O problema aí não é o covid 19, mas sim a nossa brutal desigualdade. Não disseram que bastaria tirar o PT para sobrar dinheiro para a saúde e para a educação? Que nosso maior problema é a corrupção? Nosso maior problema é a desigualdade brutal, seria a hora de taxar bancos, grandes fortunas, heranças, dividendos, parar de pagar juros para grandes especuladores e reverter esse dinheiro para as pessoas mais pobre, não apenas agora, mas sempre.

Sabe de uma coisa: acho que as pessoas deveriam mostrar mais comedimento antes de opinar sobre formas de difusão, prevenção e combate à epidemia. De palpiteiro mal informado já basta o Presidente! E as autoridades deveriam buscar uma forma de atuar de modo mais coerente e harmonioso. Juízos e decisões contraditórias abalam ainda mais a confiança das pessoas.

O Brasil sempre será forçado a enfrentar suas idiossincrasias e desigualdades, por mais que as elites adorem negar a realidade na maior parte do tempo. Citando a filósofa da política Dilma Vana Rousseff: ''Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder.''

Esse aumento estratosférico na Itália e na Espanha é por falta de governo nestes dois países. A Itália, desde o desastre Berlusconi, não tem tido governo. A cada semana ou pouco mais é colocado na cadeira um joão-ninguém sem representatividade popular, até o Parlamento destituí-lo. Na Espanha tb ninguém lembra quando houve um governo de fato. Realiza uma série de eleições mas não surge ninguém capaz de formar um governo de verdade. A expensão do Corona é resultado disso. Temo pelo Brasil.

O que o governo precisa fazer é aumentar o número de testes e isolar os contaminados e os q tiveram contato com eles. Além disso, requisitar hotéis, reduzindo aglomerações em comunidades pobres, priorizando famílias com crianças e/ou idosos. O Estado daria uma compensação financeira limitada aos hotéis e assumiria os custos de manutenção e danos. De toda a forma, tais hotéis estarão vazios durante a crise. Manter crianças indo às escolas não é a melhor solução.

Mas não parece ter sido capaz de evitar matanças na Itália e na Espanha - diz o autor. A quarentena evitou sim! Temos alguns milhares de mortos, ao invés de centenas de milhares. Isso é mérito da quarentena.

Excelente. Vinicius conseguiu organizar questões que me vinham martelando a cabeça. Essa ênfase no isolamento doméstico geral é consequência da opção do governo de não testar amplamente as pessoas com sintomas, apenas casos graves. Assim fica impossível determinar focos e classificar áreas em termos de grau de risco, sobrando a opção nefasta do lockdown geral que terá consequências nefastas para todos. Por favor divulguem o artigo.

Essa informações da Itália não conferem com as análises ao redor do mundo, Vinicius. Existe um conjunto de vetores que levaram a Itália a situação atual. A palavra “depressa” não cai bem, mesmo pq não isolaram todas as regiões de uma vez.

Temos que discutir uma forma mais sustentável de combater a pandemia. A fome dos mais pobres pode matar muito que o vírus em uma crise aguda econômica.

Entre 2015 e 2017, 200 mil brasileiros, segundo o Ministério da Saúde, morreram de Pneumonia. São 7 mortes por hora. Nossos números estão baixos para parar a economia. Lembrando que favelas, mercados, farmácias, deliverys, hospitais, policiais, transporte, produção agrícola, e indústria médica e de alimentos estão funcionando, isto é, o vírus está circulando e, quando a quarentena passar, a tendência é que as pessoas se contaminem.

Se os governadores e políticos brasileiros não focarem em medidas educativas, como uso de máscaras, luvas e óculos pelas pessoas, evitar contato e limpeza dos ambientes, vamos falir o país, gerar desemprego e fome. Olha o caso do Japão, com os hábitos da população e sem quarentena estão conseguindo conter a propagação da doença. Nossa realidade é diferente da Itália, que só agiu no caos. Temos mais leitos de utis que lá e tempo para criar mais.

Se Bolsonaro não sofrer impeachment pelos seu evidentes crimes de responsabilidade, sofrerá mais tarde pelo crime de genocídio. Cabe ao Congresso Nacional escolher por qual dos dois irá retirá-lo do cargo. O presidente continua a negar a gravidade e a agir para debelar as medidas de contenção da pandemia. Não há mercado que se sustente com filas de cadáveres e valas comuns. Maia, ao não aceitar o processo de impeachment, também é responsável e terá sangue nas mãos.

A maior parte da população está fazendo a parte dela, mas o estado brasileiro não. Sem testes disponíveis para o covid-19, sem roupas protetoras para os trabalhadores da saúde, sem álcool em gel nos postos, sem comida nos mercados, sem monitorar quem chega dos EUA, sem cancelar voos internacionais... Não iremos a lugar nenhum. O estado brasileiro não consegue fazer a parte dele, é muita incompetência.

O miliciano psicopata que temos no governo federal caminha a passos largos para se tornar um genocida; a sua estupidez, incompetência e inação inacreditáveis levarão milhares a uma morte cruel e desnecessária.