Opinião > 10 de fevereiro Voltar
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Aplaudo o Instituto Acaia que com seus 23 anos de trabalho aponta com clareza as dificuldades e caminhos da educação para as crianças da favela. A sociedade civil tem que colaborar onde o setor público custa a chegar.
Sejamos francos: o ambiente das favelas é infernal, ainda que haja muita gente boa vivendo nelas. As vielas estreitas e passagens dificultam a ação de polÃcia e fazem das favelas lugar propÃcio para habitação de ban.didos. Não que a polÃcia seja grande coisa, geralmente quando entram na favela é para reprimir ou caçar. Diante do poder dos ban.didos (armas), os bons se calam e se recolhem. Isso sem mencionar a violência doméstica, os viciados, a falta de lazer e cultura, a sujeira que atrai...
...baratas, escorpiões, ratos. E existem pessoas que glamourizam a favela, dando a entender que são lugares "dignos" para se viver, e com este pensamento, eternizam a favela e impedem que o problema habitacional seja debatido com seriedade. Como pode algum cidadão ou governante querer que as crianças faveladas aprendam alguma coisa nas escolas quando a consciência delas avisa que terão que voltar para o inferno depois da escola??!!
Sejamos francos: o ambiente das favelas é infernal, ainda que haja muita gente boa vivendo nelas. As vielas estreitas e passagens dificultam a ação de polÃcia e fazem das favelas lugar propÃcio para habitação de ban.didos. Não que a polÃcia seja grande coisa, geralmente quando entram na favela é para repriir ou caçar. Diante do poder dos bandidos (armas), os bons se calam e se recolhem. Isso sem mencionar a violência doméstica, os viciados, a falta de lazer e cultura, a sujeira que atrai baratas
Artigo excelente. Ao contrário dos que usam as exceções contra os pobres (há um comentário aqui mesmo), a articulista, experiente e com um trabalho reconhecido, aponta os verdadeiros problemas e as soluções.
É preciso parar de arrumar desculpas para os desafios da educação. Quando criança morava em casa tão pequena que tinha que dividir uma cama de solteiro com um dos irmãos. Na frente da casa o córrego que estava mais para rede de esgoto, transbordava a qualquer ameaça de chuva. Contrariando a maioria dos especialistas em educação consegui me formar numa das melhores universidades Americanas que uma bolsa de estudos pode pagar. Nascer pobre não é culpa da pessoa; seguir pobre sim.
Não, é inveja da sua parte. Culpar a genética é fácil, mas não precisamos ser escravos dos nosso genes. Só porque nascemos com genes que nos faz ter tendência a engordar não significa que teremos que ser gordos. Sair da pobreza para mim significou ter disciplina para não perder tempo com futilidades e distrações. Significou sacrificar fins de semana voltado aos livros e aos laboratórios. Desculpas, desculpas. Não se pode depositar desculpas na poupança da vida.
Congratulações. E os vizinhos com quem conviveu? Eram todos preguiçosos? Aposto que se olharmos sua trajetória veremos não só uma boa herança na loteria genética, mas também algum apoiador sem o qual não teria conseguido. Me parece que falta humildade e sobra narcisismo em seu comentário.
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