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A se calcular o nÃvel de desigualdade, os economistas deixam de fora transferências de renda como a aposentadoria rural, BenefÃcio de Prestação Continuada, Renda Mensal VitalÃcia (RMV), seguro-desemprego, abono salarial e Bolsa FamÃlia. Eles consomem 3,1% do PIB (Produto Interno Bruto). Se essa quantia fosse acrescentada à renda dos mais pobres, o nÃvel de desigualdade atual cairia quase pela metade. O sistema público de saúde gasta R$ 1.272 ao ano por pessoa, mas não é considerado renda.
Que absurdo! As transferências referidas no comentário constituem a renda e são endereçadas aos estratos sociais que ocupam o piso da pirâmide distributiva. A excêntrica métrica sugerida apurará que os mais desfavorecidos são os mais desfavorecidos!
Mais uma vez Clovis tem razao. Afinal, manter os pobres na pobreza eh interessante, como diria Moro. Assim, temos uma legiao de pessoas nos servindo a baixo custo. Sem a pobreza, teriamos nos mesmos que nos virarmos, nao eh? Alem de servir de exemplo (os pobres) para a classe media. Tem que andar na linha, senao, ja viu, vai cair na pobreza.
Tributação progressiva, renda mÃnima e polÃticas afirmativas (cotas sociais), além, claro, de educação, saúde, habitação e saneamento, são os meios indispensáveis e fundamentais para o combate eficaz à desigualdade de renda e de oportunidade.
A Folha precisa dizer com todas as letras: como os paÃses mais ricos e menos desiguais se tornaram prósperos? Tributação progressiva sobre renda e patrimônio das famÃlias e empresas mais ricas e, assim, alta canalização da arrecadação a investimentos sociais como, educação, ciência, saúde, previdência, infraestrutura, logÃstica, defesa e meio ambiente. Se a proposta/candidatura diz que vai poupar alguém, mas não diz de quem mais abastado vai tributar, ou é estéril ou mal intencionada.
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