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  1. Estevão Rodrigo Alves Pires

    Eu acho que sei por que "coito" e "coitado" vivem relacionados etimologicamente. Quando se estuda trovadorismo na escola, aprende-se que o arcaico "coita" significa sofrimento, infelicidade, desgraça. Daí a associá-lo com coitado é menos que um pulo.

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  2. Danuzio Carneiro

    (3º) Tem o termo Baitola, aqui indicativo de gay. Criado pela molecagem cearense em referência ao ultra-rigoroso engenheiro inglês Mister Hull; nome de uma avenida de Fortaleza. Ele foi o grande responsável pela construção das Estradas de Ferro no Ceará, início do século XX. Evidentemente era homossexual. E os operários da estrada de ferro; como forma de resistência escrachada ao rigor do chefe; passaram a se referir a ele como “Mister Bitola”, largura entre trilhos. Dai, em inglês: "Baitola"

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  3. Danuzio Carneiro

    (2º) Da mesma maneira, foi criada a palavra Pici, que hoje é um grande bairro da cidade, e que na época era o Post Command PC dos americanos. Há também outro topônimo engraçado, e de duplo sentido, que nomeia um outro conhecido bairro: Cocorote. Em verdade, era a “rota do rio Cocó” – Coco Route.

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  4. Danuzio Carneiro

    (1º) Longe de mim querer polemizar com a erudição etimológica do jornalista Sérgio Rodrigues. Mas quero garantir para ele que o termo “Forró”, vem mesmo de “For all”. O caso foi o seguinte: na Segunda Guerra um grande contingente de americanos ficou aquartelado em Fortaleza. E então muitos deles iam se divertir nos “sambas” da periferia da cidade – detalhe: o nome que se dava então não era forrobodó, mas “samba” –, e lá eles viam que a festa era aberta a todos – para todos, dai o “for all”.

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  5. Francisco Correia

    Sérgio, gostaria de sugerir uma pauta para colunas futuras. Sem ter educação formal em Literatura e Línguas, as circunstâncias fizeram de mim um daqueles que endossa a frase de Fernando Pessoa - "minha pátria é a língua portuguesa" (e brasileira, viva ela!). A tecnologia da informação poderia ajudar muito no aprendizado da língua escrita, com suas ferramentas de integração, como fizeram aquelas colunas dos jornais do final do século passado. Qual é a sua visão ? Abraços!

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