Ilustrada > Em meio à guerra cultural, indústria investe em pautas de esquerda Voltar
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Dinheiro vermelho? Dinheiro azul? Dinheiro cor de rosa? Dinheiro arco Ãris? Quem lê livro no Brasil? Quem lê? Desses que de fato lêem, quantos votaram assim e/ou assado? As questões, as dúvidas desse texto e essas hipóteses servem ao quê, servem à quem? À quem ajuda essa constante destruição da imagem da arte? À quem ajuda a constante depreciação gratuita dos que sobre-vivem com arte? À quem interessa encaixotar artistas no vermelho, no roxo, no verde amarelo, na cor de burro quando foge?
Como diria o vilipendiado Paulo Francis, Waaal! Não sei se a afirmação, - Mulan, a Diadorim chinesa -, tem muito a ver com a afirmação de G. Duvivier, em Minas Gerais, de que, Grande Sertão: Veredas é uma história de uma amor transexual. Diadorim foi à guerra e o final foi outro e pode até ser vista como transexual, afinal literatura é literatura e o Rosa sempre foi um enigma. Mas, muita calma nessa hora de muito lusco-fusco. Rita Lee, errou: Tudo vira é dinheiro!
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