Djamila Ribeiro > Não existe mãe desnaturada Voltar
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É bom ver que estamos conseguindo espaço para falar sobre essa visão determinista mulher-mãe. Desconstruir-se também pode ser sinônimo de libertar-se.
A criminalização da mulher é um instituto que merece alguma reflexão. Nem todas têm o nÃvel intelectual para discernir sobre o tema e, à s vezes, sofrem coação irresistÃvel. Quem tem dinheiro faz aborto no exterior. Quem não tem faz de qualquer jeito. Joga o feto no mato e vai morrer de hemorragia.
No final de minha adolescência li O Segundo sexo. Não entendi nada ou quase nada. Ano passado reli, aquela edição box que é um primor, entendi um pouco mais. Beauvoir, a grande, no sentido mais positivo possÃvel, feminista, bissexual enfim revolucionária. Não teve filho biológico e sim uma filha adotiva, entretanto, aprendi mais sobre, mães e filhos e filhas com ela do que com muitas mães. Sem contar sobre os homens...inclusive eu. Tenho de reler.
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