“Para Gramsci, o Estado é “todo o complexo de atividades práticas e teóricas com as quais a classe dirigente não só justifica e mantém não só seu domínio, mas consegue obter o consentimento ativo dos governados”. Decorre da cultura da sociedade da qual se origina. Portugal terceirizou a colonização do Brasil com as capitanias hereditárias. Um patrimonialismo endêmico. “Cultura é a ultima coisa que fica quando começamos a esquecer”.

Existe formas inteligentes de se controlar o legislativo. FHC e Sarney sabiam. Lula controlou por oito anos, mas se expôs com o mensalão.

O que mais vale p/ prejudicar o Governo adversário além de entregar o orçamento à união Centrão-Pmdb-Marxistas, que o autor quer comparar com o Parlamento inglês, embora não passe de uma qua dr ilha legislativa? Vale reavivar os pixulecos? Ressuscitar o mensalão? Meus pêsames ao articulista mas a moral e a ética do brasileiro médio está bem acima a da elite jornalística do País! Dia 15 daremos apenas um recado e em 2022 terminamos o serviço.

Sempre me lembro de 2 casos emblemáticos ( entre dezenas). Sarney nomeou para ministro do turismo um senhor de quase 80anos, sem nenhuma experiência, mas fiel aliado. O segundo, o governo petista deu ao senador Collor a prerrogativa de indicar um diretor da Petrobrás. Concluindo, a população é refém da classe política e o presidente quer romper essa cultura. Negociar o quê? Com quem?

Chantagem? Imagina, são homens de bem trabalhando para o bem, deles, evidentemente. Enquanto as raízes não forem cortadas...tudo está bem...e vai continuar bem...num jardim. (O Videota-Kosinsky) (Sr. Chauncey Gardiner – Muito além do Jardim)

Hipocrisia pouca é bobagem. "O sistema estimulava o chamado toma-lá-dá-cá, mas funcionava". Então já liberaram? Na Folha de SP vale qualquer coisa contra o adversário ideólogico, até apoiar golpe paramentar e entregar o orçamento nacional a uma qua dr ilha legislativa. Tudo Isso é só cegueira ideólogica ou também é medo de perder emprego?

curto, didático, objetivo. Excelente. MAM

Essa discussão é bizantina. Quase todo o orçamento já tem destino certo: aposentadorias, pagamento de juros da dívida e salários do funcionalismo. É como um condomínio, onde o balanço mensal da administradora repete monotonamente as mesmas despesas: salário do zelador, água, luz, manutenção do elevador e do portão.

À exceção de Estados Unidos que inventaram o artefato e Coréia do Sul, fronteira da Pax Americanae, todos os demais países que adotam o regime presidencialista estão à margem do Desenvolvimento. Tanzânia, Sudão, Argentina, Uganda, México, Quênia, Serra Leoa, Brasil. Tirando o México que durante mais de 70 anos foi quintal do Partido Republicano todos os demais cavalgam corcoveios de crises sucessivas, como peões em rodeio.

Ou seja o general em pijamas e o tenente proscrito estão fazendo drama por autocracia na veia. MAM

Concordo, porém, este mesmo congresso que deveria ser protagonista, não se expõe, não contribui e continua fazendo politicagem barata. Não acho Bolsonaro o melhor dos presidentes, muito pelo contrário, mas o Brasil deste jeito e ingovernável.

Hélio, na mosca! Parabéns pelo texto! Só faltou adicionar ao seu artigo, como é que um governo, gerado pelo presidencialismo, consegue governar sem ter partido político ou base aliada? Apelar às massas, para pressionar o Congresso? Não funciona. Jango, em 1964, apelou para comícios para pressionar o Congresso a aprovar as Reformas de Bases, inclusive o tabelamento de aluguéis. Começou a cair justamente no comício numa Sexta-feira 13 de março de 1964. É um aviso aos navegantes de plantão!