Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Alberto Melis Bianconi

    Todo o lero inicial sobre sectarismo é para não chamar o impeachment por seu nome próprio: Golpe. Fora isso é a melhor análise dos eventos que vi até agora: "crime de responsabilidade não é pastel de vento". O protagonismo do STF não está em presidir o processo, mas por ter sido o responsável por validar a conspiração e defenestrar Cunha quando ameaçava o governo Temer. Não é por acaso que Jucá resumiu tudo em dois personagens, o STF e o resto: "um grande acordo com o STF, com tudo."

    Responda
    1. Alberto Melis Bianconi

      Cabe acrescentar: a esquerda sabe que foi atropelada mas não viu a placa. As vezes fala em golpe congressual, mas o congresso forneceu apenas o circo de horrores que emoldurou os eventos à perfeição. O golpe foi perpetrado pelo establishment, e é difícil de ser percebido porque essa parecia estar cumprindo seu papel institucional. Só não conseguiu esconder suas digitais ao defenestrar Cunha, para que não atrapalhasse o governo ilegitimo de Michel Temer, como fizera com o legítimo de Dilma.

  2. Antonio Catigero Oliveira

    Muito bem sintetizado. A principal característica foi a sincronia entre impeachment e as eleições de 2018. Só não explicou muito bem as razões com que Temer governou sem atropelos judiciais: o Entreguismo.

    Responda
  3. Thiago Cury Ribeiro da Silva

    Respondendo ao nosso colega Marcos Paganini, constitucionalmente o STF não é imcumbido de tratar o mérito do processo de impeachment no Senado (coisa que o Conrado deveria saber), mas se este segue o rito do regimento interno.

    Responda
  4. wanderley dantas

    Adorei o texto. Estimulou a reflexão.

    Responda
  5. ricardo fernandes

    um impeachment nunca foi um julgamento jurídico, mas político. se faz muita onda em cima do impeachment de dilma, mas não sobre o de collor. o STF não entre no mérito do julgamento da decisão do Legislativo exatamente porque não é um julgamento jurídico. o mais importante: politicos que prometem uma coisa e fazem outra, como collor e dilma, deveriam sofrer impeachment, porque quem votou neles acreditou nas suas promessas de campanha. al capone só foi pego por sonegação. justo?

    Responda
    1. Tiago Oliveira

      Professor de direito constitucional da USP, é doutor em direito e ciência política e embaixador científico da Fundação Alexander von Humboldt.

  6. Paulo Roberto Schlichting

    Muito bem!

    Responda
  7. roberto foz filho

    O prof. Conrado faz muito bem em trazer as diversas nuances da magistocracia e seu efeito deletério na ética, moralidade e justiça social. Nossa jovem democracia agradece esse esforço semanal.

    Responda
  8. Ayer Campos

    Conheço algumas virtudes de Gilmar Mendes que me levam a um 'recorte tendencioso' a seu favor. Mas como não tenho demência precoce, levo atravessada na garganta sua atuação no STE no julgamento da chapa Dilma-Temer face ao conjunto fático organizado pelo relator, ministro Benjamim. O crivo epistêmico do articulista, com duplas lentes do Direito e da Ciência Política, há de prover coordenadas de avaliação mais fidedignas. Ponho entre parênteses minhas simpatias pessoais nesta matéria.

    Responda
  9. neli faria

    Documentário não vi,não entro no mérito! Impeachment é processo político: o inocente pode sair ou permanecer no Poder. Ex. EUA: culpado ou inocente Trump ficou,porque a maioria política (Senado) decidiu!E o Senado do Brasil errou ao manter os direitos políticos de Dilma contra a Constituição(Emenda Constitucional lewandovisk/Renan).E houve o impeachment de Collor: STF absolveu do ilícito penal. O marqueteiro do PT é excelente ao criar uma Tese(golpe) e a Orquestra de bumbos repercutir.

    Responda
    1. Tiago Oliveira

      Professor de direito constitucional da USP, é doutor em direito e ciência política e embaixador científico da Fundação Alexander von Humboldt.

    2. neli faria

      Data vênia!

  10. Thiago Cury Ribeiro da Silva

    Acho que o comentarista deveria focar no ponto principal...se o julgamento no senado correu dentro da legalidade ao invés de ficar falando de suspeita de manipulação do Cunha e de 'timing' político da Lava Jato e Gilmar, que são relevantes mas não desabona o que o plenário viu como melhor solução política (é um julgamento político sim, e todo processo de impeachment é e será, vide Trump) e dentro da legalidade básica.

    Responda
    1. MARCOS PAGANINI MATTIUZZO

      Faltou reler a introdução do artigo.

  11. Nilton Silva

    Cirúrgico.

    Responda
  12. eli moura

    tormentas ainda piores a frente com fux na presidencia do stf. A filha será alçada a presidencia do TRF no RJ? Junto com Fachin , Barroso e Moraes, aceitarão novas delações de Cabral, que serão contra Lula, as vesperas das eleições de 2020 e 2022 em troca da liberação dele já condenado a mais de 200 anos? Aprovarão a indicação do suspeito Moro ao STF? Novos penduricalhos dobrando a remuneração de juizes e desembargadores? Pobre nação brasileira sem futuro.

    Responda
    1. Dea maria Kowalski

      Perfeito seu comentario Armando Moura.

  13. Renato Almeida

    Muito bem lembrada a atuação no mínimo estranha (para dizer realmente o mínimo) do ministro Gilmar Mendes. Agora muda de posição e ataca a lava jato, mas na época , quando interessava aos amigos, a apoiava com todas as forças. Memória fraca essa nossa.

    Responda
  14. ADONAY ANTHONY EVANS

    Um impeachment é sempre uma tragédia a MacBeth. Uma conspiração para destronar o monarca. Nela há de tudo. Do punhal que sai detrás de uma cortina à instrumentalização de sedição popular, passando até pelo conluio com governos estrangeiros. No caso Dilma, a dúvida era melhor ela concluir o mandato, evitando o discurso de vitimização da Esquerda, como no filme, para ver o que sobrava de país. Ou destroná-la, convocando os bombeiros da Economia.e a camisa de força para Arno Augustin.

    Responda
    1. Cristina Dias

      E o que sobrou do país?

  15. Jorge Sá de Miranda Netto

    Com essa turminha braba, vai piorar professor!

    Responda