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A lei do feminicÃdio é injusta. É inadmissÃvel que uma mulher que mata o marido e esquarteja o corpo para escondê-lo receba pena menor que um homem que proceda da mesma forma.
Vc me parece uma pessoa inteligente mas com ponto de vista diverso do meu. Gostaria de continuar com a conversa. Mas com pessoas como o Matone na história pra mim fica impossÃvel. Como exemplo a última frase dele....aà ai
Bem lembrado. O caso do dono da Yoki. É que o gênero feminino é o gênero eleito dos esquerdistas.
Para cada mulher vÃtima de morte violenta, morrem 11 homens pelo mesmo motivo. Se existe violência por motivo de gênero é contra os homens, não contra mulheres.
A lei do feminicÃdio é injusta. Por que é mais gravoso quando o homem mata a mulher do que quando uma mulher mata o homem? Ambos os crimes deveriam ser igualmente punidos. Admitir o contrário é dar mais valor à vida da mulher que do homem, o que não resiste a uma análise superficial.
A lógica compensatória não se sustenta , Daniel , uma vez que uma mulher pode compensar a diferença fÃsica de várias formas : uso de arma de fogo, envenenamento etc... Além disso já existem agravantes no direito penal que aumentam a pena para homens e mulheres (impossibilidade de defesa da vÃtima, motivo torpe, etc..) . É inadmissÃvel que uma mulher que mata o marido e esquarteja o corpo para escondê-lo receba pena menor que um homem que proceda da mesma forma.
Uma preocupação justa e inteligente a desse senhor. Afinal na terra dele deve ter acontecido muita violência, estupro e morte de homens por mulheres. Talvez uns 1310 assassinatos em 2019!? Não é só questão de lei, é de mudança da cultura machista q não considera sequer q tem mãe, irmã e filhas nesse ambiente misógino.
Caro. Trata-se de uma lógica compensatória e não de preconceito. Como se trata de um crime absurdamente frequente contra um grp de pessoas mais frágeis (mulheres são fisicamente mais frágeis que homens, ok?! Não é preconceito, é conceito) cria -se uma tipificação compensatória. Aposto que vc concordaria, se eu fizesse uma analogia com o infanticÃdio. É uma tipificação, mas sabemos que a vida de uma criança não necessariamente vale mais que a de um adulto.
Tipificação e aumento de pena, somente, não reduzem o problema. Mas tipificar obrigou a diferenciação dos registros, gerando dados. É o que permite a cobrança jornalÃstica por polÃticas efetivas de enfrentamento à violência contra as mulheres, evidencia o crime da redução catastrófica dos investimentos nos últimos anos e possibilita que mulheres em risco percebam que não estão sós - o que ajuda na saÃda do ciclo de violência.
A Constituição Federal vigente(de 1988) iguala em direitos e obrigações o homem e a mulher. feminicÃdio é termo utilizado para qualificar o crime praticado pelo homem contra a mulher(cônjuge ou companheira), embora o Código Penal vigente já qualificasse esse crime em parágrafo de seu artigo 121. Essa nomenclatura(feminicÃdio) parece trazer para mulher nova espécie, fugindo assim a denominação cientÃfica de HOMO SAPIENS para todos os seres humanos. Fantasia legislativa!
1) a divulgação de suicÃdios aumenta o número de suicidas. Porisso numa rara unanimidade nacional, os jornais evitam seu registro. 2) da mesma forma me parece que a divulgação detalhada dos feminicÃdios, com direito a fotografias chocantes, influi no comportamento de ressentidos. 3) quem sabe especialistas no assunto possam também analisar esta possibilidade e propor que os feminicidios sejam noticiados não como feminicÃdios (perseguição e morte de mulher) mas como assassinato cruel e covarde?
Tenho que considerar exata a pesquisa da FSP que aponta para o fato de que 92% dos brasileiros não entendem o que leem. Deve ser o caso do leitor abaixo.
Sr Samuel, eu dei uma sugestão tentando ajudar num problema que fica cada vez pior. Mas o senhor, além de não contribuir, ataca quem ajuda. Seria mais inteligente se o senhor ficasse calado.
É serio que vc acha correto comparar o ato de tirar a própria vida com o ato de tirar a vida de outrem (e nesse caso, alguém mais frágil e vulnerável)? Falar ou não sobre suicÃdios é um tema controverso e me parece que você não é especialista. E sobre feminicÃdio, que tal ouvir as mulheres e aprender com elas? Assim evitaria falar bobagens...
Algumas considerações a partir dos comentários: 1) Não é a pobreza que motiva o crime de feminicidio (aliás, qualquer crime); homens, nesse caso, escolhem dar fim à s mulheres; 2) Mulheres são mais fracas fisicamente, e por isso a qualificação do crime em relação ao homicÃdio; 3) É uma ilusão delegar ao Estado a tutela das situações conflituosas, pois nem sempre as mulheres querem expor sua vida privada, e ainda com o risco de serem perseguidas e mortas pelos "companheiros".
Bem, Daniel, não sei se você sabe, mas muitas mulheres morrem justamente quando pedem medida protetiva, infelizmente.
"É ilusão delegar ao Estado a tutela das situações conflituosas..." Que estranho. O que vc sugere então: "deixa elas que se virem por conta propria"?
Estupradores e feminicidas, em geral, preparam o "terreno" para atacar a vÃtima, e fazem-no de surpresa, sem nenhum remorso ou consideração por pensamentos, sentimentos ou desejos da vÃtima. Eu particularmente me afastaria de um homem com perfil violento, intimidador ou com pouca interação afetiva (olho no olho).
O argumento do crescimento real nos feminicÃdios porque se observou um aumento em 2018 dos estupros e das lesões corporais domésticas possui uma falha, a de desconsiderar que as denúncias dos dois últimos crimes poderiam estar subnotificadas, e que uma discreta mudança no comportamento de recorrer à polÃcia afetaria o registro. No caso de estupro isso é patente já que se afirma a denúncia de apenas 10% dos casos e com outra proporção é provável que o mesmo aconteça com as lesões corporais.
essa ideia de que a certeza da pena serve pra reduzir as taxas de criminalidade (ainda mais de um crime passional) é infirmada pela própria queda na taxa de homicÃdios. esse crime diminuiu sem que tenhamos melhorado nossas taxas de elucidação
Os dados sobre feminicÃdio, a meu ver, deveriam vir acompanhados de outros, sobre homicÃdios. Parece que só a vida da mulher é que conta e que só ela é morta em conflitos familiares...
Agressividade tÃpica de extrema-esquerdas. Por isso que Mao Tse Tung e Lenin, sozinhos, deixaram um legado de mais de 130 milhões de mortos! Sem contar com Col Pot, Fidel Castro, Che Guevara e outros heróis de gente como esse comentarista, abaixo!
Que comentário mais infeliz. Pior que ele, só a resposta do bolsonarista . Vcs devem ter sido chocados por uma galinha.
O ideal esquerdista, parece, é que 100% dos homicÃdios tenham homens como vÃtima. Androfobia pura!
Nesse perÃodo de quarentena conjugal o poder público faria um estudo socioeconômico multidisciplinar do grupo familiar para catalogá-lo e conhecê-lo, a fim de identificar semelhanças com os demais grupos, criando assim uma base de dados de famÃlias e de suas rendas, para fundamentar suas proposições sobre a continuidade desses grupos. Os casos graves seriam tutelados pelo Estado durante 1 ano, com encaminhamento da mulher à formação profissional de estÃmulo à sobrevivência.
Deixar à mulher oprimida pela violência nas relações domésticas, o livre arbÃtrio para decidir o melhor momento para se afastar do parceiro que a ameaça, equivale a abandoná-la à própria sorte e esta nà o tem favorecido à causa, como se vê. É preciso criar a figura da "quarentena conjugal", sob tutela do Estado, perÃodo no qual se observaria as reais condições de continuidade daquele relacionamento conflituoso!!
O Cloves tem razão. Eu destaco a "associação de mulheres a parceiros criminosos", sobretudo os usuários eventuais ou viciados em drogas, a famÃlia que dela resulta, junto com o stress econômico, como o principal fator do aumento dessas mortes. Urge que as três esferas se juntem para elaborar um programa comum de assistência familiar que atue diretamente nesse grupo de risco, com poder para propor a dissolução desses laços, tão logo identifique ameaça concreta à vida da mulher.
Acrescente a pena de morte que maridos e companheiros decretam às mulheres por desejarem a separação, o divórcio, seja lá por qual motivo. A mulher como propriedade privada. Em todas as classes sociais.
A ideia de que o direito penal é uma ferramenta de contenção da violência é uma das maiores ilusões do mundo contemporâneo. A tipificação penal é um zagueiro que sempre chega atrasado, pois não tem a função de prevenção. Um trabalho de consciêntizaçao através da educação ainda é a melhor forma de prevenção.
Em 99% dos homicÃdios, as vÃtimas são do gênero masculino. MasculinocÃdios, portanto. Quanta androfobia!
Agressividade tÃpica de extrema-esquerdas. Por isso que Mao Tse Tung e Lenin, sozinhos, deixaram um legado de mais de 130 milhões de mortos! Sem contar com Col Pot, Fidel Castro, Che Guevara e outros heróis de gente como esse comentarista!
São assassinados pelas esposas/parceiras/filhas/namoradas seu canalha? Cara, tu me dá nojo.
Uma pena o editorial não ter abordado a principal arma contra o feminicÃdio: a denúncia. Parentes, amigos e vizinhos, além da própria vÃtima são fundamentais na prevenção ao feminicÃdio. Esse tipo de crime ocorre, via de regra, após uma sucessão de violências domésticas , e dentro de casa, tornando-o que quase impossÃvel de ser combatido pelo Estado, sem que ele tome conhecimento das agressões por meio da denúncia. Somente assim ele poderá intervir.
O aumento da violência contra mulheres depende de fatores comunitários e fatores ligados à s relações pessoais. No primeiro caso estão estão fatores como a pobreza, baixo status econômico, desemprego, associação a parceiros delinquentes e isolamento da mulher e da famÃlia. No caso das relações pessoais prevalece principalmente o papel que a sociedade define para os homens no controle do orçamento e bens. Falar só de penas e punição é uma simplificação que ignora a complexidade do tema.
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