Esqueceu de mencionar a pesquisa ideólogica, essa sim a maior praga científica deste século, talvez porque se use dela para propagar sua de

Deixando de lado os aspectos da ciência e da economia que devem ser neutras enquanto ciências, é perceptível que os poderosos que detém esses poderes definam o que a sociedade consumidora deve consumir, percebe-se que os detentores dos poderes da mídia, da ciência e da economia, em muitos casos desprezam a massa consumidora, o que lhes importa realmente é se manter no alto da pirâmide.

Só uma correção: esses citados pelo Hélio não são pesquisadores nem cientistas. São pessoas sem caráter que se vendem e fabricam "pesquisas" fraudulentas. Rapidamente se tornam párias nas universidades e centros de pesquisa.

Tal como a constituição de uma nação, a ciência me parece fruto dos FATORES REAIS DE PODER que compõem a sociedade. A ideia romântica seria viver em uma tecnocracia, mas não, a democracia tem suas nuances e o poder econômico é uma realidade que devemos aprender a lidar com ele.

Tanto o articulista como alguns leitores têm uma visão errada da ciência. Esta última procura, não a verdade, que é um problema do filósofo, mas sim modelos que representem a realidade. O bom cientista sabe que seu modelo não é uma representação definitiva; sabe que a qualquer momento um fato novo poderá exigir uma revisão do seu modelo e substituição por um novo, que represente melhor o mundo real.

Digam, por favor.

Quais palavras?

Quais palavras? Álvaro Vieira Pinto?

Digam, censores de m, quais palavras?

Quais palavras precisam passar pela censura prévia?

A única saída é preparar a próxima geração com base no livro do Álvaro V. P. / Ciência e Existência: problemas filosóficos da pesquisa científica. Nós terceiro-mundista temos a obrigação de saber que temos a solução, inclusive, para os primeiros-mundistas. Vale conferir!

A narrativa de que "cientistas trabalham para descobrir a verdade" é uma, entre outras, das grandes falácias plantadas no século XX como discurso para a sociedade incauta engolir. Cientistas trabalham na verdade para publicar "papers" que, de acordo com o filósofo Pondé, ninguém lê. Concordo com ele. E esse livro de D. Michaels citado agora por Hélio Schwartsman parece confirmar.

Atualmente a bola da vez é a maconha. A Folha tem até coluna regular para defender seu uso e aplicações.

O Capitalismo, como o conhecemos, funciona na base do crédito. Sabedores dessa corrupção, esse sistema vai pro saco. Mas sempre haverá ingênuos, ressussitando nossa fragil coexistência. Haja.