitáveis, incentivando eticamente a redução do consumo do q as causa. Pq politicamente é improvável retirá-lo do cargo para o qual não está minimamente preparado, ele deve mesmo é ser processado por prevaricação.
Será que ele pensou nisso? Afinal, as brejas que ele possa tomar saem no xixi do cartão corporativo. É o eleitor, o eleitor...
Caro Hélio, de fato estes impostos seriam bons para sanar vários problemas da sociedade brasileira, contudo, o problema não é só arrecadação, pois o Brasil bateu recorde em 2019 em arrecadação tributária, a grande mazela são estes "polÃticos-gestores" que não se mostram intencionados em buscar um Brasil mais justo e equânime.
Tento esmiuçar o cerne da coisa: os impostos seletivos, como é o caso, tem outros atributos, como bem ilustrou Hélio com o exemplo do cigarro. Uma alÃquota que impõe um custo maior ao consumo da cerveja, impõe ao seu consumidor participação relativa maior no financiamento dos recursos destinados aos servicos de saúde para atendimento dos males causados pelo álcool. Há aà benefÃcios sociais capturados pelos segmentos não atingidos pelo gravame, com repercussões no bem-estar geral da sociedade.
Como ficariam as reuniões das milÃcias cristãs do Varandas da Barra Pesada para combinar atentados contra adversários polÃticos sem cerveja e churrasco? Não teria graça!
Já que falou do cigarro será que dá para correlacionar aumento de imposto e queda do consumo? E outras medidas como restrições de locais para fumar ou campanhas antitabagismo? por outro lado lembrar efeitos indesejados como contrabando. Ainda assim concordo com aumento de imposto para bebidas açucaradas por ex. A questão é ter uma polÃtica pública que considere várias frentes
Boa! É sabido que o aumento do imposto do cigarro faz aumentar o contrabando. No caso das bebidas, no Brasil nunca houve uma experiência de longo prazo, mas é possÃvel que se houve produza efeitos semelhantes ao da lei seca adotada nos EUA.
E as grandes fortunas? Os Bancos....
O exposto faz algum sentido, mas a coisa está longe de ser simples assim, não é linear. E o Guedes estigmatizou sua proposta no seu lançamento: Imposto do Pecado. Ele pensa que está no inÃcio do século XX? É nisso que dar estar cercado de pastores neopentecostais.
Se o povão e a tropa bolsonarista lesse esta coluna, se poderia desconfiar de que é uma sutil e elegante propaganda das ideias de JB... Afinal, a patuleia sabe que os automóveis, por exemplo, são mais pecaminosos para a vida em sociedade do que a cerveja e os refrigerantes.
"Para se sustentar uma ideia não é preciso desprezar outras e muito menos outros".Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
Os automóveis não necessariamente. Mas os combustÃveis sim.
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