Ilustríssima > Interpretação de Padilha sobre o mundo colide com a de Marielle Franco Voltar

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  1. José Oliveira

    E ninguém disse nada quando um diretor também branco, Wagner Moura dirigiu o filme Marighella, também cruel e covardemente assassinado pelo sistema branco. Ele, que no Tropa de Elite melhor do que ninguém protagonizou, ou a supremacia branca ou um lacaio dela, como assassino e torturador de negros e moradores da periferia. E ninguém disse nada! O inimigo agora é outro? É José Padilha?

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  2. José Oliveira

    E quanto à série não-série, Marielle, como disseram algures, é um acinte à memória de Marielle ela ser dirigida e produzida por um representante da supremacia branca, ou seja, José Padilha, diretor de Tropa de Elite e O Mecanismo, produções, fascistas que apenas reforçam o pacto racista do diretor. Além disso a sua visão de mundo colide com a de Marielle.

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  3. José Oliveira

    Em novembro de 2019, foi ao ar no canal Sesc TV uma série intitulada Revolta dos Malês, dirigida por Belisario Franca e Jefferson De. Nunca vi nada tão mal feito. Tirando a atuação de algumas atrizes e atores, o resto é de um amadorismo indesculpável. Detalhe, escrito por uma branca e também codirigido por um branco e um negro. E ninguém disse nada!

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  4. Carlos Gonçalves

    Tornar o Padilha o inimigo da vez é a solução? Não dá para fazer um exercício básico de lógica e estratégia política para direcionar a virulência das críticas e da ação política: 1. à ineficiência das investigações que pararam nos executores e pouparam os mandantes? 2. aos políticos que sustentam as milícias com ramificações em todas as esferas de poder? 3.aos que mancham a honra de uma mulher digna e batalhadora quebrando placas em sua homenagem? Realmente o inimigo a ser combatido é o Padilha?

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  5. Solange M

    O racismo brasileiro é tão estrutural e “normalizado” que as pessoas não conseguem entender que Marielle lutava para ter sua PRÓPRIA voz ouvida e não falar através de ninguém. Ninguém questiona quantos diretores negros conhece que narram suas histórias e experiência diretamente. Não é questão de ódio, mas de representatividade. Honrar a memória de Marielle é permitir que sua luta se reflita dentro e fora das telas.

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  6. Marcelo Chinaglia

    Faltou a autora revelar qual a metodologia usada para chegar às conclusões sobre os comentários (positivos/negativos) a respeito da escolha do padilha. Sim isso me parece importante pois a escriba tenta afetar ares de profundidade e erudição, que com todo o respeito, não alcança! Ademais, a linguagem empolada não logrou disfarçar a essência de sua ideologia, pois ainda que passemos a chamar um gato de cão ele vai continuar miando... e o que se defendeu no artigo foi só racismo e autoritarismo.

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  7. Gualberto Luiz Nunes Gouvêia

    Comentário acadêmico demais. Rococó demais. Soa pedante e revanchista. Até mesmo um pouco ressentida. Padilha é competente? Essa é a questão a ser respondida. A família aprovou? A autora do texto, provavelmente nem conhecia Marielle. Não me interessa quem vai fazer. Me interessa que seja alguém que honre o nome de Marielle e que sirva para pressionar para que saibamos quem mandou matar a vereadora.

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  8. CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA

    O identitarismo caminha para ser uma alternativa viável para os donos do poder econômico e político, não enfrenta seriamente a exploração do trabalhador, aliás, o corporativismo de que se reveste, bloqueia qualquer avanço que não seja aquele da própria corporação, o resultado é segregação, o que não é uma novidade histórica, apenas as motivações, na base, o irracionalismo a idealização e renúncia no propósito de um mundo melhor, para todos!

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  9. Francinete Fernandes de Sousa

    Vai pra casa Padilha! Zero a direita!

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  10. Jose Garrido

    Racista me parece o artigo quando estabelece o fato de um branco não ser capaz de mostrar A injustiça o preconceito racial. Existem valiosas obras feitas por homens e mulheres brancas denunciando essas aberrações. O ódio e o enfrentamento sem base não vai levar a nada.

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  11. Markus Nascimento

    Li o artigo do Padilha sobre o assunto. Estava muito mais direto e persuasivo que esse. Não tem nada a ver essa explosão de intolerância que, na prática, o restringiu de fazer um trabalho.

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  12. Henrique Marinho

    Aspas - Um filme sob a batuta d­­e um homem branco (o macho, adulto, branco, sempre no comando, já diria Caetano Veloso), mesmo com todas as boas intenções, rasura os movimentos de Marielle em direção a outros lugares nos quais pudessem abrigar dignamente aqueles que são subtraídos da partilha dos destinos de uma coletividade - fecha aspas. Que canhalhice! Esta articulista (?) jamais seria publicada num jornal sério, como o NYT.

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    1. Markus Nascimento

      Sem comentários. Esse pessoal viaja. Que tipo de argumento é esse?

  13. tania oliveira

    pelo jeito vai ter que ressuscitar a Mariele pra ela mesma dirigir a série...ja que ninguém estaria à altura das necessidades de todos os lados envolvidos nesta discussao...

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