Lúcia Guimarães > A mídia é eleitora de Joe Biden? Voltar
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Os verdadeiros governantes dos Estados Unidos não participam de primárias. Nas atuais circunstâncias o melhor presidente seria o Bernie Sanders. Com ele a “esquerda” americana pensa que está no poder. É o Lula americano, sem restrições cadastrais.
A mÃdia norte-americana, incluindo a PBS ( Public Broadcasting Service ) tem ignorado Bernie Sanders e favorecido outros candidatos. Bloomberg pensou que poderia comprar a eleição, hoje encerrou sua campanha e agora apoia o Biden. Daqui pra frente todos vão apoiar o Biden ( na minha opinião um candidato medÃocre) e ignorar o Sanders, o único que expõe a situação dos 27 milhões sem seguro saúde, dos milhões de estudandes que devem empréstimos para fazer uma aculdade, etc.etc
Biden é a Hilary de calças. Derrota certa para Trump.
Há 40 anos a doutrina Neoliberal engoliu o mundo, ampliando a desigualdade social e a desgraça climática. Hj vivemos numa sociedade onde predomina o interesse das grandes empresas sobre os cidadãos, do privado sobre o público, do individualismo sobre os interesses coletivos, da competição sobre a solidariedade, da intolerância sobre a valorização da diversidade e da busca pela eliminação do adversário, transformando-o em inimigo. Infelizmente grande parte da mÃdia foi engolida tb!
Não vejo dessa forma. O fato é que o Biden estava morto, e realmente sua ressurreição é bastante notÃcia. Não vi ainda uma boa explicação sobre a pouca atratividade do discurso do Sanders entre os descendentes de africanos.
Eu também não encontrei uma explicação da preferência dos negros pelo vice de Obama, a não ser pelo fato de ter sido vice de um presidente negro e também pelo peso da racialização das relações sociais nos EUA, que tende mascarar a luta de classes, destacada no discurso de Sanders. Talvez as novas gerações, prensadas pelo trabalho precário e insegurança nos serviços básicos de saúde e educação tendam a serem mais sensÃveis á desigualdade social!
No Brasil a mÃdia (esmagadora maioria) não é apenas eleitora da esquerda. É militante, Senhora Lúcia. Ferrenha e declarada militante
A mÃdia é fiel a aos que a patrocinam, e aos que a controlam diretamente, os donos, bilionários. Salvam as alternativas, crÃticas ao staus quo e(por isso marginalizadas pelos donos do dinheiro), com alcance limitado.
Que bobagem Avelino. Se fosse assim a esquerda estaria no poder, simples assim. Grande parte da mÃdia visa os próprios interesses e acaba por abraçar o nefasto Neoliberalismo.
Interessante ver que a mÃdia nacional enxerga a manipulação polÃtica da mÃdia estrangeira. Só não revela que aqui essa mesma mÃdia nacional também manipula, e sem o mÃnimo de pudor. Nem sequer disfarça mais os métodos de massacre de reputações e de preservação e impulsionamento de figuras e agendas polÃticas de interesse do establishment.
Não sei se entendi bem seu comentário mas a Lucia Guimarães vive e trabalha há décadas nos Estados Unidos e escreve sobre aquele paÃs.
Belo texto. Pena nunca ter lido, na Folha, nada semelhante sobre a imprensa brasileira.
A nossa mÃdia também pende para o candidato da vez - isso a jornalista esqueceu de mencionar. Entretanto, gostaria de entender o seu conceito de "alto custo" para programas sociais num paÃs que gasta mais de 600 bilhões de dólares com militares. Populista é forçar governadores a zerar imposto num cenário de crise fiscal, e não utilizar as mesmas taxas para ampliar a rede de cuidados sociais.
Que saudades das análises interessantes de Lucia Guimarães! Como a imprensa americana, a mÃdia brasileira também comeu bola em 2018 e acabou elegendo um bufão. Quem sabe uma virada nos EUA nos possibilite acordarmos do pesadelo.
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