Flavia Boggio > Comentários em portais de notícias são como um acidente na estrada Voltar
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Pela qualidade do jornal e dos seus jornalistas, até que os comentários não são tão ruins assim.
Boa reflexão, excelente artigo.
"E sobre os meus olhos? Mantenha-os na Estrada. E a minha paixão? Mantenha-a acesa. E o meu coração? Diga-me o que tem dentro dele. E a minha dor e a minha tristeza? Fique com elas. A ferida é o lugar onde a Luz entra em você. Muitas vezes é melhor elevar a palavra e não a voz porque o que faz crescer as flores é a chuva e não o trovão." Os poetas perderam espaço no mundo descartável das redes sociais, mas às vezes é preciso recorrer a eles para encontrar de novo o eixo da razão.
Fechem os campos de comentários. Ajudaria a coibir um pouco esse discurso de ódio. Tem gente que nem lê a matéria e já vai soltando os cachorros.
Boa sugestão. Mas duvido que fechem. A Folha adora os comentários agressivos porque eles rendem "reportagens". Ajudam a encher pauta de coisas inócuas.
Não vou comentar. Só de raiva!
Assim como certas publicações são difÃceis de digerir. Pelo que me recordo o velho do portão exerce uma função importantÃssima na sociedade: lembrar aos mimados e nascidos em berço de ouro que sua visão de mundo não é a única existente e nem pode ser considerada como verdade absoluta.
Da mesma forma que algumas publicações são difÃceis de digerir. Mas pelo que me recordo este velho do portão tem uma função muito importante na sociedade: relembrar à s pessoas mimadas e nascidas em berço de ouro que sua visão da realidade não é a única.
Parece o pessoal de humanas: mestres em problematizar, mas solução que é bom, nada.
Pois o pessoal da direita pragmática é especialista em esconder problemas para não gastar dinheiro em soluções. São incapazes de diagnosticar problemas, e especialmente, em resolvê-los.
Olha mais um aà despejando suas frustrações em cima do pessoal das humanas...
Isso é o resultado avanço das tecnologias que permitiram que os discursos das camadas mais pobres ganhassem mais visibilidade. Também pode ser visto como resultado das instituições religiosas e da precariedade do ensino.
Hey, aprendiz de Paulo Guedes, a maioria dos pobres que tem acesso à internet geralmente não perde seu tempo em caixas de comentários em sites de notÃcias, pois está mais preocupada em perder seu tempo postando fotos nas redes sociais e bisbilhotar a vida alheia por lá. Quem provoca essa tsunami de toxicidade nos portais, principalmente, é a nossa frustrada classe média.
Azedumes e frustrações. Esta era da cultura-mundo possibilita a expressão de nossas fraturas e desilusões, nas não as soluções coletivamente pactuadas. Para os jovens iracundos, o velho do portal é um "já era"; para o velho do portal, os jovens guerrilheiros verbais "não sabem o que fazem"... Nietzche ficou louco apontando genialmente as fraturas, azedumes e frustrações do final do século XIX. De onde podemos esperar a elucidação das nossas desolações do aqui-e-agora?
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