Joel Pinheiro da Fonseca > Quem é o verdadeiro parasita no cinema e no mundo real? Voltar
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Paulo Guedes!
Poder e dinheiro criam parasitas que vendem até a mãe pra conseguÃ-los.
Parasita talvez seja o outro nome para as dinâmicas do capital. Como mal estar que nos corrói por dentro. Que nos faz desviar da ética para alcançar nossos objetivos de sobrevivência. Que faz ricos não se importarem com outras classes sociais. Que faz pseudo intelectuais falarem bobagem sobre uma obra de arte e ricos acreditarem. Que faz governos dizerem que pobre não sabe economizar. Não se trata de um grupo social, querido Joel. Se trata de uma sensação que corrói todas as relações sociais.
Perfeito, Deodato! Espero que o Joel leia seu comentário, porque, definitivamente, ele não entendeu o filme.
Sobre a realidade do filme. O problema da desigualdade social é dos mais complexos e abrange interpretações a partir de diferentes visões sob o que se pode chamar de espectro ideológico. Forma simples de ilustrar o problema, certamente existem desigualdades sociais nas sociedades escandinavas, assim como no Brasil. Só que, lá, o indivÃduo médio considera que sua realidade não é socialmente injusta, enquanto que, por aqui, não somente é injusta, mas perversa.
Um ou outro dos assÃduos comentaristas da folha se destacam por uma prolixidade oca. Cultivam o hábito de comentar sobre qualquer tema empregando uma hermenêutica ad hoc, no mais das vezes falseada com argumentos consistentes somente na aparência. Um mau hábito, realmente.
Não comentou a mensagem e a essência do filme. Bateu erroneamente nos funcionários públicos civis somente do executivo e nada concluiu.
Não comentou a mensagem e essência do filme, bateu erroneamente nos funcionários públicos civis somente do executivo e nada concluiu.
Dizer que a "extrema desigualdade social faz com que o único caminho para a famÃlia Kim sobreviver seja se infiltrar pouco a pouco como serviçais da famÃlia Park entre fraudes e etc " é um argumento perigoso e preguiçoso ! Existem caminhos beemmmm diferentes desses Joel ! Grande parte dos brasileiros vitimas da desigualdade social procuram trabalhar e estudar e esse com certeza é o melhor caminho!
O Brasil é exemplo de um paÃs onde o número de pessoas no setor produtivo diminui enquanto aumenta ao número daqueles que vivem da riqueza gerada pelo setor produtivo. O problema não é a existência de quem vive do trabalho dos outros, mas o fato de que o equilÃbrio entre as duas partes está se rompendo de maneira perigosa. Como se não fora pouco, o setor público e lobistas se acham no direito de receber melhores salários e benefÃcios do que aqueles que os sustentam. É o feudalismo revisitado.
Muito bom, porém é ingenuidade dizer que não se pode criticar categorias inteiras. Pelo simples fato da obscena desigualdade social do paÃs podemos dizer que há imoralidade dentro de certas categorias, sim! A remuneração gananciosa e o individualismo exacerbado devem ser sempre criticados, se quisermos melhorar como sociedade.
Reajuste automático? Quem? Quando? Quanto? Como?
Um pensamento novo brota nas colunas de opinião, menos estreito e mais preocupado com a robustez da reflexão e a complexidade que é produzir conhecimento, para além dos lugares-comum das opiniões cotidianas. Parabéns ao colunista, ele adota esse novo pensamento (que nem é tão novo assim... mas por aqui dá as caras mais recentemente).
A maioria dos que compõem os três poderes são parasitas da sociedade brasileira. Haja vista que alguns se beneficiaram de bancos, que deveriam financiar obras para melhorar a vida do povo brasileiro, financiaram jatinhos particulares de alguns polÃticos e milionários da sociedade.
O garoto da Folha sente-se desconfortável com o tema da desigualdade, pouco fala do filme, antes tece considerações desconexas sobre o termo "parasita". O filme fala de relações humanas e vai muito além de denunciar a desigualdade. Mas o garoto quer mostrar a solução "Elaborar regras que produzam uma sociedade mais eficiente e justa é um trabalho complexo e muito diferente do mero desejo de punir funcionários públicos ou banqueiros." Coisa para especialistas de algum ministério.
A questão das castas superiores e inferiores, uns sobre os outros e não ao lado progredindo em conjunto. Uma época difÃcil. Incompreensão, medo, ódio. É difÃcil manifestar o que pensamos porque as pessoas têm as suas paixões e só querem se basear em suas próprias pseudo verdades sem analisar objetivamente os fatos. Muitas pessoas não querem examinar a realidade do significado da vida e suas leis. Necessitamos Coragem e Confiança, muita cautela e vigilância.
Quando o ministro Paulo Guedes, afirmou que no funcionalismo há parasitas, concordo, pena que ele agiu como um parasita por não informar que o judiciário é o maior e o pior parasita no funcionalismo público, ou seja, aco var dou
O articulista não identifica os tais setores do funcionarismo público com salários milionários. Isso é uma forma injusta de generalizar essa acusação. Além disso, não toca na questão central da noção de "parasita", que é a eliminação fÃsica dessa suposta praga ou doença.
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