Solange Srour > Brasil está preso no ideário nacional-desenvolvimentista Voltar
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Prezada senhora, queres um exemplo de medida econônomica? Hoje a Airbus foi multada por suborno em 3.6 bilhões de euros pelos reguladores daquelas bandas (valor que comprou uma Embraer). Garanto-lhe que a Airbus e muito menos a industria aeronaútica européia vai acabar!
A autora deu muitas sugestões boas à s quais a equipe econômica e os nossos parlamentares devem estar atentos. Melhor ainda ver o Igor Cornelsen fazendo picadinho dos comentários com crÃticas disparatadas.
Eu gosto como os senhores das finanças, e neste caso a senhora, falam de grupos organizados. Vossas excelências constituem um grupo organizado ou por caso querem nos fazer crer que as medidas econômicas tomadas desde o impeachment são frutos exclusivamente da técnica e não de escolhas polÃticas ?
também morro de curiosidade pra saber quais são esses paÃses que entraram no mundo desenvolvido pela abertura comercial (e sanitaria!!!). por certo não estará falando da abertura comercial da época do colonialismo, em que os paÃses desenvolvidos se colocaram como paÃses desenvolvidos ampla abertura comercial das colônias (talvez o Brasil nunca tenha sido tão aberto comercialmente quanto nessa época, inclusive)
Na quinta tÃnhamos a coluna de Laura Carvalho, crÃtica do senso comum neo-liberal. Foi substituÃda por uma colunista totalmente alinhada ao mercado e que se enquadra no que o editorial da folha pensa. A Folha está abrindo mão da pluralidade, defendendo os interesses de seus patrocinadores.
O que Solange Srour é tão comprovado pelos paÃses desenvolvidos, e por tantos anos, que torna-se difÃcil defender tese oposta. Só ideologia mesmo para se contrapor a fato tão óbvio.
A desoneração da folha de pagamentos e a simplificação tributária ainda estãoo faltando. Sem elas, seria temerário abrir a nossa economia. Basta conversar com os excelentes empresários do setor de confecções que tiveram de fechar as portas para aferir esta realidade.
Quanta desonestidade movida por ideologia e interesses imperialistas. Que história é essa que todo paÃs que se desenvolveu teve que se "inserir ao mercado externo"? Muito pelo contrário, as potências capitalistas impuseram e impõem seus ditames comerciais e tecnológicos a todo o mercado mundial. Parece que a gente vive num mundo harmonioso... Defender polÃtica de abertura comercial violenta, como a investidora aà propõe, é a perpetuação de nossa submissão colonial aos impérios.
Também tenho um ótimo livro a respeito: A Elite do Atraso.
A colunista não é desonesta, só escreveu o óbvio para os que analisam como funcionam as economias das nações que se desenvolvem rapidamente, ou as já desenvolvidas. quem olha com viés ideológico tem dificuldades de ver a realidade objetiva.
Pois é, desonestidade intelectual ao máximo. Quem se interessar, há um livro muito bom sobre esse assunto: Chutando a Escada, do Ha-Joon Chang.
Bom, não foram citados os paÃses que fizeram essa abertura irrestrita pregada pela colunista. Sem exemplos não podemos checar se ocorreu dessa forma. Descreio muito de retirada de barreiras sanitárias e fitossanitárias. Saúde entre outros é um problema em todos os grupamentos humanos sem falar do mais importante o Meio Ambiente.
A integração no mercado global foi feita pela Alemanha, e toda a Europa Ocidental, Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Japão, Coréia do Sul, Taiwan. Desde Deng a China, apesar de ser mercantilista, se integrou na economia global, o Vietnam, toda a Europa Oriental depois do do socialismo. Integração no mercado global não é abertura irrestrida. É abrir a economia para o mercado internacional se integrando a ele, exportando o que se produz competitivamente, e importando o que outros fazem melhor.
Não são os governos quem são protecionistas, são os empresários. Qualquer notÃcia de abertura comercial eles temem que vão sair no prejuÃzo. Se de fato a situação atual não tivesse nenhum benefÃcio para eles, com certeza, eles não teriam nada a perder com essas novas aberturas comerciais.
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