20% dos brasileiros apoiam a atual democracia. A revolução marxista e os Judeus

Não precisava Marcos citar autores da cena nazista. Bastava mencionar os livros do Romeu Tuma (Assassinato de reputacoes), Neumanne Pinto (O que sei de Lula) e o material do Brasil Paralelo para entender quais eram de fato os sinais preocupantes que foram ignorados por tanto tempo e que danificaram a nossa Democracia. Essa ladainha nazista sobre Bolsonaro virou um mantra coletivo que continua obscurecendo aquelas causas pretéritas, a verdadeira materia-prima para uma análise realista.

As disfuncionalidades da Democracia oriundas do regime militar se mantiveram e a Constituicao de 88 criou outros problemas. Na sequencia, o aparelhamento ideologico multiinstitucional do lulopetismo deteriorou o Congresso, o Judiciario e a Economia. Os sinais preocupantes não estão à frente. A herança lulopetista é que continua subestimada.

As pessoas vendem a liberdade fácil demais. Mas claro que se se perguntar para alguém que come uma refeição por dia, se topa vender sua liberdade por um prato de comida a mais, ela vai dizer que sim, pois com fome livre já não é. O problema é que não há garantia nenhuma de que terá esse prato de comida a mais. A democracia falhou quando nem esse prato de comida pode dar a mais.

Muito bom professor. Antes tarde do que nunca.

Pelo menos está começando a enxergar o desatino que ajudou a realizar: a eleição de Bolsonaro.

Esse ex-economista não dá uma dentro nem quando ameaça acertar. Como não reconhecer que o projeto econômico que sempre defendeu está inserido na lógica autoritária e anti-democrática que esse senhor ajudou e apoiou até ontem?

Será que o mercado começou a perceber que não bastam bons sinais econômicos? Se é que esses sinais são sustentáveis..

Muito bacana. Dentre outras, eu estava inquieto por não ter visto ninguém comentar sobre essa ordem de equiparar os salários de universidades e saberes diferentes. Não só por isso, mas pela interferência no mínimo anacrônica!

É difícil entender porque o nazismo virou sinônimo de terror e o comunismo e a esquerda radical não. Cifras dos mortos pelo comunismo na antiga USSR, China, Cambodia, Coréia do Norte e Cuba foram infinitamente maiores do que na Alemanha. Talvez a explicação seja o fato de que o comunismo era justificado por "nobres princípios" enquanto os objetivos do nazismo eram flagrantemente repugnantes. Mas isso na prática torna o comunismo mais sedutor para pessoas de boa vontade, portanto mais perigoso.

A cada canalhice nós nos aquietamos. Isso lembra um escritor russo a respeito da revolução socialista :Alguns dias atrás, eles levaram as flores do jardim. Ninguém ousou reclamar. Ontem eles vieram e levaram nossos vizinhos e nós ficamos calados. Amanhã baterão em nossa porta...

Essa de achar que está tudo normal foi assim até o dia em que o parlamento alemão foi fechado. Aqui sonham em fechar o supremo, o congresso ainda não, pois é gentil ao projeto autoritário, mas as franjas mais radicais sonham com isso. Pior é esse papo nacionalista de quem entrega as riquezas nacionais.

Preocupante igualmente que o autor encerre a lista de graves desatinos dessa república de banana que ele e os privatistas elegeram, de forna igualmente desatinada, A equiparação do salário dos professores universitários estaduais ao dos federais nada tem a ver com aumento. O porcentagem do ICMS das universidades é o mesmo. A decisão do Toffoli apenas aplica a constituição que estabelece o caráter nacional na educação. Parece que o artigo foi escrito para para esse ataque.

A conversa da frente pela democracia fica mesmo no papel. E assim, displicentes, continuamos a criar corvos.

Nosso principal problema é não ter um objetivo claro como comunidade: maximização de geração de riqueza com inclusão social. Ficamos pegando pelo em ovo em inúmeras situações. Sempre tentando explicar porque somos fracassados e não podemos melhorar. Nosso país criou um Milagre Brasileiro com muita inteligência através do tenentismo de Costa e Silva, simulando no Brasil o que os sucessos de Singapura e China fazem na Ásia. Poucos entenderam a inteligência do Marechal.

Ainda bem que o ódio racial não é parte de nossa cultura. Mesmo nos EUA dos anos 30 judeus tinham cotas (máximas) para ingresso em muitas universidades. Isso sem falar no apartheid da população de origem africana.

Assustador! E a gente continua dando milho aos pombos...