Opinião > Nossas desigualdades são vergonhosas, inconstitucionais, estúpidas e matam Voltar
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O problema é que discussões como esta só vêm em momentos excepcionais. Não deve existir apenas um gerador de desigualdade, nem instituições, nem de camadas sociais. Por exemplo, bancos querem socorro agora porque nunca podem perder e nem sequer diminuir suas margens de lucro. Quantos bilhões lucraram durante o ano passado? Depois desse momento crÃtico, tudo será esquecido. E continuaremos defendendo a construção de estádios bilionários em detrimento de aparelhos respiratórios ou de hospitais.
A desigualdade é constitucional sim, verbas indenizatórias que jorram no legislativo e no judiciário, é que são responsáveis pelo aumento da desigualdade, mas mudando a maneira de fazer politica conforme propõe o partido dos dez salários mÃnimos(em formação) pdsm.net.br
O principal problema do Brasil não é a corrupção, como se pensa. É a desigualdade. A desigualdade está entranhada em Todos os problemas nacionais. A questão é conseguir unir a nação em torno desse desafio.
comentario corretissimo de Alessandro .;segundo FMI e ReceitaFederal a nossa corrupçao corresponde a 2-3% do PIB Ja a sonegaçao fiscal ( que e´ um tipo de corrupçao) alcança vigorosos 12% deste mesmo PIB Nao e´preciso power point para perceber onde se deve atacar primeiro
Eu diria que a corrupção contribui para o aumento da desigualdade, na medida em que os legisladores atuam movidos por interesse de seus "patrocinadores" que querem manter o status quo e sugar recursos públicos. Assim, pregam o liberalismo econômico que, grosso modo, é a ausência de preocupação social.
A pandemia está escancarando isso! Os que têm como ladainha o Estado mÃnimo, agora são obrigados a reconhecerem a importância do SUS, do incentivo à pesquisa, a garantia de renda mÃnima e até as empresas agora clamam por apoio do Estado diante da crise. Será que a dor nos deixará alguma lição?
Entra governo e sai governo e nenhum polÃtico, nenhum congresso tem coragem e/ou interesse em mudar essa realidade. Todos querem se dar bem. Simples assim. Alguns programas sociais, até são bons, mas viram eleitoreiros. Não existe um programa de Brasil, sério, que mude essa realidade a longo prazo, de forma consistente. Ricos sempre ficam mais e pobres mais pobres. Esta é a lógica do Brasil.
Perfeito. Assino embaixo. Os liberais têm algo a acrescentar?
Embora haja um avanço no acesso da população mais pobre ao ensino superior público e gratuito, o fato é que num tempo de escassez de médicos deveria o governo convocar aqueles formados na rede pública de ensino para prestar serviços emergenciais. Afinal, qual a contraprestação que os profissionais formados gratuitamente pela população retornam à sociedade? Isso também é reduzir a desigualdade!
Será que este batalhador incansável foi influenciado pelos arreganhos da Globonews que vem 'se solidarizando' com os mais vulneráveis ante a crise? Qd jornalistas bem penteado(a)s fazem protestos como este, defrontamo-nos com um ridÃculo atroz. As soluções, ainda que paliativas, estão à vista: 'tabela Kajuru' do imposto de renda; revisão das 'PJ' (Joaquim Levy); CPMF de 5% enquando durar a recessão. Ah, sim, corte de 5% nas verbas e cartões de gabinete (permanente).
No Brasil é assim, vamos distribuir rendas, melhorar o sistema de aposentadorias, melhorar os serviços públicos. Todos concordam com isso, desde que, não me prejudiquem. Irônico. No fundo, ninguém está realmente preocupado com o povo, a preocupação é com quem está no poder, ora como situação, ora como oposição.
O paÃs gasta muito para subsidiar o trabalhador e nada de investimento em projetos de melhorias econômica nas regiões pobres do paÃs. Só o bolsa familia consome R$30 Bilhões p/a a mais de 20 anos e a pobreza aumentou. Se investisse R$30 bilhões em projetos industriais, agrÃcolas, turÃstico e comercial nas regiões pobres no paÃs já não terÃamos mais pobres no paÃs. A pobreza é uma mina de ouro para eleger politicos corru-ptos.
Sr. João Leite, R$ 30 bilhões é muito dinheiro em qualquer sociedade, porém representa somente 0,428 por cento do nosso PIB (0,00428). É muito pouco comparado ao desperdÃcio somente da nossa produção agrÃcola e sem falar a sonegação e outros desperdÃcios em todos os setores da sociedade.
A sua proposta esteve em vigor durante muitos anos, com subsÃdios à s montadoras e outras grandes empresas nacionais e multinacionais e foi um desperdÃcio de dinheiro público. Quando o governo passou a aplicar recursos em programas sociais como o Bolsa FamÃlia houve uma redução da pobreza e da desigualdade social, conforme atestado pela própria ONU, cuja meta para 2015 o Brasil atingiu em 2011. Depois as coisas mudaram, mas deu para ver que funciona. Talvez por isso mesmo estejam revertendo.
Com todo respeito, sua perspectiva, embora bem argumentada, não tem lógica. O paÃs paga muito mal para o trabalhador e a distância entre ricos e pobres é imensa exatamente por isso. Não há ‘subsidiosÂ’ para trabalhador. O sistema de seguridade é contributivo. Bolsa famÃlia retirou o paÃs da linha da pobreza e se fosse aplicado corretamente funcionaria como mecanismo de projeção social. Para investir você Pode tirar do pagamento da dÃvida. E votos de má qualidade não vem somente dos pobres.
Perguntar não ofende: se negros e mulheres com a mesma competência e experiência ganham tão menos que os homens brancos, então porque ainda tem negócios contratando homens brancos? As diferenças existem, mas não pelas razões que o colunista acredita. O fato da erradicação da pobreza constar da Constituição de 88 apenas demonstra o amadorismo dos constituintes, pois é impossÃvel erradicar completamente a pobreza, já que ela extrapola a simples posse de bens.
Ficou 13 anos batendo palmas pro governo e agora reclama da falta de avanço... é muita hipocrisia...
A desigualdade é racial, decorrente do perÃodo da escravidão e de outras polÃticas posteriores discriminatórias. Enquanto não se colocar essa questão como central, o Brasil continuará sendo o que é. Justamente por conta do racismo acredita-se que discutir esse legado pernicioso é desnecessário. Mas é o ponto fundamental do Brasil. Escravidão não foram uma ou duas páginas de um livro de história; foi muito mais que isso. Pelo andar da carruagem, secular, cabe a nós pretos tomar o comando à força.
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