Ilustríssima > Modernismo paulista tentou apagar ebulição do Rio nos anos 1920 Voltar
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Eis aà mais um pouco de gasolina na polêmica disputa polÃtico-cultural entre São Paulo e Rio de Janeiro. Um amigo meu que odeia SP diz que o Brasil não entendeu ainda o erro que cometeu em 1932, e que já tinha cometido em 1835: Por que não os deixou ir? E completa: a única coisa que o Brasil aprende com seus erros é a errar mais e melhor! Será? Sei lá! Como paulista desterrado, o que faço é dar uma de tucano e empoleirar-me em cima do muro, só assistindo a tudo de camarote. Ai! que preguiça!...
É incrÃvel como fora do estado de São Paulo ainda existe a ideia que o movimentos de 1932 (ou guerra civil) era separatista. Os ditos 'separatistas' eram em número Ãnfimo e nem tinham grandes representações na tal "Revolução Constitucionalista" . Mas segue a ideia, 'fake news' sempre tiveram e os 2 lados as usaram.
A vanguarda paulista se autodenominou "modernistas". Imagina se a gente junta uns amigos e lança um grupo que se autodenomina "contemporâneos". E, então, a cada vez que se falar em contemporaneidade, os ensaÃstas literários sejam praticamente obrigados a nos citar. Uma beleza! Aliás, onde entra o Simbolismo nessa história? CecÃlia e Vinicius são herdeiros de quem? O regionalismo da prosa de 1930 devem alguma coisa aos "modernistas"?
Foram ebulições distintas, os paulistas com mais acentuada racionalidade e os cariocas com um lirismo mais retumbante. Ambas necessárias, não vejo necessidade de tentar hierarquizar importâncias.
Pertinente a avaliação de Berriel. A Semana de Arte Moderna de São Paulo era um dos tantos movimentos de afirmação de uma república emergente. Obviamente a polarização estava entre os dois grandes centros do paÃs. Um econômico, outro administrativo. Ambos agregando, contraditoriamente, os elementos do novo propiciado por um processo modernizador, que atingia um Brasil esperançoso de futuro, mas moldado por um passado colonial que poderia se perpetuar no modernismo-reacionário e subalterno
Na verdade a semana de 22 não existiu, foi uma invenção do protocapitalimo cafeeiro anárquico.... Fala sério...existe uma preocupação de alguns acadêmicos, que mais parecem produtores de polêmica, em reinterpretar a semana de 22. Enfim, texto ruim de um analista, aparentemente, também ruim.
Vão recomeçar esse flá×flu... outra vez e... de novo?
Deve ter sido duro para o grande Ruy Castro escrever esse livro. Ele, mais que ninguém, sabe que a cidade do Rio de Janeiro afundou no oceano como Atlântida. O que existe por ali agora é só um amontoado de gente.
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