Texto inteligente, sensível e abrangente! Ajuda muito o despertar da consciência dos iludidos. E toda luz é muito bem-vinda em tempos sombrios.

A escritora apela para a desilusão de uns , parece me que deveria ser uma desilusão ampla , geral e irrestrita : há muito mimi de feministas , muita patrulha dos costumes , muito esquerda nas escolas , muitos artistas que fazem força para ignorar os escândalos protagonizados pela esquerda no poder .

“ Calling You “ , Djamila . Esteja sempre aqui .

também acho que os lulo-petistas deveriam assumir sua parcela de culpa nisso que está aí, mas isso é pedir demais, né? um partido que sequer admite que participou de roubalheiras, como os anteriores, não pode mesmo trazer qualquer contribuição à política nacional.

Como sempre, excelente texto da Djamila. De fato, perceber-se iludido, dar conta do engano, aceitar que errou são ações a que atribuímos sentidos negativos ao longo da vida. Penso que a forma como lidamos com nossas falhas está mais relacionado à importância maior que damos aos possíveis julgamentos dos outros do que a nossa libertação pessoal no desvelar da verdade.

Que texto excelente!! Ensinando a virar o jogo a seu favor, não ficar triste com quem não merece, encarar a realidade. Adorei.

Espera... A desilusão só passa a existir quando se percebe que houve ilusão... Logo, não é, deveras, agradável a uma pessoa deduzir que vinha sendo iludida... Daí a conotação negativa do termo...

E pensar que, mesmo em nossas famílias, há gente como meu irmão, que já disse que vai repetir o voto em 2022! Ele, que possui o sangue colonizador, mas também banto, iorubá, haussa'; ele, filho de hippies; ele, beneficiado pelo ensino público de qualidade... Até quando a ilusão, ou seria melhor dizer, a despersonalização?