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a insistência editorial da folha em defender a cobrança pagamento do ensino superior público faz pensar se acaso os ocupantes do aquário do jornal sabem mais do que a imensa massa de estudos já feitos sobre o quase insignificante impacto dessa medida para as receitas das universidades públicas. é o caso em que a obsessão do clÃnico por uma única profilaxia é tão imobilzante quanto a própria doença - mesmo quando o diagnóstico é correto. que os céus nos livrem desse tipo de medicina financeira.
Que bom, fico feliz em saber q não supera 20 mil! O ponto q eu coloquei (e critiquei) é que a decisão do Supremo estimulará supersalários nas universidades estaduais (acima do teto de 23 mil), em detrimento de investimentos em ciência e tecnologia.. trata-se um péssimo hábito cultural nosso, q muito contribui pras nossas desgraças atuais: reajustes salarias imorais e fora da realidade em detrimento de investimentos em educação e infraestrutura, a base de qq paÃs
Não é confusão, Picado, é somente ser contrário a vencimentos públicos acima de 20 mil reais em um paÃs com tantas carências de infraestrutura e investimentos como o nosso, seja para juÃzes, seja para docentes universitários.. Graças a movimentos corporativistas do funcionalismo público é que seguimos afundados em berço esplêndido (mas é mais fácil culpar somente as elites polÃticas e empresariais, não é mesmo..?).
Não é só na USP que existe um desencantamento, mas na pesquisa e no ensino superior que não encontra amparo e reconhecimento da sociedade. A universidade pública sofre pressão para se reconfigurar no modelo da privada e a privada é pressionada a se portar como um centro de treinamento. A formação de massa crÃtica é um projeto ultrapassado no Brasil e isso vai acabar com o paÃs. Resta aos professores e pesquisadores se recolocarem em paÃses que se pautam por uma visão superior de civilização.
A Folha usa dados para discutir a fuga de cérebros, mas os esquece ao sugerir outras fontes de financiamento "sem preconceitos". O perfil da universidade pública mudou e, a cada ano, menos estudantes tem condições de pagar mensalidades.A parte que (ainda) "pode pagar" tem condições de cotizar 80 milhões mensais, só para bancar o aumento de salário e sem novas contratações? Mensalidade não é a saÃda! Nem recursos privados que apoiem somente as pesquisas de interesse do "mercado".
Parabéns pelo comentário, irretocável!
Quem propõe como saida a cobrança de mensalidades não entende o que é uma universidade de ensino e pesquisa. A universidade aqui e no mundo incluindo Estados Unidos não se escora em mensalidades e suas pesquisas não se escoram sequer no investimento privado. Estas verbas são apenas subsidiárias e se restringem a um percentual pequeno. A proposta de cobrança visa na verdade formatar as unversidades publicas ao modelo de universidades particulares (privadas) que não gostam da competiçao.
A união entre desgovernos Federal e Estadual para destruir a Educação pública, gratuita e de qualidade no paÃs e no estado está em pleno vapor. A solução passar por cobrar dessa nova casta de governantes comprovadamente desqualificados uma Educação ainda mais pública, gratuita e de qualidade. Privatizar, cobrar mensalidades ou algo do gênero? Jamais!
A folha está a sugerir privatizar a educação pública? Todos sabem que o descaso com a educação e polÃtica de poder. Educação como gasto, e o custo do atraso e da potencialização da burrice.
Seria interessante ouvir as explicações do diretor de RH sobre quais são as providências e polÃticas que estão em prática não só para reter os melhores docentes e diversidade, mas também para atrair novos membros não só do Brasil, mas também do exterior. Salário é importante, mas não é o único fator. Possibilidade de crescimento de carreira, benefÃcios, flexibilidade de horários e um ambiente positivo e inclusivo são também importantes.
De novo essa velha história das mensalidades. Já fez a conta? Já viu que é um pingo no oceano? tem conhecimento do perfil socioeconômico dos alunos da usp? Ah, ignorância- quantas bobagens em teu nome!
Declaração corporativista do reitor da USP. Essa infeliz e (mais uma vez) descolada da realidade decisão do STF só fará aumentar a pindaÃba das universidades estaduais com o maior comprometimento com a folha salaria dos docentes... Este é o triste filme do nosso setor público: preocupa-se somente com reajustes salariais, deixando o que sobrar (se sobrar), pra investimentos, pesquisa e tecnologia...
Que bom, fico feliz em saber q não supera 20 mil! O ponto q eu coloquei (e critiquei) é que a decisão do Supremo estimulará supersalários nas universidades estaduais (acima do teto de 23 mil), em detrimento de investimentos em ciência e tecnologia.. trata-se um péssimo hábito cultural nosso, q muito contribui pras nossas desgraças atuais: reajustes salarias imorais em detrimento de investimentos em educação e infraestrutura, a base de qq paÃs
me mostre um contracheque lÃquido (eu disse "lÃquido"!!!) de um professor que atua na USP, apenas na docência (sem considerar os cargos de administração, como reitoria, pró-reitoria e direção de unidades), e que chegue a tais r$ 20 mil reais mensais, e eu me aplicarei para o próximo concurso que aparecer. te esclareço que sou docente de federal, desde 1991, e jamais percebi colegas que chegassem a tais patamares de vencimentos lÃquidos. caso contrário, tua analogia dança gloriosamente.
das duas, uma: ou daniel sabe mais do que todo mundo, ou está confundindo os vencimentos de docentes de instituições universitárias públicas com aqueles do judiciário. já estou coletando apostas sobre qual das duas opções é a correta.
Longe de mim negar a importância do docente, cara Maria. Acontece que ganhar 23 mil já está de excelente tamanho (aliás, este deveria ser o teto dos ministros do STF tbm, ou até menos!). Não faz sentido é aceitarmos servidores públicos (logo, pagos pelo contribuinte) ganhando 40 mil por mês (isso sem contar os infames penduricalhos) em um paÃs de renda salarial per capita de 2 mil. Depois não sabemos porque não temos mais recursos pra investimento, ciência e tecnologia...
Caro Daniel, vc não deve ter frequentado uma universidade de pesquisa como são as nossas melhores públicas. O docente qualificado, como uma carreira longa de pesquisa, 30, 40 anos de docência e pesquisa, como é o caso dos docentes com os maiores salários é o item primeiro que garante o resultado de excelência na pesquisa e no desenvolvimento tecnológico. Ainda não inventaram tecnologias baratas e que substituam esse tipo de docente, que nas públicas acumula também a obrigação de ser pesquisador
Os professores inteligentinhos das áreas do Tecnologia e Biologia pulam fora. Enquanto os b @ r r o s e desqualificados que não podem ser exonerados porque tem amplo direito de defesa e continuam em seus cargos ensinando matérias defasadas, não cumprindo a ementa até o final, dando trabalhos e seminários esdrúxulos em vez de aplicarem provas e aprovando os alunos sem a menor condição para dizerem depois que fizeram um ótimo trabalho.
ricardo foi decerto abusado por algum docente da USP e agora está indo à forra...eu sugeriria que ele apressasse seu mestrado e doutorado, publicasse bastante, se aplicasse a algum concurso para uma dessas instituições e, em sendo aprovado, liderasse pelo bom exemplo. sou capaz de apostar que muitos de seus futuros colegas de departamento ficariam felizes: se viesse para o meu, os encontraria inclusive em maior número do que naquele departamento em que ainda atua o corrente chefe do MEC.
Caro Ricardo ... Desculpe ... Mas está equivocado. Na USP a realidade está longe da que descreveu. Mas o senhor estaria certo se se referisse às universidades federais. Porém, nas particulares a situação também não é das melhores. São raras as exceções, mas no geral o que se vê nas particulares é apenas fábricas de diplomas.
A Folha poderia estampar algo assim: "nós do Grupo Folha, que dispendemos tantos milhões de reais por ano em ICMS, sem recorrer a qualquer pleito por dedução fiscal, nos posicionamos assim assado..." Eu gostaria de ler algo assim, tipo, um grande contribuinte em dia com as suas contribuições, sem RE FIZ, indignando-se com justiça.
Seria interessante pesquisar também a influências desses professores sobre os recém formados. Que proporção deles (os formandos) também dão o "pira" para outros paÃses mais "generosos" com a pesquisa cientÃfica e melhores salários?
Sempre a mesma ladainha falaciosa! Agente do mercado, a Folha não desiste de atacar as universidades públicas ou diretamente, ou pior, sob o manto cÃnico do interesse por ela. O que não falta na universidade pública hoje é a intromissão do capital privado. Que tal então dar a Folha dar o exemplo e investir nas universidades para ajudar a formar quadros crÃticos de excelência, do qual depende o bom jornalismo? Afinal ela deve parte de sua qualidade à histórica colaboração dos docentes,
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