Juliana, muito bom o seu texto. Mas eu tomo ele como ponto de partida e te faço uma pergunta: não temos que mudar a perspectiva tanto do que deva ser a maternidade quanto a paternidade? A valorização da infância (e aí contamos uns 3 séculos desde então) tem contribuído para a oneração (pessoal e financeira), mas qual será o maior desafio?

Juliana, muito bom o seu texto. Mas eu tomo ele como ponto de partida e te faço uma pergunta: não temos que mudar a perspectiva tanto do que deva ser a maternidade quanto a paternidade? A valorização da infância (e aí contamos uns 3 séculos desde então) tem contribuído para a oneração (pessoal e financeira), mas qual será o maior desafio?

A solução já existe, investir em creches e na escola pública, licenças longas mesmo que com remuneração reduzida, como ocorre nos países social democratas. Essas conquistas estão ameaçadas pelo neoliberalismo e pelo discurso dos radicais conservadores de que fornecer recursos públicos para auxiliar a mulher destroem a família. Não é só a mulher que é apoiada com recursos públicos, são os homens e as famílias em geral.