Opinião > O brexit consumado Voltar
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Pensamento do jornal não revela a que veio, mas apenas menciona algumas causas do brexit, sem qualquer referência àquelas mais cruciais. Nesse registro, observa-se que a questão migratória, a que choca valores inconciliáveis de muçulmanos e ocidentais, perdeu-se nesse editorial, na medida em que será a causa dos grandes conflitos deste séc. 21, de matriz cultural e religiosa. Será o confronto entre o Ocidente laico e cristão e o islamismo militante. Ingleses foram só os primeiros a pular fora.
Essa onda nacionalista aludida até pelos comentaristas tupiniquins, além de já ter trazido guerras ao mundo é o engodo perfeito. Pois, o nacionalismo dos incautos é dirigido pelo estado controlado por empresas sem pátrias, que tem suas contabilidades em paraÃsos fiscais. Parabéns nacionalistas de araque, vcs sim promovem a mais perversa globalização. Leiam Dowbor, Aperovitz e Stiglitz.
A globalização tem acarretado inconvenientes que desidrataram as economias locais, concentrando os ganhos em pequeno grupo. As dificuldades e crescimento da precarização estão despertando os sentimentos patrióticos, mas ha muitos obstáculos para a retomada da produção, aumento de empregos, renda e consumo. Hã muitos artifÃcios para manter as engrenagens em movimento, mas muitas incertezas quanto ao futuro econômico dos povos.
O nacionalismo europeu já levou a humanidade a 2 grandes guerras recentes e dezenas de conflitos diante os séculos. Agora me impressiona como o neoliberalismo sabe capitalizar essa raiva.
Isolacionista? Quem está ficando isolado são os comuno-globalistas europeus, principalmente alemães, que estão morrendo de medo de mais PaÃses seguirem a Inglaterra numa união que já conta com os britânicos, norte americanos, brasileiros... A alemoada terá que ficar aturando os franceses a troco de quase nada, Rssss.
Que peso o Brasil tem nessa hitória? Hello, estamos afundando Hildebrando. É até rimou !
A esquerda mundial deve estar de cabeça inchada mais uma vez. Foi um duro golpe ao globalismo de Bruxelas. A Inglaterra nunca caiu no conto do vigário de deixar de ter sua moeda. Agora, voltou a ter autonomia polÃtica e decisória. A lenda de que organismos multinacionais são antÃdoto contra o nacionalismo, coloca este como o vilão da história. Não é. O nacionalismo sempre foi importante e sempre será. O que não se pode é querer que povos tão distintos obedeçam ordens de quem eles não conhecem.
Organismos multilaterais estão desacreditados porque não são eleitos pelos povos que supostamente deveriam representar e não podem ser retirados ou cobrados. Isso não é democracia e muito menos soberania. Parabéns ao povo inglês, que recuperou sua autonomia polÃtica, sua dignidade e sua força. A Inglaterra venceu, para o choro progressista e midiático. A FSP e a hoste vermelha está de luto: a liberdade venceu.
Desculpem-me pela repetição do mesmo comentário abaixo. O problema é no servidor da Folha que é capenga no processamento dos comentários, sem dar o feedback necessário e a tempo ao incauto e inerme comentarista.
Não acredito que o cisma do Reino Unido será benéfico ao próprio paÃs a longo prazo e diante dos dois grandes mamutes da economia mundial: EUA e China. Somente a União Europeia é que tem cacife para contrapor-se a eles. Vários paisinhos não conseguiriam jamais. Teriam que engolir o que a China e os EUA determinassem. Além disso, a Ãndia está vindo por aÃ. Veremos!
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