Tostão > Acadêmicos ficam constrangidos em admitir força do acaso no futebol Voltar
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Tostão, que saudade de suas jogadas na Copa de 70. Ah, que virtuosidade. Quando diz: "havia mais comentaristas e colunistas literários" tenho que concordar. Hoje um sem números de leitores de estatÃstica que se dizem comentaristas. São rarÃssimas as exceções.
Eu pela primeira vez vejo uma crÃtica aos comentaristas de futebol. Sempre penso em como têm espaço nos veÃculos de comunicação. Um jogo de 90 minutos rende 180 em comentários inúteis para o esporte em si e uns 3 minutos de análise séria de um ou outro. É gente demais falando como fofoqueiros. Boa parte da responsabilidade pelo inegável atraso do esporte no Brasil vem destes senhores.
Michael Porter em seu livro Vantagens Competitivas demonstra que o sucesso das nações em determinado segmento depende de alguns fatores comuns. Um deles é a grande demanda local. Alemães fascinados por carros, franceses por vinhos, japoneses por eletrônica. Incluo brasileiros por futebol, até uns 30 anos atrás. Então surgiu o direito de transmissão que afastou as novas gerações da TV aberta.
O Futebol no mundo evoluiu muito, no Brasil muito pouco, não só dentro de campo, mas nos treinamentos, nas diretorias, no jornalismo e até na torcida. Temos que repensar tudo isso e dar um salto, como espanhois, alemães e ingleses, quando sera?
Os comentaristas atuais vão além desses seus dois olhares. Vão aos "espÃritos". Um, um só consegue ensinar as táticas e técnicas aos dois técnicos de como vencer o jogo. Não diz qual prevalece. Antes, eles falavam mais em sobra de jogadores. Falavam até em 4 jogadores sobrando. Fiz um comentário assim dizendo que a teoria de Newton estava sendo desfeita. Pois se entravam 11 de cada lado, os mesmos mantidos em campo, se sobravam 4 de um lado, tinham 4 sobrando do outro. O campo era só um espaço.
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