Djamila Ribeiro > Liberdade sexual também é dizer não Voltar

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  1. Paulo Abreu

    O que eu não entendo é o seguinte: a mulherada a partir da próxima sexta-feira, e em alguns lugares hoje, vai pra rua, pinta o sete com os peitos de fora, não se valoriza e depois vem com história de que são objetos, quando na verdade elas é que possibilitam essa banalização do corpo feminino.

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    1. Mariana da Costa Conde

      E se pintarem o sete sem os peitos de fora :voce as valoriza ou chama de pu..ta e estu..pra?

    2. Mariana da Costa Conde

      ' a mulherada nao se valoriza" Pra quem : voce?

    3. luiza Burleigh

      A questão não é essa, Paulo. A questão, e digo em tom conciliador aqui, é: por que os homens podem sair de sunga às ruas no carnaval e as mulheres, ao sairem de biquínis e poucas roupas "não se dão ao respeito?" E a resposta está aí, lindamente, no texto da Djamila.

  2. ricardo fernandes

    parece que a djamila não entendeu o que a tati bernardi disse.

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  3. JORGE ANTONIO MERCANTI

    Djamila, parabéns pelo texto. Equilibrado e conciso. Seus artigos são um oásis nestes tempos onde a radicalização impera.

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    1. Daniel Slon

      Djamila, concordo plenamente com você. O seu artigo é excelente, como sempre. Quanto mais leio seus artigos, maior é a minha admiração. Parabéns!

  4. JOSÃ EDUARDO FEROLLA

    Acerta o lugar, o espaço e a natureza da mulher que tenta ir além dos expedientes transitórios - seja ela de qualquer raça ou cor. .../Claudia F.

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  5. Nelson Oliveira

    Equilibrou-se no fio da navalha. Diante do abismo da sexualidade, apelos paranóicos (Damares) são um contraponto desastroso à inclinação dos bem jovens a experimentar a todo custo. E que momento delicado, quando tudo pesa e confunde! Pressões sociais e religiosas, jogos de amor e dominação podem gerar abstinência desnecessária ou degradação. Mas informação, análise, debate e arte funcionam mais que guerra ideológica. O excesso de individualismo leva à confusa e enjoativa variedade de gêneros.

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  6. Diana de Azeredo

    Simplesmente, AGRADEÇO MUITO por esse texto. Beijo, Djamila!

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  7. ANSELMO TADEU FERREIRA

    Acho que há coisas misturadas aqui. É bom separá-las, para não corrermos o risco de encontrar algum ponto de contato entre Djamila e Damares. Um é o direito (talvez a necessidade) dos adolescentes de conhecer a própria sexualidade, negada por Damares. Outra, a também necessária redefinição dos papéis sexuais em tempos de discussão da noção de gênero. O cara que acha que, por ser feminista, a mulher tem que querer transar com ele não entendeu o que é feminismo, né Djamila?

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  8. Laura Maciel

    Muito bom! É isso. A liberdade pra dizer sim ou não, com responsabilidade.

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  9. Tersio Gorrasi

    O papel da escola é ensinar, e não educar, que é responsabilidade dos pais. Aliás, o clima atual nem é favorável a isso, porque se o professor disser qualquer coisa que o aluno não goste é acusado de assédio, e os pais ainda por cima dão razão a seus filhos. Sem respeito, não há como educar ninguém

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  10. DANIELA FRANCO

    Melhor colunista da Folha, sou muito fa! Eu me identifiquei demais com o texto. Foi um tapa com luva de pelica, sem querer polemizar muito....

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  11. Raimundo Carvalho

    A atividade sexual entre humanos sempre foi cercada de tabus. É difícil falar de sexo sem cair na vulgaridade ou no moralismo. Tanto Djamila, qto Damares tentam aconselhar. Ambas falam para convertidas. Está faltando educação sexual e emocional, de verdade, tanto para meninas, quanto para meninos. Adultos, liberados ou não, que se phodam. Problema deles.

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  12. Mateus Borges

    Djamila Ribeiro, que equilíbrio e que precisão! Comos se fala nas redes: "seu texto só tem um problema: ele acaba". Obrigado mais uma vez por nos levar a reflexão e a aprender.

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  13. FRANCISCO AR AS GUIMAR ES

    Esse texto me lembrou de um conto da minha mãe, Vilma Arêas, chamado Um Beijo por Mês. Lá, ela é paquerada pelo motorista do táxi e quando recusa dizendo que só estaria interessada em um beijo por mês, ele responde: "Mas você não é liberal?". Esse argumento vira e mexe é usado para esconder o verdadeiro questionamento de "porque você não faz o que *eu* quero?". Liberdade é de fato, fazer o que a pessoa achar melhor, inclusive dizer não ou fazer contra propostas que façam sentido para ela.

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  14. Rodrigo Ferretjans

    Ótimo texto! Lúcido e equilibrado. Parabéns!

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  15. José Cardoso

    Um texto bastante equilibrado num assunto onde não é fácil o equilíbrio entre moralismo e alienação.

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  16. JONES DARI GOETTERT

    Djamila, que leio sempre, descontextualizou o "transem, transem muito" de Tati Bernardi. É óbvio que o "não" (e o sim!) são parte do texto de Tati. A questão central, contudo, não são as ideias (e vidas com suas experiências) de Djamila e Tati, apenas, mas a transformação de Políticas Públicas (e de um grande "Senhor", o Estado) em imposição moral, sobretudo machista, às mulheres. Parece-me que as duas convergem nesse entendimento. Obrigado!

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  17. Leila de oliveira

    Em dia com a leitura mais prazerosa do dia. Grande Djamila Ribeiro!

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  18. José Tadeu Barros

    Concordo em gênero, número e grau. Também achei uma enorme irresponsabilidade o texto daquela colunista dias atrás, que aconselhava os/as adolescentes a "transar, transar muito".

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  19. Eder Rizotto

    Parabéns, ótimo texto, até que em fim, a folha abriu espaço para uma pessoa que pensa de forma racional e emocional.

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  20. ANAZILDA DE BARROS STAUFFER

    Só aplausos!

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  21. sidnei esbizera

    Parabéns pelo texto, o mais importante seria começar a ensinar os homens desde cedo a respeitar a mulher em todos o sentidos. Os pais tem que ter um diálogo aberto e Franco com seus filhos referente a sexo, se não quem ensina hoje em dia, e muito cedo, é o xvideos....

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    1. Rodolfo Maia

      Não tem hierarquização de mais importante aí: é ensinar meninos e meninas a se verem como sujeitos. Assim se quebra de vez esse machismo enraizado que violenta mulheres fisicamente e simbolicamente, causando sequelas físicas e psicológicas.

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