Hélio Schwartsman > O dilema é real Voltar
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Vendo esta entrevista coletiva de hoje a tarde (30/03) não é hora dos jornalista entrarem com tricas e futricas entre o competente Ministro da saúde e a quitanda dos Bolsonaros.
Artigo insosso. Tergiversação ("passação" de pano, na linguagem atual), muito no estilo do articulista. Não existe dilema algum. É lógico que todos os que são a favor do isolamento têm preocupação com a economia, mas a vida vem primeiro: morto não trabalha. Cabe, então, ao governo, garantir uma renda mÃnima para os cidadãos e condições favoráveis de crédito para as empresas enfrentarem as restrições econômicas atuais. Coisa que o governo não fez até agora.
Estou procurando o dilema! O único que encontro é se é melhor fazer um fechamento prévio e planejado ou se é melhor esperar empilharmos mortos para podermos "hibernar" (uso expressão de matéria publicada no UOL, que é do mesmo grupo da folha) a economia sem escolha alguma! Ao que parece, o filósofo não consegue pensar que com a epidemia se alastrando incontrolada, vamos ter que fechar tudo e sem direito a escolher.
Grande Hélio Schwartsman, fico feliz em ler suas colunas coerentes! Grato!
O dilema é tão premente assim para o autor porque ele não consegue enxergar dever do Estado de apoiar os fragilizados neste momento, como garantir salários em 80% (UK) ou 60%, e não miséria de 200 reais ou 600, como aqui. Programas decentes e justos e uma visão humanitária de sociedade, e não selvagem, como parece ser a do texto, derrubariam todo esse discurso "falso corda bamba/pessedebista" do articulista. O amigo tem lado, sim, mais decente assumir.
60% é o Ãndice de suporte na Alemanha.
Hélio, valeu!
Sem dúvida que há um dilema e ele está posto desde a primeira hora. O que requer capacidade de planejamento, união de esforços e constante diálogo para ajustar o plano de ação, ou seja, uma gestão de crise. Infelizmente o mandatário não sabe fazer isso e talvez não queira fazê-lo e vai jogar toda a conta nas costas dos estados e municÃpios. Em todos os seus anos de vida pública nunca soube cooperar. Agora ele desvela esse ranço que existe "nos armários" de nossa sociedade.
Li o texto achando que haveriam propostas de solução. Nada. Só o óbvio ululante.
Está no último parágrafo.
Dilema. Assistir a Globo na rua criticando o governo.
Com ou sem medidas restritivas sociais a economia já mudou. Se tudo continuar como em 2019, grande parte dos trabalhadores de uma empresa, seja na indústria ou no comércio ficarão doentes, a situação do INSS ficará pior do que já está com os pedidos de licença, o sistema de saúde inexistirá porque entrará em colapso, como muitas empresas não terão EPIs para todos, muitos trabalhadores entrarão na justiça alegando insalubridade. O que se deve fazer é o que EUA está fazendo, economia de guerra.
Uma resposta simples como uma resposta do extraterrestre JB, basta 20 bilionários de cada paÃs deixarem de serem avarentos e acharem que são deuses e invés de pedirem sacrifÃcios de seus súditos, mostrarem que podem ter um resquÃcio de ética que promova o bem coletivo, e partilharem um pouco do excedente que eles têm para ajudarem pessoas que realmente não tem nada. Mesmo ajudando com seus excedentes ainda suas gerações estão garantidas por séculos. Atentem-se donos dos poderes.
"É preciso problemas e dificuldades e perigos para descobrir os vários mistérios e minas ocultas na inteligência humana". Abade Faria para Edmond Dantes. Do romance “O Conde de Monte Cristo” de Alexandre Dumas.
não está proibida a atividade econômica, tanto que não estão proibidos o teletrabalho e o delivery. o que falta é criatividade para os setores econômicos em produzirem ou prestarem serviços sem necessariamente expor seus funcionários a riscos à sua saúde.
Como aconteceu no plano Collor, é hora de abrir as torneirinhas.
O colunista omitiu um detalhe fundamental: para voltar à atividade são precisos testes, testes e testes. O paÃs perdeu dois meses preciosos por conta desse inepto oportunista, semeador de conflitos por onde passa. E fez isso a vida inteira. Não há o que esperar De bom dessa figura nefasta.
Fala-se tanto em inovação, em pensar fora da caixa, em usar a criatividade para vencer obstáculos, mas na hora em que isso é realmente necessário, o que se quer é apenas um retorno à situação anterior, ignorando-se ou minimizando-se os riscos. O isolamento é o novo normal, mesmo que a contragosto. Como dizem os norte-americanos, suck it up.
1Pois é, ate q enfim um pouco de sensatez. Mas, tão importante como o tempo de bloqueio e o momento d faze-lo. E o nosso, em minha opinião, foi precipitado. Estávamos apenas no começo da epidemia por aqui, no inicio da curva. A decisão foi feita por razões emocionais, por impulso, por neura coletiva, humanismo inconsequente. O q tem q ser feito e justamente o q já esta sendo feito: colocar, em esforco de guerra, o sistema de produção para produzir respiradores, ñ uti's.
Mais um palpiteiro que resolve saber mais que cientistas . Mirem-se no prefeito de Milão . Agora da mãe culpa mas tem milhares de mortos nas costas.
2Lembrar q o outro fator escasso e a de profissionais de medicina, que devido as restrições regulamentatorias tem sua oferta limitada. Quebrar o monopólio de médicos para q outros profissionais como enfermeiras possam fazer medicina e ñ ser apenas coadjuvante ou figurante dos médicos. Afinal, 90% dos casos são simples, mesmo o Covid-19 cujo diagnostico e tratamento se discute em publico. O Covid-19 pode provocar alinhamento social q o Brasil ainda desconhece
Senhor Hélio, esse dilema não existe. Ninguém que defenda o isolamento social o faz sem lamentar as perdas econômicas. A questão é outra: teremos 44.000 ou 1.000.000 de mortos? Essa falsa dicotomia foi promovida pelo presidente. O mundo civilizado tem ido em outra direção.
Talvez algumas empresas pudessem manter pequenas equipes em isolamento e em regime de turnos, com EPIs, para garantir o abastecimento do que for essencial. Não sei se é viável. Certamente não para todas. O que sei é que estamos diante de um desafio que jamais imaginamos que aconteceria, apesar de vários surtos epidêmicos anteriores, de menor alcance, e para o qual a humanidade não estava preparada. Em vez de chorar o leite derramado, melhor botar a cabeça para funcionar e buscar soluções.
Não me recordo de ninguém da equipe do ministério da saúde ter dito que o isolamento deveria durar para sempre. Mandetta, há alguns dias, alertava que abril seria o mês em que o contágio explodiria e que terÃamos cerca de 60 dias tensos, pelo menos. Diante dessa perspectiva, empresas poderiam ter desenvolvido estratégias para manter alguma atividade. Especialmente as grandes, que contam com algum grau de automação em suas linhas de produção. O que fizeram?
Parece que os colunistas da FSP começam a enxergar o óbvio.
Mas não sem uma modesta reverência ao pensamento dominante. As observações ponderadas do colunista não precisavam reverenciar os 'bem pensantes' começando com uma assertiva depreciativa sobre JB, notoriamente um viés retórico para asseverar à partida aos seus interlocutores: "atenção, estou levantando a dúvida, mas me mantenho no lado certo"...
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