Bruno Boghossian > E se a população não liga para a democracia? Voltar
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O que acontece é que quando um Juiz suspende a nomeação do Presidente da Fundação Palmares, que é uma prerrogativa do Presidente, e essa decisão, por mais esdrúxula que possa parecer, é acatada e respeitada, notamos que o Brasil é uma democracia plena, onde as instituições funcionam. Na Venezuela por exemplo, a mais alta corte não contesta Maduro, quem dirá um simples Juiz. Maduro mandava logo fuzilar um Juiz que ousasse fazer algo semelhante.
Minion, acho que agora é nossa vez de dizer: vá para Venezuela !!! Mas acho melhor dizer... vá se tratar, a doença é grave....
Se querem saber como a ditadura funciona, dá uma olhadinha na Venezuela. Lembrando que o PaÃs está do jeito que está porque primeiramente os militares sustentam um fracassado no poder, em troca de sabe Deus quanto. Se pensassem no PaÃs, Maduro já tinha caÃdo de podre.
Os primeiros a vender nossa democracia é a elite econômica, não a população geral.
Muitas pessoas não querem somente almoço e jantar, querem também um mito idiota e populista para chamar de seu.
Uma reza para cada prato de comida por dia que o governo Lula pôs na casa de quase todos os cidadãos brasileiros.
Ou uma Jararaca para poder colocar em um altar e rezar para ela 3 vezes ao dia!
O Povo quer Café da Manhã, Almoço e Jantar; o Resto é Negociável! Rarararaaaaaaaaaaaaaáááá!
Voltamos para a lei da selva: os "fortes" tem o direito de acabar com os fracos! Humanização só para os amigos.
O Bruno Boghossian poderia ler e nos fazer uma resenha do livro "Democracy in Chains: The Deep History of the Radical Right's Stealth Plan for America" de Nancy MacLean. Fica aà uma sugestão.
Todos querem é emprego e consequentemente ter dinheiro para consumir, o resto fica para depois. Trump reduziu o desemprego, fortaleceu a economia mas continua conservador criticando o alarmismo ambiental e até está ameaçado de impeachment mas vai superar tudo e será re-eleito. Bolsonaro segue sua luta pela melhora da economia e isto será o bastante para ganhar novo mandato. Realmente o sistema polÃtico "os ismos" não é a principal preocupação da população e sim o dinheiro no bolso.
Tem uma música, se não me engano dos "Titãs", assim: "A gente não quer só comida, a agente quer bebida, diversão e arte". Que linda.
Passei parte da minha infância,toda minha adolescência e inÃcio da vida adulta sob o regime militar e chamavamos aquilo de ditadura. Bons tempos aqueles,nem imaginávamos o que estava por vir.
A ditadura explodiu o Brasil em dÃvidas que até hoje ninguém sabe o que é. Fora ver o FMI aqui no Brasil sanado bancarrotas financeiras ( Brasil quebrado!). Uma vergonha!
Eu também, devemos ter idades aproximadas. Mas eu teria vergonha de dizer o que você disse. A democracia não é só uma palavra bonita, ela é um conceito estratégico. Nações democráticas tem maior chance de sucesso e menor chance de fracasso, em relação a nações não democráticas, porque podem substituir maus governantes sempre que necessário, corrigindo o rumo.
Só um facista não dá valor à liberdade que temos hoje. Se vc acha que aqueles tempos eram bons, não entendeu nada sobre o quanto o Brasil e o mundo avançaram nessas décadas. Só por curiosidade, quais eram os números da mortalidade infantil durante a ditadura? E do analfabetismo?
Na classe média amplos setores estão com o discurso de tolerar toda e qualquer arbitrariedade ou ilegalidade em nome do suposto combate à corrupção. Os corruptos não são Santos, vale tudo contra eles. Claro que faz isso à espera de que seus benefÃcios não sejam atingidos. Não estamos mais na fase de industrialização, após os mais pobres que já pagam a conta, a próxima fatura vai atingir amplos setores de classe média. Como irão reagir? Querendo mais ou menos autoritarismo ?
Na Hungria tô por fora, mas no Brasil ainda estamos longe da democracia.
Pão e circo .São essas coisas que o brasileiro almeja. Saúde, educação, saneamento não estão entre suas prioridades. Vitimizar-se alegando que o governo não toma iniciativas é outra balela. Pessoas de bem vão continuar sustentando os cânceres do paÃs. O futuro do paÃs é o presente.Aeroporto continua sendo a saÃda para as pessoas de bem.
Se você continua por aqui é porque ainda não procurou um aeroporto... que tipo de pessoa é você?! Uma pessoa sem saÃda?
Papo furado. As pessoas querem pão e circo quando todo o resto está bem. Basta a escola dos filhos entrar em greve ou a mãe ficar numa maca do hospital que todos - todos - esquecem o pão e o circo.
Quando a democracia se torna o meio pelo qual o 1% perperua a sua riqueza de forma desonesta e improdutiva (herança, especulação financeira, tributação indireta) é natural e compreensivo que a maioria se volte contra a democracia. O que o povo quer é qualidade de vida e o 1% que manda no estado democratico de direito está querendo que o povo se fo.da o máximo possÃvel. Fórmula mágica pro crescimento de qualquer extrema, direita ou esquerda
A democracia ainda é a melhor opção, estrategicamente. O problema é a qualidade da democracia (cidadania realçada). Concordo que a concentração de renda é péssimo, mas a solução para o problema passa pela tributação. Parece que nenhuma nação quer dar o primeiro passo, talvez com medo de fuga de capitais, se bem que a maioria dos ricos tem reservas em paraÃsos fiscais.
A democracia brasileira corre risco, sim. Ao banalizar frases racistas do Presidente; ele apoiar e só depois da comunidade judaica se manifestar demitir Alvim; seu filho 03, Paulo Guedes e Heleno ventilarem AI 5; o 02 sugerir que na democracia algumas coisas não acontecem; querem mexer na PF e colocar correligionários, atacar a imprensa; entre outras barbaridades só demonstra que, diariamente, ele testa limites e, infelizmente, tem gente que ainda apoia e bate "palmas para o maluco dançar".
Parte da população não dá valor para a democracia porque vive em uma. Tire-a e se verá a falta que faz.
A pouca importância, ou mesmo desprezo da sociedade pela democracia, já mostra o nÃvel de desenvolvimento social desta. Provavelmente húngaros, russos, iranianos etc. merecem os regimes que têm.
Em 1969, o cineasta italiano, Luchino Visconti, em sua obra-prima, Os Deuses Malditos (The Damned), nos recorda mais uma vez de forma trágica e magistral como se deu a ascensão do nazismo com o apoio escancarado da burguesia alemã. E aqui mais ao sul, o cineasta dinamarquês, Bille August, com o filme, A casa dos espÃritos (The House of the Spirits – 1994), dá a mesa lição. Deu no que deu, depois eles foram defenestrados. Mas parece que História não ensina nada, nem lá nem cá aos gananciosos!
Bem lembrado José. Nos primeiros anos do nazismo a comunidade judia alemã não se preocupava muito com os sinais emitidos pelos nazistas, achavam que estavam protegidas pelas leis e instituições, e que era possÃvel negociar. Até que os nazistas arrasaram com as leis e instituições que existiam, reerguendo-as sob a égide do nazismo. DifÃcil aprendizado.
e se a população está se lixando para jornalistas desonestos, que produzem apenas intrigas e matérias distorcidas?
Se a população não liga, ela é a primeira a dançar. O autoritarismo movimenta-se...
É bom deixar claro que o mercado financeiro bem como os grandes grupos empresariais da Faria Lima são sim co-responsáveis por qualquer escorregada na democracia.
migração em massa para as reformas, também limitou os direitos do cidadão e trabalhador junto ao judiciário
Analistas chamam de "colonização (ou fagocitação) do mundo da vida" a preponderância avassaladora da dimensão econômica sobre os demais aspectos da vida do animal humano (relações humanas, lazer, cultura, religião, etc). Isso se daria progressivamente a partir da revolução industrial, com auge nas sociedades de massas do século XX. Não surpreende que a democracia, que envolve muito mais sentimentos e valores do que atos, perca de lavagem para as aflições da luta pela sobrevivência material.
Aflições, bem entendido, para as massas populares, que sofrem os efeitos da gestão da escassez. Para os gestores (as mal afamadas 'classes dominantes"), a democracia é somente mais um estorvo para o livre e produtivo 'quid pro quo' entre seus pares, que detêm o saber e as habilidades para incrementar bens escassos. Aceitam até sacrificar alguns seus para "salvar o mercadp" - quanto mais sacrificar algumas 'liturgias' democráticas para se salvaguardarem das incertezas da intromissão do demos...
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