Mariliz Pereira Jorge > Fascismo do bem Voltar
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Da mesma forma, Jeannine Cummings não é mexicana, assim não sente o preconceito da mesma forma que o corpo e a alma já calejados de uma mexicana sente. Sente de outra forma. Talvez mais dolorida, pelo ineditismo da dor. A isso chama-se arte.
Imagina a situação: sou preto, e acordo preto. Vou prá rua, já condicionado, e implÃcita ou explicitamente revoltado com a selva racista que vou encontrar. Agora, imagina que sou branco, e acordo preto. O guarda, a professora, o pedinte, até mesmo o padre, já me olham diferente. Uns prontos a me proteger, outros prontos a me atacar. Nunca havia sentido isso. Foi o que fez o jornalista alemão Gunter Wallraff, se transfigurou em turco, e sentiu todo o preconceito que publicou em Cabeça de Turco.
Seria melhor referi-se a um certo autoritarismo do bem, e não ao fascismo, propriamente dito. Este tem caracterÃsticas muito próprias, que não foram descritas aqui pela autora, quando descreveu o alegado autoritarismo do bem (que estou convencido de que existe). É bom lembrar que nem todo autoritarismo é fascistóide, embora todo fascismo seja fundado e reprodutor do autoritarismo.
Luis Diogo, o Estadão de domingo, o caderno 2 tem uma reportagem que explica de onde o termo fascismo, surge.... cale a pena ler... Talvez, eu acredito, vc entenderá a proposta da jornalista....
Ah vá que só caiu a ficha agora, MarÃlia? Quando Isaiah Berlin e Roger Scruton avisavam, há décadas desse problema, os jornalistas achavam que era ataque de pelanca de conservador. Hoje, quando a criatura volta-se contra o criador é que jornalista repara.. que ironia...
Não conhece o assunto. Coitados dos leitores.
Quem conhece é vc pelo visto.
Que papinho mais chato. Não há nenhuma mudança prática em curso, nem nada que associe uma pessoa de direita (diferente de extrema direita, coisa que a esquerda nunca entende) so fascismo, mas a oposição fica insistindo nisso, tentando criar um factoide. Muda de assunto!
O texto é muito raso. "Ela não pode contar a história, inventada por ela, sobre mãe e filho mexicanos, porque não tem lugar de fala." - faltou explicar melhor este trecho do texto, que censura é essa que ela está denunciando? A crÃtica literária atinge a todos, independente de ideologia. A justiça americana proibiu a impressão do livro, foi isso? O fascismo é indelevelmente associado à extrema direita. Afirmar que existe fascismo de bem é tolice.
É o fascismo identitário que muitos percebem mas poucos denunciam pois tem medo da patrulha do "politicamente correto". Esses "patrulheiros" ignorantes, sem talento , tentam destruir qualquer um que discorde da sua cartilha no desespero de dar algum sentido à s suas vidinhas medÃocres.
Vejo que por um lado há uma intenção em reafirmar o lugar de fala de grupos excluÃdos e, por isso, o empoderamento - que à s vezes resvala para o autoritarismo- se faz com intensidade. Por outro lado, a defesa pela liberdade de manifestação por todos é legitima. Nao acho que sao excludentes. São tensões normais, não há esse mundo tão asséptico que vc postula Mariliz, mas quero registrar que achei bacana falar sobre isso. Gosto de lê-la!
A FSP bem poderia editar um especial sobre fascismo, já que as pessoas tanto falam nele, mas sem ter a menor idéia do que tenha sido. Algo com contribuição de historiadores, para que se passe a conhecer o que foi, suas causas, seus conceitos, para ver se param com essa estupidez de identificá-lo com fatos ou pessoas, sem a mÃnima noção.
O fascismo é indelevelmente relacionada à extrema direita. Não adianta a colunista querem insinuar que existe fascismo de direita e de esquerda, é bur.rice dela. Mas, a FSP poderia fazer uma série sobre o fachismo, que é o movimento de democracias de fachada que estão surgindo em vários pontos do globo.
O problemas das artes neste século, não é censura , autoritarismo, opiniões meia -boca como se posicionaram os outros assinantes é falta de talento mesmo, a inteligencia humorÃstica, musical e de outras artes é escassa e produz trabalhos ruins que só chamam a atenção por causa dos posicionamentos dos julgadores de plantão destas rede sociais e do antagonismo social que tomou conta do nosso pais
Poxa Mariliz, um tema que dá uma discussão interessante e muito pano pra manga, mas desta vez, ao contrário do seu hábito, vc fez um texto muito ruim, superficial mesmo, ou foi feito às pressas ou com medo das patrulhas "Fascistas do bem" ficarem no teu pé...
Mariliz, eu gosto dos seus textos. Mas essa insistência de igualar censura e autoritarismo do que vem acontecendo a essas discussões de twitter, tá forçado.
Que análise meia boca foi essa, Mariliz? Rasteira e superficial que não condiz com a inteligência argumentativa que sempre supus que vc tivesse...
Ótimo questionamento, Mariliz.
Mariliz, sugiro a leitura do livro de Frank Furedi "What's Happened To The University?: A sociological exploration of its infantilisation"
Perdida de tiempo, ese libro.
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