Opinião > O populismo é anti-institucional Voltar
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O agente populista assim o é para a promoção de um projeto de poder. Seu mercado simbólico é facilmente acessÃvel e atraente. Qualquer sujeito se torna freguês, pois a proposta é satisfatória, barata, não exige leitura dos “termos e condições”.
Perfeita! E acrescento: o populista atua para agradar a sua "massa", aqueles que "gostam dele", não atua para o bem comum e nem visando o futuro da sociedade que ele governa. É um oportunista que somente pensa nas próximas eleições e não com o futuro da Nação.
Em grande parte do artigo, lembrei-me do autor Richard Evans, com seu magnÃfico "A chegada do Terceiro Reich."
Faltou citar as religiões como instituições privadas que também promovem a estupidificação. Assim como teatro e cinema, elas também são mÃdias, e também estão na orgia anarquista cibernética. Acredito e tenho dito que são as mais perigosas cultivadoras da estupidificação, pois o objetivo final é o armagedom e a instauração do reino de deus, coisa imaginária. A mesclagem entre os mundos cibernéticos e real é cada vez mais nÃtida, causando atos de barbárie, por enquanto isolados, mas crescentes.
Na mira dos populistas também estão as instituições privadas (jornais, rádios, tvs, sindicatos, ongs, etc.), com destaque para as instituições ligadas à mÃdia tradicional pré-internet e seu papel na estupidificação do povo. A linha divisória entre velhos e novos populismos é a internet, mÃdia omnidirecional que elevou a estupidificação à enésima potência. Se as mÃdias tradicionais eram focos de câncers localizados, a internet é a metástase descontrolada da estupidificação. A aldeia global de ...
Sem sombra de dúvidas, Paulo. Não só participam dos processos eleitoral e legislativo, moldando leis e pensadores em benefÃcio próprio, mas vão além, quando pretendem criar uma criptomoeda universal, a Libra. O passo seguinte é a distribuição de ''identidades cibernéticas'' aos cidadãos da aldeia, marcando a fusão dos mundos.
Acompanho o seu comentário em relação aos donos da internet. Devem ser submetidos à alguma regulação institucional do estado, coisa que já vem acontecendo na Europa. O problema é a eminência do Grande Irmão como fundo dessas ( ou nessas) possÃveis formas de regulação.
...McLuhan é anárquica e isso exlica a enésima potência da estupidificação e o surgimento de novos tribalismos multifacetados (terraplanismo, negacionistas, revisionistas, etc.). Nesta anarquia, conhecer causas e efeitos da estupidificação pode ajudar, mas não interrompe o processo, considerando a quantidade de atores ativos (atacantes) e passivos (repassadores) envolvidos, na casa de dezenas a centenas de milhões. A conclusão é de que não existem tribunais nem celas suficientes para lidar ...
... com este novo fenômeno do mal, próprio do século XXI. Assim sendo, para reestabelecer a lei, a ordem e a paz, será necessário operar o meio para que cessem as causas e efeitos. Pode parecer radicalismo da minha parte, mas é necessário tipificar estes novos crimes (irresponsabilidades nos meios) os donos dos meios devem ser presos, julgados, encarcerados, e suas fortunas revertidas para o saneamento. Estou falando de Mark Zuckerberg, Sergey Brin, Larry Page, Bill Gates, Jeff Bezos et caterva.
DifÃcil quantificar as consequências. Do populismo que agrada e toma. Das instituições que criam normas e se organizam para conquistar benefÃcios próprios. O parasitismo populista é temporário. O das instituições eternos. Povo escravizado por direitos de autoridades.
Excelente! Explica todo o desmonte que estamos vivenciando.
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