Hélio Schwartsman > Viva a apropriação Voltar

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  1. Marcelo Santana

    Este é um tema complexo: apropriação do comum, e a luta pelo comum. Creio que vem sendo abordado há algumas décadas na forma de herança cultural e tecnológica intergeracional, assim como a apropriação do comum pelo capitalismo. Vale a pena lermos mais sobre o assunto. Indico Christian Laval, Alperovitz e Dale.

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  2. NELSON PRADO ROCCHI

    Todo o PC é profundamente reacionário. Não só essa coisa de apropriação cultural. É até engraçado ver um afrodescendente falando sobre Moisés, Salomão, Davi, etc com grande fervor. Mesmo na questão de preconceitos como racismos, contra homoafetivos, heteroeróticos, mulheres, judeus, árabes, comunistas, nazistas, fascistas, etc. No máximo há uma repressão social que como toda repressão aumentará por baixo os preconceitos até explodirem.

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  3. MARIA TEREZA MONTES RODRIGUES

    Perfeito !

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  4. C iacute cero Jos eacute Assad Pereira

    Excelente texto! Curto e profundo, a idéia foi posta, clara e concisa! Parabéns!

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  5. Barbara Maidel

    Uma minoria histérica decreta que "apropriação cultural" existe. Outros membros daquela minoria (negros, índios, mulheres) dizem não se importar com certas "apropriações". E que mal fazem essas apropriações a não ser ferir a vaidade dos histéricos ditadores dentro da minoria? De minha parte, homens podem ficar à vontade para "se vestir de mulher" no Carnaval. E o nosso mais famoso índio, Raoni, disse que não se importa com brancos se fantasiando de índio.

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  6. Zilda Bastos Mello

    Não existem ideias virgens.

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  7. Adriana Sartori

    Aproprio-me de suas palavras para que elas ecoem mais longe! Grande texto!

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  8. MARCIO OLIVEIRA

    Pois é Helio, vai demrar algum tempo até perceberem o quao absurdo este conceito de "apropriacao cultural" é. Este conceito é realmente uma péssima ideia.

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  9. Geimison Falcão

    Se fantasiar não obrigatoriamente produz uma apropriação criativa, ao contrário disso, pode até mesmo reforçar esteriótipos.

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  10. Said Ahmed

    A apropriação cultural tem um lado tenebroso, que é a apropriação da barbárie; imita-la e supera-la em crueldade. Me espantava cada vez que deparava com vídeos do ISIS mostrando decapitações e outras barbáries, mas vi que a ela também estava no México (gangs e cartéis), no Brasil (tribunais do crime, linchamentos e PM). No Brasil, especificamente nos "estados rincões" a barbárie é parte do cotidiano, e é incentivada pelo jornalismo justiceiro (Cidade Alerta, Brasil Urgente et caterva).

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  11. Ivo Pera Eboli

    A favor do PC mas contra seus exageros, porém aqui não se trata de apropriação cultural, mas sim de brincar de ser índio. Como fez Trudeau com sua fantasia de negro. A discussão permanece aberta...

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    1. Maurício Serra

      Qual o problema de brincar de ser índio? A classe média brasileira inteira brinca de ser americano, usando tênis nike, torcendo pra time de basquete gringo e portando celular da Apple...

  12. André Silva de Oliveira

    Depois que uma nova ideia é tornada pública, ela se aparta de seu criador, passando a circular no mundo com total autonomia. É o que Karl Popper chamava de "mundo 3". É uma questão básica de epistemologia.

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    1. Said Ahmed

      Ótimo comentário André. Na internet (aldeia global) as ideias circulam em velocidades e distâncias assustadoras, e as apropriações vão muito além. A aldeia global nasceu e é anarquista, talvez isso explique a corrida por controles cada vez mais invasivos (odeio o Google mas sinto que um dia terei saudades dele). Trump se apropria de ideias de Putin, Xi Jinping, Orbàn, Erdogan et caterva, como morcegos que se lambem numa caverna escura.

  13. Marcelo Holanda

    Totalmente de acordo. Viva a apropriação cultural.

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  14. José de Anchieta Silveira

    O articulista colocou no mesmo saco a apropriação momentânea (se fantasiar de índio por 2 ou 3 dias no Carnaval e, no resto do ano, deixar de lado a cultura indígena, a causa Amazônica etc.) e a apropriação cultural que vai se moldando/modificando ao longo do tempo. Fazendo esta distinção, concordo com o texto. Só acho que tem um aspecto delicado que merece uma reflexão mais aprofundada: o antropológico.

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  15. José Oliveira

    Alguns são donos de tudo, sem terem feito nada. Em todas as épocas tivemos quem foi o contraponto do politicamente correto e de certa forma inventaram e revolucionaram alguma coisa. Foram também apropriados mas depois voltaram ou ficaram nos seus nichos. Um exemplo, Marquês de Sade e o seu Os 120 dias de Sodoma. Se fossem o paradigma dos costumes ia faltar sal nessa Gomorra.

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  16. Beto Rezende Rezende

    Aprenderam, Djamila e Cantuária?

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