Tostão, Tostão...Infelizmente não temos mais paixão pelo futebol. Quando vemos garotos, em ônibus lotados ou brincando de jogar bola em apertadas garagens usando surradas camisas, doações da nossa "elite", de times europeus com o nome das "estrelas" e seus patrocinadores é fácil perceber que se existe alguma paixão é pelo dinheiro e sucesso, de resto a unica "emoção" permitida em nosso mundo neoliberal

Como falar em paixão no futebol vendo todo dia comentários e drásticas críticas do vexame do Flamengo que nada fez ainda das vítimas do ninho do "urubu-rei" e ainda de quebra mandou de volta 05 atletas que salvaram da tragédia e que estavam treinando bem. Agora devia ter bloqueio de renda pra indeniza essas familias e ter vergonha de ser flamenguista que continuam aplaudindo a morte de 10 jovens promissores. Vamos boicotar tudo que é desse time carioca enquanto tiver essa dívida.

Tostão é um craque também com a palavra, mas falar sobre paixão no futebol nacional e não citar o Flamengo que levou 55 mil torcedores numa segunda feira chuvosa em jogo contra o Resende.

O Cruzeiro precisa ter duas equipes de garotos, foi assim que nasceu para o Brasil. Em 1964 uma turma de garotos que todos duvidavam (Tostão, Dirceu Lopes, Natal, Piazza, Evaldo, Raul ...), ganhou do maior time do mundo, o Santos de Pelé, duas vezes seguida. Abriu o futebol brasileiro para todos os estados, antes só era Rio/São Paulo.

definitivamente vc não vê o Santos.

Texto lúcido, reflexivo e escrito por um colunista apaixonado pelo que faz, Parabéns!