Demétrio Magnoli > Nós, esclarecidos, precisamos pensar fora da bolha da alta classe média Voltar
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Demétrio, bom dia. Achei dúbio este artigo. Interessante sem dúvida mais, percebo que existe um certo desconhecimento do povo. Falam, falam, falam como se no meio da população faltasse mentes, pessoas que verdadeiramente buscam saÃdas ou soluções para está eterna falta do que falar. É necessário acreditar que existem ( e muitos) bolsões que trabalham em pró de quem vocês, que se julgam esclarecidos e cultos, sequer conhecem pessoalmente. O Brasil luta de forma bravia por sua independência.
as argumentaçoes do colunista sao dubias;ele defende a tal liberdade burguesa das democracias contemporaneas mas nao propoe algo substancial para combater uma epidemia que, de qq modo , devastara as parcelas mais frageis destas 'democracias' Em casos como este censura nao e´muito diferente de omissao ou inaçao - as duas ultimas praticas recorrentes de 'democracias'
Texto sensato, deixar os mais pobres estos ao vÃrus é cruel!
Então, vamos permitir bailes funk, retomar o futebol com estádios cheios, reabrir o comércio da 25 de março, shoppings e deixar o covid fazer a festa em nome da sociologia? A sociedade, como um todo, não pode ser prejudicada porque moradores de favelas querem fazer um baile funk.
Engraçada esta acusação sobre a China, será que já tinha conhecimento do risco que significava este vÃrus em Novembro do ano passado? Qual a lógica disto sendo que com sua dimensão populacional e de seu comércio internacional seria a mais prejudicada? Menos narrativa mais fatos. O porao do navio Brasil onde tem 100 milhões de brasileiros vai encher de água. A classe média vendo séries, no topo do navio, vendo a água subir aos seus pes.
Ninguém é contrário a um questionamento de como proceder diante aos obstáculos que a pobreza impõe diante a uma crise sanitária como essa mas o que o autor continua fazendo é questionar os valores e as ações das pessoas escolarizadas e consequentemente melhor estruturadas. Sociólogos costumam criticar muito mas dar pouca contribuição na solução de suas próprias crÃticas .
O autor do texto que aqui não vou nem sequer citar deveria acolher em sua residência uma ou duas famÃlias de Paraisopolis e ali ficar em isolamento social . Seria uma boa pedida para o manual de sociologia dele . Ele aliás se esquece que essa classe média que ele tanto odeia é a mesma que produz conhecimento , engenheiros , médicos , e tantas outras profissões ou empresas que alicerçam a sociedade “rica” e moderna que todos vivem , inclusive os pobres .
Meu eterno professor
EquilÃbrio é o que compreendi.
Professor Demétrio, entendo a sua crÃtica, mas não podemos parar de enxergar o óbvio. Quando os Estados nacionais citados pelo senhor optaram pela quarentena, e também por tentarem promover um "colchão social" para a população. No Brasil, dos progressistas e dos "liberais", o que vemos é um cabo de guerra polÃtico que vai deixar mais mortos e desamparados que a própria doença. O Governo Federal está mantendo firme sua NecropolÃtica, é no Brasil não somos há muito tempo uma União de Estados.
Parabéns pelo texto. Eu sou da área de saúde, vejo com ceticismo algumas medidas, isolamento social para alguns é sentença de morte, não só pelo CoronavÃrus, mas por tudo: fome, desamparo, falta água, esgoto, produtos básicos de higiene, educação, hábitos de higiene. Nos fecharmos em nossas casa e isolar essas pessoas é genocÃdio, tem que ter solução melhor que essa. É hora de reconhecer a desigualdade.
O Articulista é um intelectual respeitado. Porém, no que me diz respeito, posso dizer que é um ótimo escritor! E, dentre as várias qualidades do redator, destaca-se a capacidade de lançar olhares originais sobre questões com as quais estamos habituados. Demétrio descobre novas abordagens, enxerga por outros ângulos. Creio que, no caso acima, ele tentou imprimir a marca do seu diferencial literário. Tomara, pelo menos terei como ver alguma boa intenção no texto acima, um despropósito.
Tem certos articulistas que, quando lemos algo da autoria deles, buscamos algum aprendizado. É decorrência do hábito. Já aprendemos tanto com eles, que esperamos repetir a cada leitura. Demétrio Magnoli, para mim, é um desses casos. No entanto, desta vez - talvez por eu não estar entre os "esclarecidos" - ainda não vislumbrei qualquer saber no texto acima. Confrontar moral ou direito com epidemiologia, acho que carece de precedência, caso a caso. Hoje, a precedência me parece inquestionável.
Sim os pobres e a razão serão as primeiras grandes vÃtimas dessa pandemia no Brasil. Mas para aqueles que podem, não tomar as medidas de isolamento social é contribuir com a disseminação. E isso também é criminoso.
Demétrio, tem alguma sugestão melhor para o momento? Intelectualmente, o discurso segue a lógica de liberdade, mas é a realidade? A falta de transparência da China é real, mas por isso vamos deixar morrer aqui, como está acontecendo na Itália? Amaria receber uma resposta lógica. Sempre gostei de ouvi -lo, mas neste momento mostrou o vazio do seus comentários...
Quantas sandices disfarçadas de discurso intelectual! Um mero disfarce intelectualizada para uma atitude negacionista e tosca, igualzinha a do nosso presidente, apenas com um dbploma de sociólogo! No fundo, diz: é uma gripinha, nada de histeria, discurso do Führer analfabeto que temos! Na sua teoria, liberamos geral e, no fim das contas, de forma automática, "sem histeria", morrerão as pessoas que ele diz querer proteger! Total incoerência, atrás de um discurso pretensamente intelectual!
Também estou angustiado. Você Demétrio, não tem que apontar solução mas discutir o tema amplamente. Obrigado. O mundo dito moderno vai testemunhar momentos terrÃveis nos próximos dias. América Latina e Ãfrica pagarão um preço com vidas valiosas como moeda. Nações colonizadoras com trilhões. Mas, pandemia mata em todo quintal.
E o pior é que numa guerra a primeira vÃtima é a verdade. Alguém já disse isso.
Exatamente, quando um presidente sem inteligência emocional e sem a sua capacidade intectual de expressão pensa da mesma forma, é vÃtima de panelaços gourmet dessa classe. O Brasil tem várias caracteristicas fisicas e demograficas que nao nos deixam com a certeza de um apocalipse proximo na saude, mas ja criamos a certeza de um apocalipse socioeconomico sem precedentes pra os vulneraveis
O witzel, por quem não tenho a menor simpatia, esta suspendendo a conta de agua e esgoto nas.comunidades, e avaliando fazer o mesmo com a conta se é luz. Não é uma medida única que vai resolver. E talvez uma medida que funciona num lugar, não seja eficiente em outro. Mas. É preciso que contemos para que os mais expostos possam ficar em casa sem temer não ter o que comer e com que se manter.
Bom saber que há gente pensando fora da caixa. É um artigo para refletir. O que o estado (federal, estadual e municipal) fará para mitigar a miséria imposta aos mais vulneráveis?
Aqui em Niterói, o prefeito fechou as esc9las e mandou uma cesta básica por criança, a fim de minimizar a falta de merenda.
Iria comentar mas parabenizo Magnoli-a quem passei a ver de uns tampos pra cá como mais um militante petista ou ao menos anti-bolsonaro,ao lado de Celso R.Barros,Jânio de Freitas,FH e VinÃcios Torres Freire-pela profundidade sociológica deste artigo.Vou me recolher a uma reflexão profunda sobre ele,antes de correr o risco de ser injusto numa possÃvel crÃtica.O certo,porém,é que um artigo que nos faz pensar a esse tanto é Jornalismo.Parabéns Magnoli!Deus nos ilumine,abraço fraterno nos ateus!
Destoando de outros artigos, este está um tanto sem rumo - aliás como estamos todos. A questão não me parece ser a de medidas de isolamento social, mas de como essas medidas se encaixam numa polÃtica bem coordenada de gerência da epidemia. Ocorre que no Brasil não temos nada disso. São ações ao sabor do momento porque não nos preparamos minimamente. O problema tava anunciado desde dezembro. A gente não faz nem treinamento de incêndio, quanto mais protocolos complexos para epidemias!
O castelo de cartas marcadas desaba, para uns água na canela, para a maioria, na garganta. A realidade social brasileira sempre foi e agora mais do que nunca ainda é tratada com preconceito, desprezo e ódio. A bolha estourou e seus habitantes procuram refúgio. Palmas para os que endeusaram o mito de barro, que todos conheciam bem. Agora é ver o que dá para fazer.
Mas estamos tranquilos: O nosso presidente, a partir de um tweet do trump, mandou o exercito produzir remédio a base de Quinino, que ainda não tem comprovação cientifica alguma. Pra que liderar e colaborar com os estados, né? Com isso, mais o Macedo e Malafaia fazendo cultos presenciais todo dia, tudo esta resolvido.
Geralmente gosto dos seus comentários, mas este faz uma crÃtica vaga ao não apontar soluções. Até agora, o que evita a transmissão da doença é o confinamento. Dá para fazer sem atacar as liberdades democráticas. Qual a alternativa?
Perfeita colocação. Não se trata de medidas certas ou erradas. O raciocÃnio é reduzir a velocidade de propagação do vÃrus. Não sou especialista, mas qual é a melhor solução? O momento é improvisado, no entanto, a meta é ganhar tempo. Este tempo é a esperança de, pelo menos, se encontrar melhores soluções. Nosso verdadeiro problema chama-se Jair.
Concordo. A coluna ficou parecendo com uns textos de zapzap que circulam no grupo do meu condomÃnio.
Ademais, desde janeiro as pessoas serias discutem que, já que é preciso fazer parar, como fazer chegar renda à s pessoas que não podem trabalhar. Basta consultar os jornais: quanto para cada um? Se tem consenso que usar somente o cadastro do bolso famÃlia eh pouco. Qual outro critério de seleção usar? E quem vai implementar? MunicÃpios, sindicatos, igrejas, associações de moradores. O douto articulista se mostrou bem mal informado.
Concordo com os argumentos, mas, o que a gente faz? Não isola as populações? O texto ficou parecendo papo de sabichão lacrador, ou má-fé, mesmo, já que omite que as pessoas serias, faz tempo, tbm discutem modos de fazer chegar renda aos trabalhadores informais, e demais grupos mais vulneráveis. Gostaria de perguntar ao douto articulista: o que ele sugere? A coisa é chamada de crise exatamente os exige soluções e condutas não usuais. Levantar os problemas é só metade da questão.
Por enquanto era um vÃrus de quem fazia viagens internacionais. Veja o caso de números alarmantes dos infectados na comitiva do Bozo que visitou Trump, acho que estava em 27 pessoas. Mas o vÃrus chegou na Pindorama e vai se espalhar por cidades, campos, ocupações ilegais e favelas. Ocupações sem infraestrutura urbana adequada, sem saneamento, em muitos casos sem água encanada e sem banheiro. Não tem como ser otimista com um quadro. Suma-se a isto um governo de um maluco de carteirinha.
A elite financeira dessa vez não tem para onde fugir. Nada de Europa, EUA, e outros destinos dos endinheirados. Têm que aguentar o tranco por aqui mesmo como todos nos, simples mortais. E, pior, sem empregados domesticos para mima-los. Estão descobrindo como a vida eh dificil.
O que vai acontecer nas Cracolândias, nas favelas e nas prisões? Logo veremos a força real do vÃrus. Sem dúvida grande parte do alarido é porque o coronavÃrus é democrático. Pegam os ricos, médios e pobres.
O que devemos fazer, então? Qual é o plano, já que o isolamento forçado seria uma restrição excessiva às liberdades individuais e acarreta imenso custo social e econômico? Deixar morrer milhares de brasileiros e tocar a vida como se nada estivesse acontecendo? Só os ricos param voluntariamente e os pobres seguem normalmente? Entendo que o preço da paralisação é gigantesco sob qualquer perspectiva, mas não entendi qual é a proposta alternativa do colunista.
Não há propostas, é um texto reflexivo. Se tivéssemos as respostas serÃamos governantes
Uma pequena maldade : com o isolamento social para todos, Demétrio e seus iguais esclarecidos vão continuar na sua bolha de ilha de fantasia. Só que sem serviçais domésticos . E limpar banheiro é fogo!
Pois é. Por isso, a gente tem que isolar e fazer chegar renda a quem não pode trabalhar. Os governos responsáveis estão fazendo isso. E faz tempo que gente séria no Brasil discute isso: quanto pagar por pessoa? Qual o critério? Cadastro do bolsa-famÃlia não é suficiente. Vamos usar qual outro critério? Vamos implementar via municÃpios, sindicatos, igrejas? Se lerem os jornais com cuidados, versão que já se discute idoso desde janeiro. São essas coisas que temos q discutir e exigir.
E se os patrões não pagarem salários para os serviçais, estes não terão o que comer. Ficar sem comer também é fogo! A vida é meio complicada, né?
A criminosa polÃtica econômica Bozo - Guedes -defendida ferrenhamente pelo Demétrio- com seus efeitos deletérios, cruéis e degradantes para os pobres,para estes é quase tão letal quanto a covid-19,só que esta é democrática : o rico também morre.Acescente-se : o efeito da saÃda maciça de pobres para o trabalho seria um cenário à la gripe espanhola e pestes similares ocorridas na velha Europa : ruas entulhadas de cadáveres, Brasil a dentro ...
As reservas poupadas nos governos do PT tem sido um alento.
A criminosa polÃtica econômica Bozo - Guedes é mera consequência da polÃtica de desperdÃcio de dinheiro público da polÃtica Lula/Dilma: se você se endividou em nÃveis bem acima do limite de seu cheque especial e torrou o dinheiro obtido com a dÃvida ao invés de investir e não consegue que o banco aumente o limite do cheque especial, que alternativa se tem senão o corte de suas despesas?
Intensa perplexidade. Necessário confessar o impacto das considerações de Demétrio. Devemos, os esclarecidos, *conceder um AI-5 sanitário a Bolsonaro* em nome de uma *ética de resultados* para que se alcance a performance chinesa? Que problema! A questão em aberto deixada por Demétrio é incômoda e não é mera provocação.
Qual alternativa?
Demétrio descobriu a pólvora! *Jênio* da raça! Anos ignorando, agora descobriu que desigualdade, pobreza, desgoverno Bolsonaro e indignidade social em geral - acumuldada há anos e potencializada pelos adoradores do bezerro de ouro do mercado, da qual ele sempre fez coro - resultará em um crise epidêmica e econômica que vai atingir de modo muito mais grave, catástrofico mesmo, os pobres e trabalhadores deste paÃs.
Concordo .
Ta aà mais um que não entendeu ainda não entendeu a gravidade do problema. Quem sabe aprende pela dor.
Senhor Demétrio, em meio aos carrinhos de supermercados, lotados de vÃveres, emerge sua voz. E, de fato, os alertas dos telerjornais e atos governamentais só sucederam porque o vÃrus atinge a frágil condição humana, sem diferenciar a Barra da Rocinha. Os excluÃdos, já se sabe, nem o artifÃcio da água e sabão possuem.
Soube que a China está voltando a uma vida praticamente "normal". OK. Fico pensando, se não surgiu a vacina, o vÃrus foi aonde? (p/ MJ)
Fora do corpo humano o vÃrus não se reproduz e continua apto a se reproduzir por no máximo 14 dias, ou seja, se ele não encontrar células humanas vulneráveis para se reproduzir a espécie desaparece. Além disso, a grande maioria das pessoas são assintomáticas, ou seja, seus anticorpos não deixam o vÃrus se reproduzir e, nesse caso, ele também desaparece (não digo morre, porque o vÃrus, diferentemente de uma bactéria, não tem vida.
Fico feliz de ler este texto que coaduna com meus pensamentos. A necessidade básica, a fisiológica na pirâmide de Maslow, não é suprida para grande parte do paÃs. Falta o essencial, água, esgoto, moradia e comida. Deixo uma pergunta, como terminou a gripe espanhola?
O Demétrio foi crÃtico feroz da China quando ela isolou os habitantes de uma região em que havia muitas pessoas contaminadas e hoje (repito, hoje) a China está praticamente livre do vÃrus. Ele continua suas crÃticas à segregação social promovida por outros paÃses. Eu entendo: imagine uma famÃlia com várias pessoas que mora em casebres pequenÃssimos nos grandes centros, encostado a outros casebres idênticos e também com tanta gente. Mas para criticar ele precisa apresentar alternativas.
Não precisa de propostas, porque não é gestor ou governante
Ótimas reflexões. Ações preventivas são necessárias, mas daà a ver como inimigo aquele que "ousa" sair às ruas, é um passo muito rápido que pode se dar em direção a abusos e ações radicais e totalitárias. O "não saia de casa" tem que ser visto como recomendação; evidentemente que só cabe àqueles que, por sua condição financeira ou profissional, podem de fato ficar em casa sem que venha a morrer por outro outros motivos, que não o covid19. (por MJ)
demetrio, me identifico com várias das tua análises. mas sinto, neste assunto aqui, uma certa arrogância em deixar o assunto assim no ar, em questão. e que questão! mas o tempo agora é curto, cada dia é decisivo e impactante, com cifras que sem medem em vidas. tudo isso, óbvio, você já sabe. qual é a sÃntese possÃvel entre sociologia / economia / saúde pública? qual vai ser o impacto de saúde pública para aqueles que estiverem circulando? não é o caso de discutirmos um "bolsa epidemia"?
Dessa vez, a razão está com o colunista. Mas, assim como descreveu no começo, negamos a possibilidade de pandemia até as últimas consequências. Todos culpam o boquirroto, mas há pouco a maioria da sociedade civil estava desdenhando do tamanho do problema. Desperdiçamos tempo (mais de dois meses) negando aquilo que agora está diante de nós, como um monstro invisÃvel que pode nos atacar a qualquer momento.
Excelente motor da reflexão nesses tempos difÃceis, o Demétrio. Parabéns por sempre pensar na Democracia, Demétrio. Os brasileiros agradecem. Até aqueles que, na ignorância, não lhe conhecem ou lhe atacam.
o velho marx (grouxo, diga-se) afirmava: *não entro em clube que me aceite como sócio*. não poderia recomendar mais a mim mesmo essa máxima, em face do tÃtulo dessa coluna.
Não sei se o autor do artigo foi irônico ao se autoproclamar esclarecido, referindo-se ao que a classe média alta pensa, e espero que sim. Pois, caso contrário, pareceu definir o esclarecimento como atributo da classe média alta, e paradoxalmente, essa classe viveria numa bolha; então não tão esclarecida quanto pensam. Mas realmente, os padrões das recomendações são para pessoas que têm carro, idosos que têm parentes para cuidar deles, disponibilidade e dinheiro para não sair de casa, etc etc
"Nós, esclarecidos." kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
A direita se recorda, por vezes, que há desigualdades muito profundas no Brasil. Porém, seus arautos ainda optam por fazer discurso moralista raso e inútil. O isolamento vai salvar a vida de todos, principalmente, dos pobres. Nosso SUS vai entrar em colapso se não houver uma mobilização para que as pessoas se recolham. O que o Magnoli deveria fazer era perguntar-se como é possÃvel que tenhamos aceitado chegar a essa situação social e como mudá-la, ao invés de fazer o estilo "Revolta da Vacina".
Aà é que está, essas pessoas que trabalham com aplicativos de entrega etc. arriscam-se para atender a quem? Mas a questão está em que medidas restritivas à circulação são urgentes, porque simplesmente não temos condições materiais de atender a uma grande demanda de pacientes em um curto espaço de tempo. O governo deveria estar empenhado em viabilizar distribuição de alimentos e dinheiro. Onde estão as providências emergenciais? A situação é, sim, alarmante. Por que não taxação emergencial?
Concordo com o que disse, meu caro. Mas ainda discordo de uma possÃvel proibição da saÃda das pessoas de casa. Sobretudo pelo fato de que há muitas trabalhadores informais, como os de aplicativo, que não vão ter dinheiro para passar muitos dias em casa. O ideal é, de fato, que as pessoas só saiam de casa para comprar comida ou produtos essenciais; mas não são todos que conseguem fazer isso...
O momento não está para divagações, a coisa mais importante é conter a pandemia e o meio mais eficaz é manter as pessoas longes uma das outras. Vem à mente as palavras atribuidas ao Marquês de Pombal frente à catástrofe que se abateu sobre Lisboa em 1755 (terremoto -tsunami-incendio ) quando ele declarou:" vamos enterrar os mortos, cuidar dos vivos e fechar o porto" No caso: toque de recolher, cuidar dos infectados, enterrar os mortos.
Estás pedindo muito. O articulista é exatamente do tipo que divaga diante de calamidades sociais.
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