Mario Sergio Conti > Dois relatos sobre a Alemanha de meados dos anos 1930, rumo à catástrofe Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Enquanto destrói e dilapida a estrutura do Estado, o governo cria fantasmas do gênero "ideologia marxista". O mesmo ocorre no que diz respeito aos costumes. Até mesmo em pareceres técnicos do governo, a sandice dá o ar da graça. Quando tal argumento começa a figurar em documentos oficiais, vira polÃtica de Estado. E aà o perigo de o "medo e terror" descrito por Hanna Arendt se materializar em perseguições veladas e congêneres deixa de ser mera retórica...
Marxistas seguem com sua memória seletiva, esquecem as vÃtimas da esquerda, esquecem Stalin, Castro, Mão. Por lado, com sua "memória criativa", "se lembram" de que quaisquer adversários seus são ameaças nazistas ou fascistas, dos quais, eles, puros, salvarão o mundo. Xôô pete zada!
Não, não é mera coincidência. Basta ler oa comentários abaixo. O sujeito está nitidamente exaltando hitler e culpando a sua insanidade e psicopatia em mera vaidade e megalomania, traços esses que são inerentes a genocidas. O outro ironiza o trecho do jornalista, como se ele fosse aquele que mal interpretou e distorceu a história. Estamos, de fato, caminhando para a mesmo buraco. Se já n estivermos nele, afundados kms abaixo da terra.
As semelhanças não são uma mera coincidência.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Oi?!
O que dizer de um comentário como este? Realmente, vivemos nas sombras.
"Como 'as empresas não morrem como os homens, são corpos mÃsticos que não perecem jamais', diz, todas as firmas que cacifaram o nazismo continuam vivas e vivaldinas. Financiam campanhas, partidos, lobbies". a arte da alegoria, uma vez deixada na mão de profissionais do vernáculo, é de fato uma arma fumegante e poderosa - e à prova de eremildos.
Um dos melhores textos que já li nos últimos tempos... Meu mais sincero parabéns, Mário Sérgio Conti!
Há décadas que estamos piores que os alemães sob o nazismo. Só um dado: 4000 assassinatos no Rio de Janeiro no ano passado, mais de 20 para cada 100000 habitantes, fora 1800 mortos em confrontos com a polÃcia, pena de morte informal em larga escala. Na Alemanha, antes e depois de 1930, a taxa era 10 vezes menor.
Essa obsessão pela Alemanha dos anos 30 lembra os livros de cavalaria do Dom Quixote. Ele não percebia que o tempo das cruzadas já tinha passado, assim como há os que não saÃram do inÃcio do século 20. O fato é que a sociedade brasileira é muito mais violenta que a alemã da época. Esse é nosso problema real.
dureza mesmo é ler hercÃlio tentar ser lógico para apenas chegar à mesma conclusão de josé cardoso sobre o que vai pelos dias que correm - e pior, absolvendo aquele lado cuja alegoria de conti está sugerindo montar-se nessa conta assassina contemporânea do estado brasileiro - a rigor, o dos atuais ocupantes do planalto e de alguns chefes dos estados da união.
Dureza ler essa besteira. Todo mundo que defende essa monstuosidade acha que tem a ver com violência de bandidos. Não é, matam direcionado, por ser quem voce é. Quem defende isso acha que vai estar do lado que está matando. Só judeis foram 6 milhões, 4 mil por dia era muito pouco para os nazistas.
Não é mera coincidência; estamos atolados neste horror que só tende a ficar pior e maior. Não me conformo com o fato de Lula não ter articulado uma frente contra o bolsonarismo. O Lula preferia disputar com bolsonaro e por isso não quis fazer uma ampla aliança mesmo perdendo o protagonismo, revelou-se um mesquinho, não um estadista.
Paulo, é o mesmo jogo dos comunistas alemães nos anos trinta. Subestimaram Hitler e pensaram que "herdariam a terra" depois do nazismo. A maioria deles, infelizmente, terminou perecendo nos campos de concentração. Por incrÃvel que pareça, a preocupação de Lula & Cia é a vitória em 2022 quando o verdadeiro problema é a democracia chegar viva até lá. Mas, na verdade, nem sei mais se Lula é tão relevante assim. Foi libertado e o que aconteceu? Nada.
Artigo pra guardar e usar sempre que necessário (o que,infelizmente, está constante agora). Acrescento o excelente "les amnésiques", de Geraldine Schwarz, que trata da colaboração por omissão perpetrada pelas pessoas "médias", que não aderiram, mas também não se opuseram, ao hitlerismo.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Mario Sergio Conti > Dois relatos sobre a Alemanha de meados dos anos 1930, rumo à catástrofe Voltar
Comente este texto