Vendo esta entrevista coletiva de hoje a tarde não é hora dos jornalista entrarem com tricas e futricas entre o competente Ministro da saúde e a quitanda dos Bolsonaros.

Mais um excelente texto do Dr. Drauzio, reforçando a importância do SUS e o descaso ao qual ele sempre foi submetido, sem esquecer do nosso período pão e circo (Copa, Olimpíadas, etc.), algo que muitos teimam em fazer vistas grossas.

Mais uma vez, um texto maravilhoso!!! Parabéns Dr. Drauzio

Por que o governo federal ou os governos estaduais não criam uma canal para doação de dinheiro (com supervisão da OAB, tribunais de conta, CNBB, etc...) para ações exclusivas nas comunidades de baixa renda?

Por que o governo federal, em conjunto com os estados, não monta hospitais de campanha nos estádios (elefantes brancos) utilizados na copa do mundo? Por que o governo federal e os empregadores do pessoal da saúde não permitem que se possa remunerar (com uma remuneração digna, com recursos do governo federal ou estadual) aqueles que têm jornada 12x36 para o trabalho nesses hospitais de campanha, em uma parte daquele período de folga, já que há falta desses profissionais especializados?

Por que o governo federal não assume, com a Poli-USP, que criou um respirador mais barato, a organização da produção em larga escala do equipamento o quanto antes? Por que o governo federal não utiliza as forças armadas para a distribuição de cestas de alimentos, gás e demais itens de primeira necessidade aos mais vulneráveis, com auxílio dos líderes comunitários locais, enquanto as condições para o recebimento da ajuda financeira não esteja disponível?

Nesse momento, recebendo as notícias de tantos países, tantos mais ricos que nosso Brasil, esperemos que todos os Brasileiros valorizem mais o SUS e todos os profissionais que nele trabalham.

Mais um excelente texto do Dr. Drauzio, reforçando a importância do SUS e o descaso ao qual ele sempre foi submetido, sem esquecer do nosso período pão e circo, algo que muitos teimam em fazer vistas grossas.

Fiz tratamento de radioterapia pelo SUS na Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer. Obrigado ao SUS e Liga.

Nos últimos dias o conceito de Negação, quando o paciente nega para si a doença inegável, se popularizou. A Negação dificulta a cura. Vejo semelhança entre esse conceito e a exaltação insistente do doutor ao SUS. De fato, há méritos, mas essa insistência age como uma Negação. Dificulta as melhorias vitais que apenas quem está do outro lado do balcão, os pacientes, vêem, e gostariam de negar, mas não conseguem.

No nosso país temos dois sistemas: um público (SUS, Segurança, educação, previdenciário, habitacional, etc.) voltado para a população mais desassistida e outro, seu antípoda, complementar ou "suplementar" para os mais aquinhoados e por risso mesmo mais valorizados politicamente. Enquanto essa distinção existir vai aprofundar mais o fosso de separação na sociedade entre os que possuem e não possuem.

SUS = Sua Unica Saida. Nao tem outra.

dr. drauzio mostra como são tratadas as prioridades no país, não importa se o governo é de esquerda (prefere a construção de estádios, elefantes brancos) ou de direita. para a elite politica/economica do pais, educação e saude são só despesas, não investimento. se o país tivesse investido mais em saúde (o que inclui saneamento básico) e educação, a crise pela qual estamos passando não teria consequencias tão desastrosas como provavelmente ocorrerão.

O SUS é um sistema brasileiro de saúde que tem que orgulhar todos os brasileiros, criado por profissionais de primeiríssima linha entre os quais o Dr Adib Jatene e o médico sanitarista David Capistrano, foi visto por ser deturpado desde o principio pelos privatistas que não acreditam na socialização da medicina como existe em países europeus como algo que atacava seus interesses. Os maiores críticos não são usuários, e os interesses do SUS etão acima de toda a sociedade.

Oportunamente, em cima do que escrevi abaixo: uma programa de estado (me corrijo: não de governo) visando a desfavelização em âmbito nacional, seria um ótimo programa para estimular a construção civil e gerar empregos, tudo que precisaremos mais adiante. Desfavelizar a Brasil e combater om afinco as invasões, que também contribuem para a sobrecarga do sistema quando, quase todos os anos, temos problemas com enchentes e desmoronamentos de morros e desmatamentos urbanos.

Impossível falar de SUS e deixar de lado políticas de saúde pública. Acredito que o sistema funciona com sobrecarga devido a falta de políticas habitacionais adequadas, falta de enfrentamento sério dos problemas decorrentes de vícios (alcool e narcóticos) e falta de investimento em educação pública. O doutor fala muito sobre presídios, mas muito pouco sobre favelas. Favela é um tabu. Favelas são hotspots de tudo isso. Esgoto a céu aberto ou despejado em córregos, baratas, escorpiões e ....

Como morador da periferia e usuário do SUS, deixo manifesta minha preocupação. Sei que os maus profissionais são exceções: a maioria dos médicos é gente muito boa e humana que nos trata com dignidade. Mas devo dizer que já recebi tratamento em unidades do SUS que nem a pior pessoa mereceria receber. Num momento tão delicado como esse, precisaremos mais do que nunca dos profissionais da medicina. Que a humanidade fale mais alto nos corações de alguns médicos do que a repulsa que sentem por pobres

Enquanto terceirizarmos à Brasilia às melhorias do SUS vai ser difícil... Esquecemos (ou nos furtamos?) de quem os colocou lá! E tome voto em branco, tome Messias, tome FlaxFlu

É preciso criar critérios de prioridade para os profissionais de saúde na hora de decidir quem irá para a UTI e quem ficará de fora. É injusto jogar em suas costas a responsabilidade dessa escolha. A evolução do número de casos aponta que o sistema entrará em colapso em abril.

A grande questão é que o capital, os grandes grupos que operam planos de saúde, não tem interesse na melhora do SUS e estes obviamente possuem suas bancadas políticas que trabalham para isto. É tal qual a escola pública, onde grandes grupos ganham rios de dinheiro explorando a educação nos seus mais variados níveis, tudo em função da precariedade das escolas públicas(professores mal remunerados, instalações deterioradas, contigenciamento de verbas, etc).

Como trabalhadora do SUS, me sinto contemplada nessas palavras! VIVA O SUS!!!

Ter plano de saúde não garantiu o exame, não se pode fazer sem internação não pagam.

Parabéns Dr. Drauzio. Apenas acrescento: o SUS é o maior e melhor plano de saúde que temos. Que tenhamos maturidade para entendermos que o SUS, como sistema de saúde brasileiro deve ser encarado pós-pandemia como uma política pública universal, de longo prazo. Precisamos como sociedade colocá-lo como prioridade, a começar pela política orçamentária que ficou demonstrado que o seu orçamento é muito pequeno para fazer o que ele promete. O SUS precisa de um financiamento digno com fontes fixas.

Perfeito. E que, doravante, o reconhecimento do SUS pelo governo federal vá além do uso de coletes em coletiva de autoridades...

~desmandos~ é a palavra chave. a incompetência dos gestores destruiu o pouco que tínhamos. quer mais descalabro que o INSS ?

Como diria Millor Fernandes se vivo estivesse, só termina quando acabar. E, enquanto isso, vamos passar por uma nova gripe espanhola (sem vacina, sem antibióticos contra bactérias multirresistentes que habitam as melhores e piores UTIs). Vai longe essa coisa! E salve o SUS que, ainda que imperfeito (é processo, construção diária - sentimos na pele os efeitos de desmanche), salva muitas vidas!