Opinião > Pobres na fila Voltar
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Recessão 2014-2016?? Me poupem! A recessão só aumentou com os governos de direita que vcs tanto elogiam. Agora que está impossÃvel continuar afirmando o sucesso do ministério de Paulo Guedes (como faziam até o começo de fevereiro), o plano é tentar dizer que a recessão parou em 2016? Admitam que o melhor critério para se medir a crise économica é o aumento da pobreza e do desemprego, que, como esse editorial afirma, só crescem.
O projeto bolsolavista é claro como o dia: sabotar a próxima geração de brasileiros para se manter no poder. Faz isso paralisando o MEC e cortando o Bolsa FamÃlia, programa que reduz desnutrição, trabalho infantil e evasão escolar. Assim, as facções criminosas terão um grande mercado de jovens desamparados e mal instruÃdos para recrutar, e a extrema-direita, um "inimigo" para combater. Criam o problema para te vender a solução.
Aà está um oportunista sem escrúpulos. O "programa" de Escolas CÃvico-Militares foi maquinado para dar uma renda a mais para companheirada da farda. O mesmo oportunismo está escancarado na ideia de contratação de milhares de militares para o setor de aposentadorias no INSS. No geral, os militares reformados (aposentados) têm ganhos elevados. Trata-se de evidente corporativismo dos fardados que têm sempre armadas de verdade por perto. Eles não têm "arminha de dedos". E os pobres que se explodam.
É muita grana indo para o ralo. O déficit orçamentário precisa ser zero. Dá até para ter superávit.
O Bolsa FamÃlia foi um dos acertos dos mandatos petistas, aliás, um dos sucessos. Além do aspecto humano, vale dizer que a renda gerada pelo programa é destinada diretamente a alimentos, remédios e roupas, o que dinamiza a economia. O presidente e seus gerentes vão precisar dos pobres nas eleições, em 2020 e em 2022. Erra quem acha que os mais pobres não têm memória.
Só quem for muito sem sentimentos não se revolta com esta destinação de verbas. O pobre ao receber o BF vai comprar comida e remédios. Isto é o básico da sobrevivência e está lhes sendo negado. Espero que em 2022 quem foi prejudicado vote de modo consciente e não fique impressionado com arminhas e outras ilusões. Pobre povo brasileiro!
Sinceramente, alguém achou que seria diferente? O 13° foi puramente eleitoreiro....simples assim.
Não se surpreendam se daqui a três ou quatro meses, o Bolsonaro anunciar, mais uma vez, o 13° bolsa famÃlia. Adivinha, neste ano tem eleição... Pois é... Não acabou o toma lá, da cá.
Privilegiar desavergonhadamente a base que lhe sustentou por trinta anos como medÃocre deputado (mero batalhão de factóides, com atuação pÃfia), enquanto abandona a parcela mais pobre da população é coerente com o "projeto" de governo do cidadão J.M.B.., o recuador.
O governo está sendo coerente com sua plataforma polÃtica, que é privilegiar os militares. Só não vê quem não quer. Não tem dinheiro pra tudo, ganha os eleitos, os outros serão prejudicados. A sociedade que julgue se isso é correto ou não
A informação de que o BF custa apenas 0,45% do PIB é equivocada, pois se compararmos os gastos com o orçamento que o governo tem disponÃvel depois do pagamento de encargos, juros e outras despesas esse valor é na verdade de 2,72%, um valor maior do que o governo gasta com instituições federais de ensino. É também o dobro do que o governo gasta com o Ministério da Defesa. Não muda a importância do programa, mas revela que a FSP precisa sair a campo e conversar com os assistentes sociais do BF.
Retificando o comentário abaixo, as despesas financeiras sequer devem ser consideradas para se apurar a participação relativa do BF no PIB, e isso se aplica à quaisquer outras comparações.
O comentarista é um contumaz manipulador de informações em tentativas de rebater as crÃticas contra o governo. O peso do BF no orçamento é equivalente a 0,45% do PIB mesmo, pois deve ser medido descontando as despesas financeiras.
Os dados apresentados pela Folha estão corretos.
Nem precisa ir tão longe. O recurso destinado ao 13° seria mais do q suficiente pra manter a fila zerada em 2019 (lembrando q a fila zerada só se tornou realidade a partir de agosto de 17 - até maio/19, e a fila foi regra nos governos petistas). Mas seguiremos pressionando por mais orçamento, reajuste anual e tornar o Bolsa (renda mÃnima) um direito social e constitucional. Já há PL e PEC no Congresso, que, felizmente, aparenta ter assumido o protagonismo nessa batalha a favor dos mais pobres.
Bozolândia não liga para seres humanos. É um fato. Desemprego, informalidade e miséria nunca entrou em nenhum discurso. É a cabeça liberal, que acha que pobre é pobre porque é preguiçoso. Não tem a inteligência para perceber que o maior desperdÃcio de um paÃs é o mau aproveitamento dos cérebros dos seres humanos que são uma máquina de 2 bilhões de anos de evolução genética. Emprego e educação são fundamentais para otimizar esta máquina. Qi baixo sem planejamento não adianta.
A insegurança alimentar aumenta não só pelo arrocho no Bolsa FamÃlia, mas também o arrocho na conta do supermercado. No ano a inflação de alimentos só perde para educação. Assumindo que as classes mais pobres não pagam colégio particular, a inflação de preços de alimentos está em primeiro lugar para elas. Há um desvio no consumo das famÃlias para cobrir este rombo inflacionário, que será sentido por outros setores. E com USD pressionando fretes e commodities, para mim tem cheiro de estagflação.
Ou seja, vai aumentar a fila de pobres e miseráveis.
A opção deste governo é previlegiar os ricos, afinal de contas pobre não pode viajar de avião e nem ir a Disney.
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