Hélio Schwartsman > Greve ou motim? Voltar

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  1. CESAR PAES

    Não há lei ordinária ou complementar que possa regulamentar greve de militares desde que a Constituição proíbe. Concordando ou não, isso só pode ser mudado por emenda. Infeliz a comparação com a escravidão. Todos são livres para pedir baixa e quando ingressam nas corporações conhecem perfeitamente as regras. A relação é contratual. Dai ser inadmissível que se aceitem apenas as regras no que beneficiam. A carreira militar é peculiar e não se compara às demais do funcionalismo público.

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  2. Nelson Vidal Gomes

    Excelente artigo!Elucidador!Só acrescento o que o brilhante articulista não fez.A defesa da instituição urgente-para as próximas eleições gerais-do Sistema Parlamentarista de Governo Clássico,real,com voto distrital-majoritário com Chefe de Governo(Primeiro-Ministro)e Chefe de Estado também eleito,com poderes para destituir o congresso e convocar novas eleições.Assim,sim,daremos certo.Recorde-se que a exceção dos EUA,este é o sistema das nações mais desenvolvidas do mundo.Por que será?Deus!

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    1. Nelson Vidal Gomes

      Wagner obrigado pela contribuição, foi isso que dizer e me atrapalhei um pouco, exceto pelo seu provável equívoco,quanto a renovação do parlamento que se dá por iniciativa do Chefe de Estado e não do Chefe de Governo,penso eu,o que antes,caracteriza o sistema como democrático por excelência,eis que coloca o povo na condição de "empregador dos governantes" e não o contrário,como se dá no Presidencialismo.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!

    2. Wagner Santos

      Parlamentarismo tem em seu evento mais comum o parlamento enviando moção de desconfiança contra Primeiro Ministro. O parlamento é mudado em novas eleições e não é destituído pelo ministro. Você coloca que beira a ditadura.

  3. Alexander Vicente Christianini

    Falta regulamentar o direito de greve dos servidores públicos, previsto na Constituição. Ajudaria a evitar essa bagunça de interpretações e tudo ir parar em tribunais superiores, para julgamento caso a caso. Mas falta responsabilidade e espírito público de quem mais se espera, como ressaltado no editorial da Folha.

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  4. José de Anchieta Silveira

    Quer dizer que fazer greve é não ir trabalhar e ficar em casa? Nada de protestar com cartazes pelos baixos salários, fazer barulho nas praças e levar as reivindicações aos governantes? Esse seu conceito de greve pra mim é novidade.

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    1. Maurício Serra

      Acho que vc não entendeu. Grevistas portando armas para impor a tiros sua greve é que é novidade.

    2. Bernardo Pereira

      O articulista não disse que fazer greve é deixar de trabalhar, permanecendo em casa. Também não se manifestou contrário a protesto com cartazes e com barulho. Eu não sei se as pessoas não querem entender ou não entendem mesmo.

    3. CELSO CATÃ O PONDS

      Você usou a falácia do Espantalho, ou seja, desvirtuou um argumento para torná-lo mais fácil de atacar. As manifestações são cabíveis. O que não pode é se encapuzar, roubar viatura, intimidar comerciante para fechar em seu estabelecimento, etc

    4. José de Anchieta Silveira

      Outra coisa: que tal um novo artigo, dessa vez falando da tentativa de assassinato em massa perpetrado por Cid Gomes? Os tiros que ele levou são inadmissíveis e os culpados devem ser – e serão, pois a corda arrebenta sempre do lado mais fraco – punidos, mas o senador não pode ficar impune. Cometeu uma série de crimes (dano ao patrimônio público, guiar escavadeira sem habilitação, abuso de autoridade, sem falar no já citado massacre, felizmente não consumado).

    5. José de Anchieta Silveira

      Outra coisa: que tal um novo artigo, dessa vez falando da tentativa de assassinato em massa perpetrado por Cid Gomes? Os tiros que ele levou são inadmissíveis e os culpados devem ser – e serão, pois a corda arrebenta sempre do lado mais fraco – punidos, mas o senador não pode ficar impune. Cometeu uma série de crimes (dano ao patrimônio público, guiar escavadeira sem habilitação, abuso de autoridade, sem falar no já citado massacre, felizmente não consumado).

  5. Jose Roberto X de Oliveira

    Eu até entendo a eleição de Bolsonaro e filhotes para Deputados mas para a Presidência nosso povo deve ter problemas mal resolvidos que necessitam muita terapia. Eles e seus Ministros são problemáticos e seus deputados idem.

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  6. wilson kfouri

    Comentário pertinente que li:"Bolsonaro amotinou-se quando estava no Exército e por isso compelido, aos 33 anos,para passar para a reserva. Escapou por pouco de ser exonerado por insubordinação.Agora está incentivando as corporações dos estados a se amotinarem,tentando dessa forma,desestabilizar a democracia. É um celerado irresponsável "

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  7. Jackson de Moura Ferro Silva

    Se no Governo do Estado , estiver um Governador do PT , a paralização é chamada de Motim , mas se for um Estado onde é governo por um político dito de direita , é uma greve legítima dos trabalhadores. Basta ver a greve dos professores no Paraná , onde aparece as seguintes manchetes de jornais : “ Professores são covardemente espancadas pelos PMs quando estavam depredando o patrimônio público “ .

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    1. Daniel Liaz

      Qie comoaracao esdrúxula. Sem falar nesse permanente raciocínio limítrofe esquerda x direita. Aliás, vc tem alguma ideia do que se passou com os professores aqui no PR?

    2. Maria Barros

      A greve está associada a ausencia no local de trabalho, deixar de executar o trabalho para que os responsáveis sintam a necessidade/ obrigação de remunerar dignamente, além de conscientizar da importancia da categoria na sua existencia para a sociedade ou segmento que dela depende - os pagantes. Greve é um direito. Violencia é crime.

    3. Maria Barros

      comparar uma greve de professores com a de militares encapuzados e armadas indica que perdemos a noção da realidade.

  8. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

    Há um histórico no currículo das Policias Militares. Corporações que prestam um serviço público inestimável. O problema está na administração dos políticos que assumem o como se diz em certas regiões, o “pudê”. Ler: “Coronelismo, enxada e voto”. Victor Nunes Leal. Hélio. Vamos lembrar também: a Guarda Nacional.

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  9. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

    Há um histórico no currículo das Policias Militares. Corporações que prestam um serviço público inestimável. O problema está na administração dos políticos que assumem o, como se diz em certas regiões, o “pudê”. Ler: “Coronelismo, enxada e voto”. Victor Nunes Leal. Hélio. Vamos lembrar também: a Guarda Nacional.

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  10. Hildebrando Teixeira

    Se for contra Governos democráticos de fato, é motim, mas se for contra Governos intolerantes que perseguem grupos ideologicamente diversos, como o petismo faz contra militares lhes achatando os salários, aí é greve.

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    1. Joaquim Rocha

      Hildebrando tentando espalhar fakes novamente. Esse não cansa, apesar de ninguém acreditar nele.

    2. Thiago Lima

      Acho que vc do não é a realidade... Ceará (PT) soldado da PM 4.500 reais/ Goiás ( Caiado DEM e amiguinho do bolsonaro) soldado da PM 1.500 reais... A questão é exatamente o que o colunista aborta, são políticos militaristas qie são os terroristas.

  11. Marcio de Mattos

    Justamente, greve não é algo que requer permissão/proibição... Seu potencial danoso de surpreender rotinas é que legitima sua barganha... Quando é "permitida" e "programada", torna-se tão fútil quanto a "gorjeta compulsória" nos restaurantes, a qual perde seu efeito quando não está condicionada à vontade do freguês...

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  12. José Oliveira

    Por isso em alguns lugares a população prefere os bandidos à polícia, porque bandido é bandido e nem sempre a polícia é polícia.

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  13. Herculano JR 70

    O protaginismo de artistas, radialistas e agora militares nas eleicoes e um fato. Mas, o problema de centro e o estado ser gde e intrometido criando miseria justificando uma policia tao essencial. O problema nao e o tipo de representacao mas o tanto de servicos q se esta representado

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  14. José Cardoso

    Eu discordo. Em sua origem a legitimidade de uma greve estava no princípio de que um grande grupo de trabalhadores não podia ser prejudicado para enriquecer um pequeno grupo de proprietários. Hoje a situação se inverteu, principalmente no serviço público. A maioria dos cidadãos é prejudicada por grupos organizados em defesa de seus interesses.

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  15. Tersio Gorrasi

    Ninguém é obrigado a trabalhar, isso é óbvio porque a escravidão acabou. Porém, a partir do momento em que exista um contrato entre as partes envolvidas, especialmente no setor público (cuja função é prestar serviços essenciais à população), o que está vigente nesse contrato deve ser cumprido. Quem não quiser cumprir, demita-se e ceda o seu lugar a outro disposto a cumprir. Simples assim

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    1. José de Anchieta Silveira

      Prezado, vc tem razão: contratos devem ser cumpridos. Mas o governador Camilo Santana, do PT, também não está cumprindo sua parte. Há uma lei estabelecendo primeiro de janeiro como data-base para reposição salarial dos servidores estaduais. Acontece que Camilo não está sequer repondo as perdas inflacionárias do funcionalismo. A defasagem já supera os 25%.

  16. Paulo César de Oliveira

    Hoje discordo do nosso querido Hélio. Trata-se de motim, com certeza, mas funcionários da saúde e segurança não podem fazer greve livremente. Imagine um cidadão infartando e o proto-socorro em greve; uma industria pegando fogo e os bombeiros com os braços cruzados; criminosos assaltando e matando e a polícia parada.

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